Sábado, 29 de agosto de 2020 - 07h35
À
parte preferências viscerais ou melindres pessoais, é difícil não dar razão à
chinesa Huawei, que, sensatamente, defende a parceria público-privada para
acelerar a conectividade na Amazônia, avaliando que sem ela não haverá o
desejado desenvolvimento sustentável, empacado numa teia de preconceitos,
ignorância, desinformação e radicalismos.
Carlos
Roseiro, diretor de soluções integradas da Huawei Brasil, aponta que cada 10%
de penetração da banda larga implica 1,38% de crescimento do PIB. “Pensar em
uma região que quer ser sustentável do ponto de vista ambiental e econômico
exige pensar em conectividade”, diz ele.
A
Amazônia foi muito roubada e é justa a preocupação com a distopia da ocupação estrangeira,
desde que não chegue a absurdos. Quando o general Ernesto Geisel reatou
relações com a China, em 1974, sinalizou para uma política externa
independente, mas recebeu uma saraivada de ofensas malucas. Uma delas, a intenção
de “implantar” o comunismo no Brasil, coisa que nem a China jamais teve. Se
estabelecer relações com um país fosse adotar seu sistema, hoje o Brasil seria uma
Suíça.
Loucuras
e tolices à parte, o Brasil precisa de capital para dar conta de seus grandes
desafios, como expandir a infraestrutura e gerar renda aos povos da floresta
com um mínimo de estrago. Soberania com parceria, mais que rima, é solução.
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Dois turnos
Está
cada vez mais evidenciado que o município de Porto Velho terá eleição em dois
turnos tendo em vista o elevado número de candidatos fragmentando os seus 330
mil eleitores. Com o prefeito Hildon Chaves (PSDB) e os deputados federais Leo Moraes
(Podemos) e Mauro Nazif (PSB) sinalizando desistência da peleja da prefeitura
em 15 de novembro, vamos ter um outro cenário para a disputa. E com mais de 20
candidatos fica difícil até de fazer pesquisa. Portanto, um pleito bem imprevisível.
Os herdeiros
Mas
algumas coisas já são possíveis de detectar neste pleito. Vinicius Miguel (Podemos)
e Fabricio Jurado (Democratas) são “herdeiros” dos eleitores de Leo Moraes, que
até então considerado o favorito na capital. Nesta peleja, Vinicius Miguel vai
levando vantagem na herança. Nos votos bolsonaristas estão envolvidos o
sargento Eyder Brasil (PSL), Cristiane Lopes (PP) e Lindomar Garçom (Republicanos).
Deste segmento mais a direita, Garçom teve a melhor largada.
A rejeição
Ontem
falei da baixa rejeição de alguns candidatos em Porto Velho, um fato que pode
favorece-los na reta final. Os candidatos de ponteira, casos de Leo Moraes
(Podemos), Mauro Nazif (PSB) tem rejeição e o próprio prefeito Hildon Chaves
(PSDB) tem sua parcela de rejeição, mas também conta com aprovação alta.
Descontando estes três que até agora não saíram da moita, o ex-deputado federal
Lindomar Garçom (Republicanos) tem a rejeição mais elevada comparada aos demais
20 candidatos. No entanto também pontua alto e em condições de seguir em
frente.
As comparações
Em Porto
Velho os prefeitos e governadores gostam de se comparar com aqueles que marcaram
época no governo do estado caso de Teixeirão e no Palácio Tancredo Neves, que
foi sede da prefeita de Porto Velho durante décadas, Chiquilito Erse.
Teixeirão, com apoio do governo militar dotou Rondônia das condições de
infraestrutura necessárias para se transformar o território em estado.
Chiquilito tocou grandes avenidas, como a Kennedy que virou Jorge Teixeira e a
Rio Madeira, que depois levou seu nome. Remodelou praças, criou o Parque
Ecológico e deixou um legado de obras importantes.
Haja maconheiros!
Só
nos primeiros meses do ano foram apreendidas nas estradas federais quase 200
toneladas de maconha oriundas do Paraguai e do Peru. Parte da erva destinada
para a grande “Ceasa” de abastecimento de drogas da região Norte que funciona
em Rondônia. Recebemos (... os traficantes, né) maconha dos países vizinhos e distribuímos
a cocaína proveniente da Bolívia e da Colômbia –juntamente com armas pesadas -
vias rodoviária e aérea para os morros do Rio de Janeiro e Belo Horizonte e as
favelas de São Paulo, etc, etc.
Via Direta
*** Com mais tempo para se dedicar aos
golpes com a pandemia, os marginais aprimoraram suas farsas *** Em Porto Velho
temos muitos casos de vendas fake de carros, motos, portões eletrônicos e
usurpação nas contas bancárias *** E
haja patos! Eu também fui um (!) com a conta invadida, mas o BB me restituiu o
que foi desviado *** Com o pico do coronavírus já atingido agora as estatísticas
poderão baixar. Só que com as eleições e as provas do Enem é provável que venha
uma segunda onda da covid para nos atazanar *** É melhor os coveiros do Tonhão
se preparar preventivamente abrindo mais covas para atender novas vítimas
da pandemia *** Se cuidem, mantenham distanciamento, usem a máscara e
suplico para que os diletos caras-pálidas não sejam beneficiados com a nova ala de covas *** O Cemitério Santo Antônio já está entulhado de vítimas da covid. É
coisa de louco, centenas de almas urrando contra a falta de planejamento,
eficiência e sanidade dos políticos.
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