Quarta-feira, 30 de junho de 2021 - 08h11
A inexistência de um projeto para o Brasil vem
da falta de união, que paralisa o planejamento e freia a governança com
polarização eleitoral até em anos não eleitorais. É também consequência do
desinteresse dos “ideológicos”, que rejeitam consensos para emergências. É
indecente que até uma questão de vida ou morte, como a pandemia, seja uma briga
de torcidas, enquanto problemas como a crise hídrica e a consequente ameaça de
apagão permanecem distantes da uma solução.
No preparo da Constituição de 1988 houve a
necessidade de buscar a equalização do desenvolvimento entre as regiões, para
que o Brasil deixasse de ser uma “Belíndia”, com metrópoles dotadas de bolsões
de riqueza dignas da Bélgica e grotões miseráveis semelhantes aos guetos dos
párias indianos. Décadas depois, a equalização ainda não aconteceu nem os
setores políticos dominantes, com suas brigas sem fim, conseguiram construir um
projeto de país.
Razões para unir a Nação contra emergências
não faltam, porque problemas sem solução causam desgraças. Os rios voadores, por
exemplo, levam riqueza ao Sul e Sudeste, mas ao se transformar em enchentes no
Norte vão se perder no Oceano Atlântico, onde não fazem diferença. O Brasil
precisa parar de se perder como a água que transborda onde não deve e falta no Sul
por fenômenos previsíveis e falta de planejamento.
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Novo
escritório
Com direito a uma enorme bandeira do Brasil
para exprimir seu patriotismo, o deputado federal Coronel Chrisóstomo inaugurou
seu novo escritório político na capital, situado no bairro São Cristóvão, na
estratégica Avenida Pinheiro Machado, via de ligação com bairros populosos,
como Jardim as Mangueiras, Cuniã e Esperança da Comunidade. O parlamentar está
se armando de unhas e dentes para reeleição, mesmo com desavenças políticas com
o atual governador Marcos Rocha. Ele deve apoiar Jayme Bagatolli (PSL) para o
Senado no pleito do ano que vem.
As
sondagens
O ex-prefeito de Porto Velho Carlinhos
Camurça está sondando partidos para disputar uma cadeira a Assembleia Legislativa.
A definição deverá ser anunciada nos próximos dias. O ex-alcaide foi vice do
saudoso Chiquilito Erse e quando assumiu deu conta do recado, o que possibilitou
depois sua reeleição para mais quatro anos. Na tentativa de disputar o governo
do estado de Rondônia caiu do cavalo e na última eleição que participou não logrou
eleição a Assembleia Legislativa quando projetava até ser presidente da Casa de
Leis com apoio de Ivo Cassol.
Bancada
do pó
Alguns parlamentares rondonienses foram
acusados de integrar a chamada bancada do pó no Congresso Nacional ao final dos
anos 80 e início da década de 90. Na época a então deputada federal Raquel
Cândido chegou a afirmar que expressiva parte da população estava envolvida no tráfico
de drogas no estado. Naqueles idos nem tanto, mas atualmente a coisa desandou
de vez. Nos bairros mais populosos cada esquina virou venda de papelotes de
drogas nas noites e madrugadas. As cracolândias se multiplicaram e as drogas estão
chegando cada vez mais aos estabelecimentos de ensino.
A mãe
da crise
Vem aí a mãe de todas as crises hídricas em
Rondônia nesta temporada cujo ápice ocorre em outubro. O rebaixamento do lençol
freático na região de Porto Velho já está se agravando. Numa cidade cuja metade
da sua população de 530 mil habitantes depende de poços caseiros é uma encrenca
das grandes. No Sul do Brasil a situação não é diferente. Por aqui, em
Ji-Paraná o Rio Machado na capital o Rio
Madeira baixam rapidamente, no Paraná, as cataratas do Iguaçu mais parecem cataratas
de um igarapé. É coisa de louco! Estão chegando dias difíceis também para a
produção de energia com o rebaixamento dos reservatórios.
Pode
rachar
Com a decisão do deputado federal Leo Moraes
(Podemos) disputar o Palácio Rio Madeira o conveniente seria o prefeito Hildon
Chaves disputar o Senado, caso realmente esteja decidido disputar cargo eletivo
em 2022. Um embate entre Leo Moraes e Hildon racharia o eleitorado de Porto Velho
e deixaria os dois fora de combate numa possível peleja com o governador Marcos
Rocha e postulantes do interior, como o senador Marcos Rogério (com base em
Ji-Paraná) e o empresário Jayme Bagatolli (com paliçadas fincadas em Vilhena).
Leo Moraes x Hildon Chaves seria um contrassenso para os dois.
Via
Direta
*** Sem
medo de cara feia da concorrência as redes de farmácia Santo Remédio, Ultrapopular
e FTP travam uma dura batalha pelo mercado emergente do ramo em Porto Velho *** Cada marca tem pelo menos dez unidades em Porto Velho e Candeias do
Jamari, cidade satélite da capital ***
Os vereadores e deputados estaduais de Porto Velho precisam se interessar mais
pelos problemas da cidade *** Vejam em que pé está a questão da rodoviária,
cartão de visitas às avessas que se arrasta há décadas. Também fecham os olhos
para problemas sanitários, como das feiras livres que funcionam, ao lado de
canais de esgoto, com fezes pululando ***
Está certo que muitos parlamentares contam com indicações de cargos nas esferas
municipais e estaduais, naquele velho sistema do toma lá, dá cá, mas não precisavam
ser tão vacas de presépio....
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