Sexta-feira, 17 de novembro de 2023 - 08h24
Um
mundo melhor só seria possível se os povos, proprietários de terras e empresas
da Amazônia fossem adequadamente remunerados pela prestação geral de serviços
ambientais da floresta. Não se trata de uma utopia, pois esse mundo melhor é de
fato possível, seja por um exercício de lógica ou de economia.
Com
base em um estudo promovido por uma equipe de pesquisadores coordenada pelo
professor José Maria Cardoso da Silva, da Universidade de Miami, conservar 3,5
milhões de km² da floresta, área necessária para preservar suas funções
ecológicas, custaria de 1,7 a 2,8 bilhões de dólares anuais.
Se
maximizar o custo em 3 bilhões de dólares, que seria um excelente emprego dos
recursos, e confrontá-lo com os cerca de 3 trilhões de dólares já gastos na
guerra da Ucrânia inutilmente, e projetando ainda gastos elevadíssimos com a
futura reconstrução –, ficaria claro que são valores irrisórios, facilmente
disponíveis para os donos do mundo, nos governos e nas finanças.
Além
da impossibilidade de pôr preço e repor as vidas de milhares de jovens
ucranianos e russos tombados em mais essa loucura desumana, até em memória dos
que morreram sem razão e para satisfação mínima de suas famílias, a relação
custo/benefício de aplicar tais trilhões na regeneração do clima mundial seria equivalente
a tornar a Terra o paraíso com o qual todas as religiões sonham sem conseguir
concretizar.
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As paternidades
Escolhido
pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, para ser seu homem de confiança em Rondônia,
o senador Confúcio Moura (MDB) tem se transformado no porta voz do Palácio do
Planalto no anuncio das grandes obras para o estado. Foi assim com as obras do
PAC rondoniense, com a licitação da ponte binacional em Guajará Mirim com
recursos incluídos no orçamento da União pelo próprio parlamentar e agora ao comunicar
a concessão da Rodovia Marechal Rondon, a nossa BR 364, ligando Porto Velho a
Vilhena, numa extensão de quase 750 quilômetros. Confúcio é o cara.
Olho clinico
Com
olho clíníco para a projeção de novas lideranças, o ex-senador Expedito Junior,
mentor do lançamento do empresário Ivo Cassol (que depois virou prefeito, governador
e senador) e de Hildon Chaves (prefeito eleito e reeleito na capital) se
prepara para projetar mais um nome nas pelejas eleitorais rondonienses. Desta
vez, pelo PSD, com o ex-conselheiro Benedito Alves, que já está animado para
disputar o prédio do relógio. Conhecido como um escorpião no passado, nos dias
de hoje é ele a vítima dos punhais da traição. Levou um pé de Cassol e depois
de Hildon Chaves, seus ex-pupilos.
Na história
Ainda
falando em termos da trajetória de Expedito, quando ele esperava apoio de
Cassol para disputar o governo, Ivo preferiu perder a eleição apoiando João
Cahula do que se alinhar com seu até então aliado. No caso de Hildon Chaves, a
mesma coisa, quando Expedito precisou do apoio do alcaide que era até seu sócio,
para disputar uma cadeira ao Senado, Chaves farejou que esta união era uma furada e caiu fora da
aliança. Não é preciso nem relembrar, que Cassol e Hildon se deram bem e
Expedito acabou se ferrando. Mas não está morto quem peleia, como dizem os
gaúchos. Expedito já está pronto para novas jornadas.
As comemorações
Com
a faísca atrasada, a Assembleia Legislativa de Rondônia começa a comemorar
neste mês de novembro os 40 anos da primeira constituição do estado (promulgada
em agosto de 1983). Dos principais artífices da Carta Magna, permanecem ainda
vivos e fortes os então deputados constituintes, o presidente José de Abreu
Bianco (PDS-Ji-Paraná), Amir Lando (MDB-Porto Velho), Tomás Correia (MDB-Porto
Velho), sendo que o relator Amizael Silva (PDS-Porto Velho), já falecido, assim
como parlamentares expoentes como Ronaldo Aragão (MDB-Cacoal). Jacob Atalah
(PDS-Porto Velho), Cloter Motta (MDB-Porto Velho), João Dias (MDB-Ji-Paraná), Jô
Sato (PDS-Colorado), entre outros
Nosso turismo
Com
o Complexo Turístico Histórico da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, nossa maior referência
turística ainda com as portas fechadas por imbróglios entre a prefeitura de
Porto Velho com as esferas federais, a gestão do prefeito Hildon Chaves promove
um evento sobre turismo em Porto Velho no decorrer da semana que vem. Em Rondônia,
o turismo engatinha. Nada ajuda. Com péssimo
atendimento nos restaurantes, e nas lojas fica difícil de garantir novas
visitas de turistas, ainda mais com o preço das passagens aéreas inacessíveis e
com Manaus e Belém com melhores atrativos para o turismo nacional e
internacional.
A temperatura
Que
aldeão de Porto Velho seria capaz de imaginar, que nossa amada terrinha, alvo
de um calor dos infernos nesta temporada já curtiu frio de 7,4 graus nas
costas? O evento aconteceu em julho de 1975. Lembro que foi um ano que nevou no
sul do País, os cafezais do Norte do Paraná foram dizimados com a chamada
“geada negra”, abrindo a corrida de migrantes para cá, principalmente em cidades
como Vilhena, Cacoal, Ouro Preto, Ji-Paraná e Ariquemes. As estatísticas
levantadas apontam para a temperatura mais elevada na história da capital rondoniense em agosto de
1969, com 40,9 graus.
Via Direta
*** Nesta entressafra estamos consumindo
bananas maçã e nanica procedente da Bahia em alguns supermercados *** Porto Velho padece
pela falta de um cinturão verde produzindo hortifrutigranjeiros. Não fosse a
zona ribeirinha nem melancia tinha no comercio local *** Trocando de saco para mala: que gangorra é esta prefeitura de
Candeias do Jamari. Com a posse de Aussomir Almeida já é o terceiro prefeito em
um ano. Coisa de louco *** O Expresso Porto ficou sem recursos do PAC e com
isto sua conclusão será adiada. Era uma obra prioritária desde a década passada
*** E mais um adiamento da inauguração
da reforma da EFMM. Até quando?
Importantes causas rondonienses não foram para frente nos últimos anos
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