Quinta-feira, 11 de novembro de 2021 - 09h48
Na mais prestigiada manifestação da Cop-26,
cúpula do clima realizada em Glasgow, na Escócia, o ex-presidente estadunidense
Barack Obama deu uma aula de sabedoria e humanismo. Primeiro ao propor que o
Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul passem a liderar o esforço mundial
por um clima saudável. Depois, por exortar os jovens a transformar raiva e
ansiedade em ações políticas.
Tirar das superpotências a liderança das
ações climáticas é uma novidade no cenário em que os EUA sempre se colocaram à
frente. Foi assim na corrida ao espaço, na Guerra Fria e nas intervenções
armadas em outras nações sob os mais variados pretextos. A invasão ao Iraque se
deu pela suposição falsa de que lá havia um arsenal com armas de destruição em
massa.
As pressões dos EUA e Europa sobre o Brasil e
as demais nações com porções amazônicas se desdobram na tese de que os
amazônidas têm em mãos uma “arma” de salvação em massa – a floresta – e não
estão sabendo usá-la. É uma tese muito forte e só pode ser vencida com a união
das nações amazônicas na liderança mundial por um clima adequado.
Por ora, o cenário mostra países atormentados
por brigas internas, com seus líderes tirando o corpo fora dos problemas, pondo
a culpa nos adversários ou em estrangeiros. Uma batata quente nas mãos da
juventude que Obama chamou para agir.
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Moro em
cena
Odiado pelos petistas do mensalão e pelos
bolsonaristas do Centrão, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro ingressa no
Podemos como uma possível terceira via contra as candidaturas do ex-presidente Luís
Inácio Lula da Silva (PT) e do atual presidente Jair Messias Bolsonaro
(PL). Moro vem com o discurso
anticorrupção, perdido tanto pelos petistas como pelos bolsonaristas nos últimos
anos e tem terreno fértil para crescer. Na disputa pela terceira via vai enfrentar
o novo JK, Rodrigo Pacheco, um Eduardo Leite em ascensão e o pedetista Ciro
Gomes com uma postulação já bem encorpada e com marketing eficiente.
O
esquartejamento!
No debate por mais qualidade na segurança
pública, o deputado estadual Geraldo da Rondônia (PSC-Ariquemes) defendeu a
necessidade de a Polícia Militar usar facões nas ruas e promover o
esquartejamento dos bandidos. Do jeito que a coisa anda em Porto Velho, não será
preciso tanto. Ocorre que os marginais – tem mais de 2 mil nas ruas com
mandados de prisão que não foram cumpridos no estado até agora- estão se
matando nas ruas pela disputa de pontos de venda de drogas. Ex-presidiarios
soltos ou foragidos combatem as facções antagônicas a balas.
Controle
absoluto
Com a prerrogativa de poder indicar todos os
candidatos a governadores nos estados e o controle absoluto do Diretório Nacional,
o presidente Jair Bolsonaro acena sua filiação ao PL de Waldemar da Costa Neto
no próximo dia 22, definindo assim um dos pilares das definições políticas do
cenário nacional para as eleições do ano que vem. O movimento nos partidos já é
grande para transferências em massa para a nova legenda visando reforçar o
projeto da reeleição bolsonarista. PL e PP os dois principais partidos do Centrão
vão sustentar a campanha.
Acontece
de tudo
Em Rondônia acontece de tudo. Tem até
ex-deputado usando tornozeleira se fazendo de pastor e tocando pregação em
igreja evangélica, falando do seu arrependimento das maracutaias. Mas o pastor
farsante não devolveu nada para os cofres públicos. Os presídios rondonienses
contam com muitos pastores evangélicos presos, a maioria por golpes aplicados
nas suas igrejas e padres pedófilos denunciados em suas paróquias pela
bissexualidade praticada com rapagões transformados em assessores. Passa o
tempo e o panorama não tem se alterado nos templos religiosos.
As
rachadinhas
Não espanta a impunidade dos políticos com a
prática das rachadinhas, que é a divisão do salário do seu funcionário com o contratante
do cargo comissionado ficando com a parte do leão. A rachadinha é desenvolvida
nas câmaras de vereadores, nas assembleias legislativas e no Congresso Nacional
há muito tempo. Foi trazida pelos portugueses ainda na colonização do Brasil,
quando os mandachuvas acertavam benesses com os caciques, como no caso do
nepotismo também introduzido nos primórdios. O cara-pálida casava com uma índia
e tinha direito a pelo menos dois guerreiros trabalhando para ele de graça.
Via
Direta
*** O
ano de 2021 foi de recordes de cheias nas calhas dos Rio Negro, Solimões e
Madeira no estado do Amazonas *** A preocupação
é que o fenômeno natural se repita em 2022 já que o Rio Negro começa a subir *** Os programas de regularização fundiária
estão meio engasgados na prefeitura de Porto Velho. Muitas reclamações no setor
chacareiro, que se transformou num bairro populoso nos últimos dois anos ***
O ex-deputado federal Lindomar Garçom (Progressistas) está no trecho mais uma vez
na tentativa de voltar a Câmara dos Deputados *** Também está na estrada, com boa estrutura, o ex-senador e
ex-ministro Amir Lando visando uma volta triunfante ao Congresso Nacional ***
Lando foi um dos melhores tribunos da Assembleia Constituinte de Rondônia e
também durante seu mandato no Senado.
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