Terça-feira, 14 de dezembro de 2021 - 09h32
Com
o desenvolvimento de milhares de novas frentes de pesquisa já se tornou
fenômeno corriqueiro os cientistas se deparando surpresos com alguma das
maravilhas da Amazônia que ainda permaneciam desconhecidas, como interessantes fungos
luminescentes que são como que vagalumes plantados.
Descobertas
assim animam os defensores da floresta a intensificar os esforços pela preservação,
mas tais lutas precisam ser levadas com responsabilidade. Legítimas, é até justificável
que pressionem o governo a ser mais verdadeiro e eficaz na proteção ambiental,
mas não é aceitável que prejudiquem a economia nacional em processos cujas
origens se assemelham à asfixia econômica de Cuba: começam pressionando o
governo e quando este alega soberania partem para boicotes e ameaças.
Estudo
do professor Raoni Rajão (UFMG) apontou que as exportações de um quinto da soja
brasileira estarão sob risco se forem aprovadas na Europa regras restritivas
até a produtos provenientes de desmatamento legal. Justifica-se a pressão sobre
marcas de moda que usam couro vindo de áreas criminosamente desmatadas, mas o
jogo fica pesado quando senadores estadunidenses pretendem criar problemas ao
Brasil por não gostarem da vinculação do presidente brasileiro Jair Bolsonaro
com o vencido ex-presidente Donald Trump. Tudo tem limite. Uma nação não pode
ser prejudicada por melindres políticos.
.......................................................................................
Os governadores
O
estado de Rondônia vai eleger em 2022 seu décimo governador pelo voto direto.
Até então, desde os idos do Território Federal, eles eram nomeados, como Jorge
Teixeira (PDS) e Ângelo Angelim (MDB). O primeiro governador do estado eleito
pelo voto direto foi o goiano Jeronimo Santana (MDB) em 1986 (que também foi o
primeiro prefeito pelo voto direto de Porto Velho na era estado). O segundo
govenador eleito foi o rondoniense Oswaldo Piana em 1990, e no pleito seguinte,
de 1994 foi a vez do catarinense Valdir Raupp, em 1998 o paranaense José de
Abreu Bianco. Veja os demais abaixo.
Voto Direto
Em
2002 foi ungido pelas urnas o catarinense Ivo Cassol, sendo o primeiro reeleito,
no pleito de 2006. Na eleição seguinte, em 2010, o goiano Confúcio Moura que também
foi reeleito em 2014. O nono governador eleito pelo voto direto foi o nosso atual,
o carioca Marcos Rocha, em 2018 que pleiteia a reeleição no ano que vem. A eleição
mais marcante foi a de Ivo Cassol em 2006 que enfrentou e derrotou a maior
coalizão de oposição já feita neste estado, juntando no mesmo balaio quase
todos os partidos unidos na tentativa de tirar Ivo do poleiro. Inesquecíveis
também a reviravolta de Raupp sobre Chiquilito em 1994 e as viradas de Confúcio
Moura na década seguinte.
Ninho de lideranças
Desde
as primeiras eleições gerais do estado em 1982, a Assembleia Legislativa de Rondônia
tem sido o grande ninho de lideranças políticas. De lá emergiram dois governadores,
que foram presidentes do legislativo estadual: o médico Oswaldo Piana Filho (em
90 com base eleitoral em Porto Velho) e o advogado José de Abreu Bianco (em
1998, com domicilio eleitoral em Ji-Paraná). Também despontaram senadores como
Ronaldo Aragão (Cacoal), Amir Lando (Porto Velho) e Ernandes Amorim (Ariquemes).
Da casa de leis foi eleita uma verdadeira penca de prefeitos e deputados
federais até nos dias de hoje.
A predominância
Por
contar com uma predominância do eleitorado do estado, já que dois terços dos eleitores
estão radicados no interior, a maioria dos governadores eleitos até agora são
da roça. Não é a toa que os favoritos para a peleja de 2022 são interioranos,
os ex-governadores Ivo Cassol (Rolim de Moura) e Confúcio Moura (Ariquemes). Vilhena
já teve seu governador, Ângelo Angelim nomeado em 1985. Dos polos regionais
mais importantes de Rondônia apenas Cacoal – esteve mais perto da façanha com
Divino Cardoso que desistiu da empreitada – não elegeu governador.
Levaram pau
Outra
curiosidade sobre as eleições em Rondônia é que todos os ex-prefeitos da
capital que disputaram o então Palácio Presidente Vargas levaram pau. Seja prefeitos
advindos dos idos do Território Federal como Odacir Soares e Jacob Atalah, ou
já na era estado, como José Guedes e o saudoso Chiquilito Erse, ou Carlinhos Camurça.
Guedes depois de prefeito tinha sido um recordista de votos a deputado federal,
com quase 60 por cento dos votos da capital e não vingou. Chiquilito era um
verdadeiro ídolo, mas pegou virada na
fracassada aliança Rondônia com Fé. O próximo a se arriscar, pelo jeito é Hildon
Chaves (PSDB) com a missão de quebrar este tabu.
Via Direta
*** Nesta quinta-feira, dia 16, o grande
dia da eleição da Associação Rondoniense de Municípios-AROM com dois
candidatos. Na situação o atual presidente Celio Lang, na oposição o prefeito professor
Ribamar, de Colorado do Oeste *** Os dois lados com cartas na manga e otimistas
numa grande vitória. Vamos ver quem tem razão nas estimativas proferidas *** Com apoio da Assembleia Legislativa os
garimpeiros estão criando asas para se instalar no Rio Madeira nos arredores de
Porto Velho e nos distritos. A recente audiência pública turbinou as expectativas
da categoria ***A decoração natalina em 2021 está resumida a região central
da capital por contenção de despesas, mas se vê alguma coisa em outros bairros
também por inciativa de famílias mais tradicionais.
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri