Terça-feira, 8 de março de 2022 - 08h10
Alguém
vai considerar paranoia, alguns dirão que é prevenção e muitos podem levar como
sugestão, mas faz muito sentido o artigo do coronel Marcelo Eduardo Anacleto
que ao analisar a anexação da Crimeia pela Rússia supôs que se o Brasil não
cuidar bem da integração das minorias indígenas correrá o risco de vê-las
apoiadas por potências estrangeiras a pretexto de autodeterminação, criando tensões
na estratégica Amazônia.
Nem
seria o caso da Rússia, que o governo crê alinhado à tese de que a floresta é
brasileira, mas do apetite das nações ricas que reivindicam a floresta como
patrimônio da humanidade. Apesar da má imagem atual, o Brasil tem apoio
suficiente para evitar que algum mestre da guerra seduza pobres povos indígenas
para enfrentar o Estado brasileiro. Mas da mesma forma que o Pentágono fez
planos para resistir a ETs do mal ou a um Apocalipse Zumbi, fazem bem nossos
estrategistas ao estudar todas as opções possíveis e até impossíveis de ataque
externo.
Não
custa lembrar que coisas antes consideradas impossíveis – a TV, chegar à Lua,
um computador cabível na palma de mão – foram tornadas possíveis pelo
desenvolvimento tecnológico. Não se antecipar às desgraças é a primeira grande
desgraça. Satisfazer as justas demandas dos povos da floresta, portanto, é a
tarefa a cumprir para conjurar o pesadelo da Amazônia invadida por marines,
chineses, russos ou ETs.
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A cooptação
A pandemia da covid enriqueceu muitos políticos
rondonienses, lideranças estaduais, municipais e federais e seus mentores do
alto escalão. Por este motivo temos um baita cooptação de políticos
proeminentes nas eleições estaduais em Rondônia envolvendo tantas lideranças a
preço de ouro. Está sobrando dinheiro da rapinagem para celebrar alianças consideradas
impossíveis até pouco tempo em nosso estado. Nos bastidores a formação de
chapas com custo tão elevado já não causa grande surpresa em vista dos bolsos
recheados dos saqueadores do dinheiro público.
Os escândalos
Mais
um escândalo com os recursos públicos em nossa aldeia, desta vez envolvendo
parlamentares que são investigados pelas autoridades policiais pelo
envolvimento cm falcatruas fruto de emendas com entidades de compinchas, na
base do rachachá, na base da rachadinha. Onde vamos parar, torcida brasileira?
Por isto que fica difícil de se punir políticos em Rondônia, são muitos os
envolvidos nos golpes e quando um deles é apertado pela justiça, ameaça abrir o
bico. Abrir o bico significa dizer que se o cara for cassado ele delata pelo
menos mais nove enrolados em falcatruas.
Baita disputa
A
promessa é de uma disputa empolgante ao Senado nas eleições 2022 em Rondônia.,
Vejam os principais nomes se movimentando pelo estado cogitados para a disputa
deste cargo cobiçado: 1- Empresário do agronegócio Jayme Bagatolli (PL-Vilhena)
2- Ex-senador Expedito Junior (PDT-Rolim de Moura) 3 – Ex-ministro da
Previdência Amir Lando (MDB-Porto Velho) 4 – Deputada federal Jaqueline Cassol
(PP-Cacoal) 5 – Ex-governador Daniel Pereira (Solidariedade-Cerejeiras) 6 –
Deputada federal Mariana Carvalho (PSDB-Porto Velho) 7- ex-governador Valdir Raupp (Rolim de Moura) 8 –Deputado
estadual e presidente da ALE Alex Redano (PSC-Ariquemes).
A fragmentação
Com
tantas postulações, teremos a maior fragmentação de votos já ocorrida em todos
os tempos nesta peleja por uma única cadeira, parecendo até um vestibular com
tantos candidatos entrando nas paradas. Esqueçam votações próximas aos 500 mil,
como já ocorreu em temporadas passadas com Valdir Raupp, Ivo Cassol e Acir
Gurgacz. A regionalização e o número das candidaturas vão tornar possível a
eleição nesta temporada com votação inferior aos 300 mil e neste patamar o sujeito
já será o cara, o recordista de votos na eleição. Em algumas regiões a
canibalização será muito grande. Veja abaixo.
A canibalização
A
maior canibalização desta campanha ao Senado vai ocorrer nas regiões do café
(polarizada por Cacoal), Rolim de Moura (Zona da Mata) e Cone Sul rondoniense,
cujo polo regional é Vilhena. Lá se enfrentam, Jaime Bagatoli (Vilhena), Expedito
Junior e Valdir Raupp (Rolim de Moura) e Jaqueline Cassol (Cacoal). E ainda tem
Amir Lando que bica bem naquele eleitorado desde os anos 80. Tem fazenda na região.
Esta pulverização de votos pode beneficiar postulantes lançados em outras
regiões, como as de Ji-Paraná, Ariquemes já que a canibalização também é grande
em Porto Velho.
Via Direta
*** Existe a possibilidade de pelo menos
três deputados federais entrarem na disputa por uma cadeira ao Senado. São
eles, Leo Moraes (Podemos-Porto Velho), Jaqueline Cassol (PP-Cacoal) e Mariana
Carvalho (PSDB-Porto Velho) *** Como se constata, teremos muitos congestionamentos
de postulantes regionais na temporada ***
Vamos ver se com a instalação de mais uma unidade da FTP na antiga sede do
Bradesco, nas cercanias da rodoviária em Porto Velho onde ficará instalada a
cracolândia naquela região *** A cada ano se constata que a política se
transformou num monumental balcão de negócios. As coisas são feitas de forma
escancarada e escandalosa *** E a coisa
está assim: o cara dá golpe em esquema de vigilância e marmitex hoje, muda de
ramo para água e esgoto no dia seguinte, tentando disfarçar a rapinagem. É
coisa de louco!
Quem manda no país é o Congresso Nacional, com seus deputados federais e senadores
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