Quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023 - 08h30
Maldade
de início de governo é o que há de mais temível – já se nota o mercado temendo
o fantasma de um Banco Central sem autonomia –, tanto quanto as bondades por atendimento
a promessas de campanha são puro mel para os olhos e o paladar. Mas por vezes
as “maldades” são contingências emergenciais necessárias e as “bondades” não
passam de marketing.
É
preciso discernimento para vencer a polarização que por um triz não arrastou o
Brasil de volta ao lamaçal das republiquetas golpistas. No caso da autonomia do
BC, não gostar dela, como o presidente Lula não gosta, não significa que seja
dispensável. Lula não é ditador: terá que se adequar às dificuldades de um
mundo em crise e em guerra. É com as bondades que as coisas se complicam. Diante
dos sacrifícios, cada qual se mexe para defender o próprio pescoço, mas as bondades
levam a baixar a guarda e dissolver a pressão.
Houve
festa em torno da criação da Secretaria Nacional de Bioeconomia dentro do
Ministério do Meio Ambiente, mas, só para abrir o debate, é preciso ter cuidado:
sempre que aparece uma secretaria ou Ministério exclusivo para um tema, o resto
da burocracia relaxa e desativa o que fazia. A bioeconomia não pode ser
periférica no Ministério do Meio Ambiente. Por isso não se pode baixar a guarda.
A bioeconomia é o caminho nacional para vencer a pobreza e o atraso. Não é
questão subordinada. É central.
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Os ajustes
Se
na prefeitura de Porto Velho, o alcaide Hildon Chaves (União Brasil) já iniciou
seus ajustes visando suas pretensões políticas futuras, a partir de hoje se
esperam anúncios do governador Marcos Rocha, incluindo pelo menos dois
deputados federais que deixaram os cargos, numa minirreforma administrativa. Hildon
se ajusta para disputar o governo do estado em 2026, já o governador Marcos
Rocha fazendo uma dobradinha com ele ao Senado. Como candidatos de ponteira vão
receber muitas pedradas desde já, embora não confirmem o pacto político da
dobradinha que é tão corrente na opinião pública.
Nova legislatura
Com
a posse dos deputados estaduais eleitos e reeleitos, começa a 11ª Legislatura
da Assembleia Legislativa. Sendo 11 reeleitos e 13 parlamentares eleitos pela
primeira vez, a casa de leis se renova e concentra expectativas num parlamento
mais independente quanto ao Poder Executivo. Raros deputados exercem
fiscalização – e olhe que problemas existem de sobra, principalmente na saúde e
segurança púbica – e no âmbito do funcionamento da sua Comissão de Ética para
punir colegas faltosos, a ALE tem se revelado um fracasso.
Pela meritocracia
Dos
deputados estaduais eleitos que tomaram posse ontem, um merece uma especial
atenção, pelo critério nas contratações, o delegado Lucas Torres (PP-Buritis).
Não foram pelos critérios políticos de contratações, foram admissões por índices
técnicos, através de currículos analisados. Isto significa que não terá risco
de ter na sua equipe contratado meliantes – principalmente ligados ao tráfico
de drogas - como ocorreu em legislaturas anteriores em episódios que
desmoralizaram o Legislativo rondoniense.
Clãs políticos
Os
antigos clãs políticos rondonienses também reduziram sua força na nova
legislatura da Assembleia Legislativa de Rondônia. Se constata que os clãs dos
Muletas (Jaru), Amorins (Ariquemes), dos Expeditos (Rolim de Moura) não
elegeram representantes, tanto na esfera estadual como no plano federal. No
entanto, novos clãs estão surgindo nas paradas com lideranças emergentes: Dos
Redanos (Progressistas-Ariquemes), dos Chaves (União Brasil -Porto Velho), dos
Lebrões (União Brasil -São Francisco). Alguns prefeitos bem avaliados não conseguiram
formar seus clãs elegendo parentes, casos dos alcaides de Jipa e de
Cacoal,
O agronegócio
Criada
ainda no governo Confúcio Moura, idealizada pelo então secretário da Agricultura
Evandro Padovani, inspirada nos grandes eventos do agronegócio de Ribeirão Preto
(SP) e Cascavel (PR), a 10ª Rondônia Rural Show será realizada de 22 a27 de
maio em Ji-Paraná. Se trata do maior evento rondoniense no segmento, que no
decorrer do tempo foi internacionalizado. Durante sua realização o comércio
lojista e o setor hoteleiro, bares e restaurantes, vicejam não só na capital da
BR, mas também nas cidades adjacentes, tamanho movimento de visitantes.
Via Direta
*** Foram 22 senadores deixam os cargos
na abertura de mais uma legislatura do Senado; Alguns não disputaram o pleito,
outros desistiram ou não concorreram *** Ao meio de tudo isto, José Serra, ex-governador
de São Paulo que disputou a presidência da Republica na década passada *** Em Rondônia é a violência que preocupa.
Cresce geometricamente o número de assassinatos em Porto Velho e a capital
rondoniense se tornou numa das capitais mais violentas do País tal índice de
criminalidade, *** Como se sabe a Assembleia Legislativa abre nova legislatura
com uma baita renovação dos quadros na casa de leis *** Com pavor desta renovação, já prevendo piora na situação, a Câmara
de Vereadores de Porto Velho aumentou de 21 para 23 o número de representantes
no pleito de 2024.
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