Sexta-feira, 14 de abril de 2023 - 09h07
São
tímidos mas não desastrosos os dados da economia, a julgar pela inflação sob
controle. Menor índice desde janeiro de 2021, em março ela caiu para 0,71% e só
não foi menor por conta da pressão da gasolina. Difícil não ver na agricultura
uma contribuição decisiva para que o conjunto da economia nacional, mesmo se
arrastando, arraste-se para a frente.
O
arrasto, no setor do agronegócio, fica mais na conta da pecuária, como reflexo
da contínua queda de preços dos bovinos, que chega ao terceiro ano. Apesar do
freio, imposto por múltiplas causas, dentre as quais aspectos sanitários, a
guerra na Ucrânia e a situação geral do mundo, o agronegócio vai responder pelo
ingresso de R$ 1,25 trilhão na economia brasileira em 2023, com uma supersafra
que exibe um robusto crescimento de quase 9%.
Como
ajuda muito quem não atrapalha, seria recomendável fechar o bico antes de dizer
besteiras sobre os agricultores e trabalhar com resolutividade para capturar os
verdadeiros criminosos ambientais. Ligados aos tentáculos globais do crime
organizado, só quem comete crimes deve responder por eles.
Tão
importante quanto castigar os criminosos será retomar os muitos bilhões
surrupiados em tesouros da Amazônia para ter aplicação na infraestrutura da
bioeconomia e na promoção social dos povos da floresta. Dar pescoções em quem
queimou a casa não causará grande satisfação se ela não for reconstruída.
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As bordoadas
Só
foram aparecer as primeiras pesquisas já apontando o deputado federal Fernando
Máximo (UB) na ponteira pela prefeitura de Porto Velho que o ex-secretário de Saúde
de Marcos Rocha começou a receber bordoadas. É certo que em política não se chuta
cachorro morto, tampouco se acende vela para defunto ruim. Máximo está bem na
foto e a concorrência já encaminha todos os rojões para seu QG. Antecipar a
campanha não é conveniente para Máximo, pois sua posição de vanguarda desperta
acirramento. Já tem muito pau mandado lhe desferindo petardos.
As novelas
O município
de Guajará Mirim tem duas obras que se transformaram em verdadeiras novelas nos
últimos anos. Da parte do governo estadual a construção do Hospital Regional
cuja conclusão está sendo licitada novamente pela gestão do governador Marcos
Rocha. Da esfera federal a prometida ponte binacional sobre o Rio Mamoré que
não saí do papel e mantem expectativas da população há pelo menos três décadas.
O munícipio completou 94 anos recentemente e padece de investimentos para
voltar a crescer depois de uma década de paralisia.
A força da soja
O
plantio da soja se espraiou por todo estado de Rondônia e as estimativas da
Embrapa dão conta de um plantio de 500 mil hectares. Pensar que até alguns anos
o cultivo da oleaginosa se restringia a Vilhena e ao Cone Sul do estado. São
tantas áreas destinadas ao plantio de grãos que tem agricultores comprando
ovos, frango e hortaliças nas cidades. Não produzem mais hortigranjeiros. Muitas
cidades explodiram com a soja, seja Cascavel no Paraná, Barreiras na Bahia, Rondonópolis
no Mato Grosso e mais recentemente municípios do Maranhão e do Piauí. O cultivo
também cresce no Acre, Amazonas e Roraima.
Sob controle
Com
a indicação de Fabricio Jurado para presidir o Diretório Estadual do PSDB de Rondônia,
o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves, atualmente filiado ao União Brasil, já
garante uma legenda para disputar o governo estadual em 2026. A coisa não tem
mais eleição nos diretórios, os políticos atualmente se acertam com o Diretório
Nacional, no caso atualmente, com o presidente Nacional Eduardo Leite, e
assumem os partidos. Controlar o PSDB era uma necessidade, já que Hildon não
tem domínio sobre o União Brasil, sob comando do governador Marcos Rocha que
vai apoiar seu vice Sérgio Gonçalves a sua sucessão, rifando Hildão da aliança.
Nomes competitivos
Mesmo
mantendo um senador, no caso Confúcio Moura (Ariquemes), dois deputados
federais, Lucio Mosquini (Ouro Preto do Oeste) e Thiago Flores (Ariquemes), o
MDB está sem nomes competitivos para lançar nos principais polos regionais no
estado. Para a corrida as prefeituras. Na capital as opções seriam o deputado Jean
de Oliveira ou o ex-deputado Willians Pimentel, com dificuldades na decolagem.
Em Ariquemes Thiago Flores faz parte da aliança da prefeita Carla Redano, em
Ji-Paraná o prefeito Esaú Fonseca deixou o partido para ingressar no União
Brasil. Também em Cacoal, tradicional reduto do MDB, a legenda esta fraquejando,
o mesmo ocorrendo em Vilhena.
Via Direta
*** Conforme as estatísticas da Energisa,
os motoristas de Vilhena são os campeões de batidas em postes de energia. Trocado
em miúdos, ao meio da gauchada temos o maior indicie de “barbeiros” de Rondônia
*** O
ministro dos Transportes Renan Filho reconhece que nos últimos 10 anos ( portanto
nos governos Bolsonaro, Temer e Dilma) faltaram investimentos para melhorias nas
rodovias federais na região amazônica ***
Não e a toa que as estradas federais de Rondônia, Acre e Amazonas estão esburacadas
e a pavimentação da BR 319 não avança *** Na verdade, a União não cumpre os
compromissos assumidos nem em desastres naturais. Em 2014 deixou o então prefeito
Mauro Nazif na mão ao longo da cheia histórica do Rio Madeira.
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