Sexta-feira, 5 de novembro de 2021 - 09h54
A
tecnologia, com os avanços e novos recursos que proporciona em todos os campos,
é a aposta mais segura no combate ao crime – e também à prevaricação, doença
que ataca servidores públicos e eleitos esquecidos dos compromissos assumidos
com o eleitor. Venceu, por exemplo, a aposta no Programa Brasil MAIS (Meio
Ambiente Integrado e Seguro), que analisa por imagens de satélite os movimentos
em áreas de atuação do crime organizado, indicando também sinais de danos
ambientais. Um ano depois de entrar em operação, a plataforma introduzida pelo
Ministério da Justiça e Segurança Pública apresentou um saldo excelente em mandados
de busca, prisões, multas, apreensões e reparações por danos ambientais, que
incluem bloqueios de bens dos infratores.
Uma
nova aposta, também muito promissora, é o emprego de ferramentas de
geoinformação e sensoriamento remoto para avaliação de obras públicas. Rapidez
e simplificação são as chaves para drones e vants (veículos aéreos não tripulados)
que facilitam o acompanhamento dos serviços executados.
Ficará
mais simples e rápido monitorar grandes áreas em curto tempo e obter dados
sobre as condições dos canteiros para a tomada imediata de decisões. As mães têm
“passarinhos” psicológicos que lhes contam as travessuras dos filhos. Os drones-fiscais
vão dar conta de quem faz corpo mole no serviço.
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Apoio disputado
Pelo
fato de Rondônia ser um dos estados mais bolsonaristas do Brasil, como revelaram
as eleições de 2018, o apoio do presidente Jair Messias Bolsonaro para a
eleição ao governo do estado é bastante disputado nestas bandas. São pelo menos
quatro candidatos ao CPA Rio Madeira se dizendo bolsonaristas: 1- O governador
Marcos Rocha (União Brasil) 2- Senador
Marcos Rogério (União Brasil) 3-Ex-governador Ivo Cassol (PP) 4- Deputado
federal Leo Moraes (Podemos). É um segmento rachado, como se vê, mas quem vai
levando a melhor nesta corrida é o coronel Marcos Rocha. Abaixo a situação de
cada um.
Marcos Rocha (UB)
Ao
derrotar o senador Marcos Rogério na disputa pelo controle do União Brasil em Rondônia,
o atual governador Marcos Rocha
ganhou
força e conseguiu unir no mesmo palanque a maior parte das lideranças locais no
novo partido. Com isto tem favoritismo e larga na frente na disputa pelo apoio
do presidente na eleição em 2022, um candidato natural a reeleição que esteve
desde o início da campanha de Bolsonaro em 2018 quando jamais se imaginava que
o atual mandatário chegaria ao pódio. É bolsonarista raiz, mesmo enfrentando
alguns revoltosos que devem entrar no PP.
Marcos Rogério (UB)
Como
perdeu o mando do novo partido, o União Brasil, resultado da fusão do PSL com o
DEM, para Marcos Rocha, o senador Marcos Rogério terá que buscar outra legenda
para entrar na disputa ao governo de Rondônia. Se o presidente Bolsonaro entrar
no PP, o democrata terá resistência de
um outro candidato em Rondônia, o ex-governador Ivo Cassol. O PP rondoniense é
assediado também por um outro grupo bolsonarista, liderado pelo deputado federal
Coronel Crisóstomo. Restaria a Rogério, o PL, outra sigla cogitada pelo
presidente para chamar de sua nas eleições do ano que vem como alternativa. No
meio evangélico bolsonarista o senador democrata tem a dianteira.
Ivo Cassol (PP)
Embora
seja o grande favorito nas eleições ao governo de Rondônia, o ex-governador Ivo
Cassol (PP) entra fragilizado na peleja com Marcos Rocha e Marcos Rogério pelas
bênçãos do atual presidente no pleito do no que vem. Ocorre que Cassol ainda
depende da justiça para ser liberado para a contenda e o resultado das suas
apelações até agora não foram positivas e com isto não há segurança na sua
postulação. Com esta condição de incógnita, o ex-governador perde terreno para
os adversários do segmento e pode ficar até sem o controle do PP almejado por
dissidentes bolsonaristas de Rondônia.
Leo Moraes (Podemos)
Outro
candidato devoto de Jair Messias declarado, o deputado federal Leo Moraes (Podemos)
fica prejudicado nesta peleja entre bolsonaristas para alcançar o apoio do presidente.
Ainda mais que seu partido, o Podemos, está recebendo justamente a filiação do
juiz Sérgio Moro, adversário do Palácio do Planalto. Permanecendo no Podemos,
não terá a mínima chance de se abrigar no guarda-chuva presidencial se vendo
obrigado a buscar uma nova legenda para
disputar o governo estadual.
Via Direta
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