Terça-feira, 14 de janeiro de 2025 - 07h50
A
BBC publicou em dezembro interessante reportagem apresentando a trajetória de
evolução pessoal e empresarial de Roberto Brito, um amazônida que passou de
predador da floresta, no embalo egoísta de ganhar sem pensar nas consequências,
a defensor da biodiversidade e de ganhar mais com ações positivas de benefício
coletivo. Obviamente não há mal nem vergonha no ofício madeireiro, pois se
trata de matéria-prima importante, desde que atendendo às leis e práticas
conservacionistas.
Acima
das palavras do moralismo ambientalista estão os números: uma conta que ganha em
reais e muito mais em futuro. Uma árvore com 300 a 400 anos, derrubada e
trabalhada por três a quatro dias, rendia à família cerca de 700 a 800 reais,
enquanto hoje, dedicado ao turismo, ganha mais que isso apenas levando um grupo
turistas para uma caminhada na floresta, consciente, saudável e vantajosa para
todos, sem despertar a ira de ninguém.
É
bom aproveitar o exemplo animador de Brito para propor um exemplo igualmente edificante
e multiplicador de sua atitude. Trata-se de não ficar só berrando contra o
desmatamento e as queimadas ou desperdiçando recursos do Estado para vigiar e
punir infratores, mas de criar modelos positivos que rendam mais que as
práticas ultrapassadas de exploração da biodiversidade da floresta. Como
ninguém queima nota de R$ 200, havendo opções melhores só loucos continuarão
nas más práticas.
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Tocando o terror
A
que ponto Porto Velho chegou. As facções criminosas tomaram conta da capital
rondoniense de uma vez com assassinatos de PMS e incêndios em ônibus, como
ocorre em outras capitais. Com escritórios do crime organizado montados nos
grandes conjuntos habitacionais, como Orgulho do Madeira e Morar Melhor – e
pelo menos mais dois conjuntos expressivos – os criminosos estão armados até os
dentes e desafiam as autoridades de segurança. O narcotráfico mostra sua cara,
todo seu poderio e reage as ações das autoridades de segurança que tardiamente
entraram em campo para conter uma situação que vem se agravando ano a ano em
Rondônia.
Nova estiagem
Com
ameaça de uma nova estiagem em 2025 na região amazônica, entidades, comerciantes
e a defesa civil dos estados da região Norte começam a se preparar. É o caso
das pequenas localidades ribeirinhas amazonenses e paraenses que dependem do transporte
de mercadorias nos rios que acabam ficando secos na estiagem não permitido o
trafego das embarcações. O inverno amazônico, que é o nosso período das chuvas,
chegou auge agora e deve se prolongar até o final de abril quando o chamado
verão entra em cena. Em 2024 Rondônia assistiu a seca do século e existem
previsões de uma nova estiagem brava para 2025.
Ajustando a equipe
O
prefeito Leo Moraes (Podemos), que nas legislaturas que participou foi o melhor
vereador, melhor estadual e destacado federal, vai confirmando nestas primeiras
semanas o prestigio adquirido nas funções legislativas, agora como administrador.
Ainda ajustando a equipe, e com projetos já em andamento nestes primeiros 100
dias de gestão, o novo alcaide se espicha para todo lado, priorizando o combate
as alagações e normalizando a situação dos postos de saúde onde faltava até
medicamentos essenciais. A transparência e inovações tem sido marcos inicias da
gestão.
Alguns desgastes
Mas
alguns desgastes iniciais são constatados na sua gestão. O primeiro deles,
inevitável, com as tempestades que alagaram novamente muitos bairros da cidade
e a chiadeira foi grande. Algo que não se resolve numa única gestão, vão umas
quatro boas gestões para que se resolva, já que os prefeitos não têm como controlar
o período das chuvas. Outro desgaste é decorrente da estruturação do seu corpo
de secretários e isto acontece com todos os prefeitos. Não tem como atender
todo mundo aliado e muitos daqueles que ficam de fora da gestão passam a virar
opositores.
Só pensa naquilo!
Na
esfera estadual, o governador Marcos Rocha (União Brasil), só pensa naquilo, a
partir de agora: sua eleição ao Senado e sê possível elegendo sua esposa, Luana
Rocha, a primeira dama à deputada federal e o mano Sandro Rocha a Assembleia
Legislativa. Para tanto já espicha programas populares, como a de refeições populares
estendido aos municípios do interior,
bem como um programa de moradias com preços mais acessíveis a população. Com
pagamento em dia dos servidores, fornecedores e mais ações populistas e fala
macia, meiga de bico doce, Rocha vai se garantindo.
Também senadores
Assim
como outros governadores que também foram senadores, casos de Valdir Raupp, Ivo
Cassol e Confúcio Moura – além de José Bianco que antes de governador foi
senador – Marcos Rocha vai montando seu clã político. Lembrando que Raupp foi bem-sucedido
em eleger sua esposa Marinha a Câmara dos Deputados, sendo bom na transferência
de votos, já Ivo Cassol não obteve sucesso na eleição da esposa Ivone ao Senado,
e Confúcio também não elegeu uma mana à Câmara dos Deputados. Ivo e Confúcio
foram pés frios com os familiares em eleições.
Via Direta
*** As viroses infestam neste início do
ano em Rio Branco, a capital do Acre, e em Porto Velho, a capital rondoniense.
São muitos casos ainda de gripes e até de Covid preocupando as autoridades
sanitárias ***
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dos petistas de ser uma puxadora de votos, para ampliar a bancada Lulopetista
nas eleições de 2026 *** A representante
tem base eleitoral em Ji-Paraná onde também já foi vereadora *** O bolsonarismo
rachou de uma vez e preocupa as lideranças conservadoras para a disputa do ano
que vem *** Com Jair Bolsonaro
inelegível, vários governadores, como Tarcísio de Freitas (SP) ícones da direita como Pablo Marçal e até
cantores populares como Gustavo Lima entraram no páreo.
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