Segunda-feira, 13 de dezembro de 2021 - 09h44
Há
verdades que permanecem ocultas e só a inspiração de gênios ou a transpiração
de pesquisadores dedicados consegue trazê-las à tona. No caso dos tijolinhos
feitos de ar pelo inventor indiano Angad Daryani, o gênio e a dedicação se
somaram à asma que o afligia para um feito que se fosse prometido poderia
levá-lo ao rótulo de louco: criar produtos sólidos tirando a matéria-prima do
ar. Se para Karl Marx “tudo que é sólido desmancha no ar”, solidificar o ar foi
natural para Daryani ao captar fuligem e partículas poluentes espalhadas na
atmosfera para produzir com sucesso ladrilhos usados na construção civil.
O
problema que mais polui a imagem do Brasil é o desmatamento da grande floresta
tropical. Na Amazônia estão a saída para o apocalipse climático e as riquezas
que vão dar um fim à situação de pobreza e atraso em que o país se encontra,
depois de cair na armadilha da renda média e perder o bônus demográfico. A
pergunta-chave que o mundo faz é: por que o desmatamento criminoso só aumenta
se o futuro da humanidade e a prosperidade do Brasil dependem da floresta?
Quem
chegou enfim à resposta-chave foi o ministro Carlos França, das Relações
Exteriores, ao afirmar que o desmatamento está conectado a outros crimes, como
infrações trabalhistas, evasão fiscal e lavagem de dinheiro. É, disse ele ao
jornal Financial Times, “um assunto
de polícia”. Agora já se sabe.
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As especulações
Especula-se
desde já as dobradinhas ao Senado dos candidatos ao governo em Rondônia. Do
mandatário Marcos Rocha (base Porto Velho) a aposta é no presidente da Assembleia
Legislativa Alex Redano (Ariquemes). Do ex-governador Ivo Cassol (Rolim de M
oura) a preferência recai sobre o deputado federal Leo Moraes (Porto Velho).
Com relação a Marcos Rogério (Ji-Paraná) seu companheiro de chapa ao Senado já está
definido há muito tempo: o ex-senador Expedito Junior (Rolim de Moura). Já o
ex-governador Confúcio Moura (Ariquemes) sinaliza para ter como seu candidato
ao Senado, o ex-senador Valdir Raupp (Rolim de Moura).
Pardais orfeões
Como
pardais orfeões ao Senado de candidatos ao governo estão alguns nomes de proa na política rondoniense. Jayme Bagatolli
(Vilhena), possivelmente ingressando no PL de Jair Bolsonaro, ainda não escolheu
um candidato a govenador para chamar de seu, mas não será o atual governador Marcos
Rocha de quem se tornou adversário. Também o ex-ministro da Previdência Amir
Lando ainda carece de um acordo para celebrar dobradinha. Os entendimentos
devem se aprofundar neste início de janeiro correndo até o início da janela partidária
aberta em março.
Porteira aberta
Rondônia
se transformou nos últimos anos numa porteira aberta para o narcotráfico,
descaminho, tráfico de armas e de de insumos agrícolas. Seja pelos rios Mamoré
e Guaporé, de Costa Marques a Guajará Mirim, ou pela BR 364 da ponta do Abunã
até Vilhena e até no espaço aéreo a coisa degringolou de vez. Não bastasse ter
aumentado os roubos de maquinários nas fazendas e sobremaneira de caminhonetes para
serem trocadas por cocaína e armas na região fronteiriça de Guajará Mirim com a
Bolívia. A polícia trabalha, mas a coisa é como enxugar gelo. Tem passado boi,
passado boiada.
Uma dúzia
Já temos pelo menos uma
dúzia de possíveis pré-candidatos a presidência da Republica. A fragmentação de
votos colabora com a polarização iniciada pelo atual presidente Jair Messias
Bolsonaro e o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva para a eleição do ano que
vem e pelo menos dois nomes já se destacaram para a chamada terceira via: O
ex-ministro Sérgio Moro (Podemos) e o ex-governador Ciro Gomes (PDT). Também
buscam a condição de terceira via o governador de São Paulo João Dória (PSB), a
senadora Simone Tebet (MDB), o presidente do senado Rodrigo Pacheco (PSD).
Temos uma oposição bem fragmentada.
Ações tímidas
Existe uma tímida ação
conjunta entre o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves e o govenador de Rondônia
Marcos Rocha pela construção do novo terminal rodoviário tão reclamado pela
população. A grande verdade é que a
coisa anda em ritmo de corrida de tartarugas. Para se ter uma ideia da coisa, ainda não existe
sequer um local definido para o novo projeto. Lembrando que a área escolhida
ainda vai necessitar de licenças ambientais - que demoram uma enormidade para
liberação. Por conseguinte, não podemos contar com uma nova rodoviária tão cedo
nestas paragens.
Via Direta
*** Enquanto que a covid volta a
incomodar em Rondônia as esferas municipais e estaduais de saúde também voltam
a se trombar com comportamentos diferentes para o enfrentamento da pandemia *** No Poder Legislativo estadual ainda falta a
aprovação do orçamento anual para a Assembleia Legislativa entrar em recesso e o
afastamento do deputado Geraldo da Rondônia foi chutado para o ano que vem *** Em todos os casos de cassações de
mandatos a casa de leis de Rondônia catimba o jogo em favor dos infratores *** No
episódio das propinas envolvendo o deputado Lebrão (MDB-São Francisco do Guaporé)
o Poder Legislativo sequer se pronunciou na Comissão de Ética criada ***. E assim caminha a humanidade. Todo mundo se
fazendo de “gato morto”...
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