Quinta-feira, 14 de outubro de 2021 - 08h12
Depois de muitos tiros nos pés com as
desastradas práticas dos ex-ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e
Relações Exteriores, Ernesto Araújo, a ministra Tereza Cristina, da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, apertou a tecla certa para medicar as feridas abertas
e evitar que gangrenem.
Como em bela jogada de vôlei, ela cortou uma
bola perfeita levantada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil
(CNA). Em documento relativo às negociações da 26ª Conferência das Partes sobre
Mudanças Climáticas (COP26), em novembro, a CNA propôs definições objetivas
sobre mercado de carbono, plano de ação avançado para a agricultura, recursos para
cumprir o Acordo de Paris, meios para promover as adaptações e a resolução do
grande nó político: produção e preservação pautadas pela ciência e legalidade,
o que equivale a não mais negar a ciência nem rasgar as leis.
Tereza Cristina fez a síntese perfeita ao
afirmar que o agro pode atuar na descarbonização ativa e no enfrentamento do
aquecimento global mantendo sua competitividade e bancando a segurança
alimentar mundial. Enfim, não se trata só do ideal – mitigar as emissões do
efeito estufa e descarbonizar as cadeias produtivas –, mas de definir condições
práticas para isso. O remédio se completa com a proposta de “crescimento
econômico inclusivo”, fator central para criar uma nova imagem para o país.
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Mais
usinas
Renovam-se as esperanças, tendo em vista as
necessidades brasileiras de geração de energia, quanto a construção das usinas
hidrelétricas de Cachoeira Esperanza (no principal afluente do Rio Madeira, o
Rio Beni, na Bolívia) e a Usina do Mamoré, entre Guajará Mirim e Abunã, na
fronteira com o vizinho País. O assunto voltou a pauta das autoridades
brasileiras e pode representar a redenção econômica da Pérola do Mamoré, que
vivencia uma grave crise nos últimos anos. E se saírem as usinas sairá no mesmo
pacote também a ponte binacional ligando o Brasil a Bolívia lá em Guajará
Mirim.
Muitos
esqueletos
Os prédios abandonados, incluindo conjuntos
de habitações populares, proliferam pela capital rondoniense. São muitos
esqueletos de obras inacabadas (e abandonadas) pelas empreiteiras pela metade
causando transtornos a população, pois se transformaram em abrigo de viciados,
traficantes e ladrões. Alguns edifícios já condenados pelas rachaduras seguem ocasionando
grandes riscos para os moradores em suas proximidades, como é o caso do prédio
do Aquarius objeto de um golpe nos adquirentes que pagaram os apartamentos e
não receberam.
Cabeça vai
rolar?
Em Vilhena, a bela capital do Cone Sul rondoniense
alguns vereadores conspiram para decepar a cabeça do prefeito Eduardo Japonês
(PV). Geralmente quando vereador conspira contra prefeito, quer algo em troca
para ficar quieto. Lembro o caso de Porto Velho com tantos pedidos de impeachments
feitos através de missas encomendadas nos últimos anos e nenhum deles
prosperou, porque os vereadores só queriam benesses. Em muitos municípios agem
como gatinhos querendo pires de leite, pintainhos quirera, ursinhos lambendo
mel, o vereador brasileiro quer cargos para apadrinhados, vender pão
superfaturado e por aí afora. É coisa de louco! Quase 100 por cento são
pilantras da pior espécie.
Saindo
do armário
No momento em que até um presidenciável
brasileiro, caso de Eduardo Leite do Rio Grande do Sul, assume a condição de homossexual
e até um super-herói conhecido mundialmente virou gay, não se vê os políticos (as)
rondonienses saindo do armário. E são muitos deles, inclusive parlamentares.
Nos bastidores se sabe quem são, mas todos eles (e elas) relutam. A avaliação
local é que a população rondoniense é muito conservadora, existe um eleitorado
expressivo de eleitores evangélicos que ainda são contrários a condição e por
isso temem pela não reeleição. Será?
Perdendo
espaço
Outra curiosidade sobre o segmento gay é que
nas últimas décadas os movimentos GLBTQIA+ seguia orientação petista e votavam
majoritariamente no lulopetismo. Com o
advento de Eduardo Leite como presidenciável, os tucanos estão recebendo o
apoio de um grande quinhão deste expressivo eleitorado. Outros partidos de esquerda,
como o PC do B também estão assumindo bandeiras do movimento. Ao contrário do
que se pensa, o candidato tucano ao se assumir sua condição sexual cresceu
politicamente se tornando um nome emergente no cenário nacional. Isto será
conferido já nas primeiras pesquisas.
Via
Direta
*** Por
conta do coronavirus que ceifou centenas de vidas em Porto Velho, abarrotando
os cemitérios da capital, teremos um Dia de Finados dos mais tristes da nossa história
no mês vindouro *** Teremos, portanto, um Cemitério Santo Antônio,
o popular Tonhão, que superlotou nos últimos meses, uma situação muito
angustiante para os familiares e ente queridos de tantas vítimas da peste *** É um verdadeiro mistério. Será que tem
algum dente de coelho? Alguma jaboticaba graúda? A dispendiosa reforma do
Complexo Madeira -Mamoré está pronta há meses e até agora não se sabe porque não
foi entregue a população *** Como toda obra de grande porte não inaugurada,
esta também desperta curiosidade e especulações *** Seria interessante que a prefeitura da capital explicasse o porquê
de tanto atraso nesta inauguração. Será que...?
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