Quinta-feira, 20 de abril de 2023 - 08h24
Enquanto
o desmatamento continua aumentando, contra as otimistas expectativas mundiais, duas
outras bombas estouram. A primeira é a bomba sanitária, que faz dos crimes
ambientais crimes de lesa-pátria e lesa-humanidade. De acordo com pesquisa
desenvolvida por especialistas do Brasil, EUA e México, cerca de 26 mil
toneladas de poluentes vêm anualmente das queimadas, com potencial para causar 15
milhões de casos de doenças respiratórias e cardiovasculares, com o tratamento
custando R$ 10 bilhões aos cofres públicos. Mas esse é o menor custo.
Os
poluentes espalhados no ar pelas queimadas levam ao enfraquecimento da população
ativa ao se combinar com os vírus à solta no ar. Pessoas com fraqueza são
vítimas fáceis para doenças e não conseguem passar nos exames médicos para
conseguir bons empregos. Aliás, nem é preciso estar doente: quem já esteve pode
manter sequelas igualmente impeditivas para a contratação em serviços que
requerem plena higidez.
Já
a bomba química explode no curso de uma arrastada prioridade para explorar o
potássio amazônico. A dependência de insumos essenciais à agricultura é um caso
doentio de falta de planejamento de sucessivos governos. Produzir fertilizantes
é questão vital, mas o caso do potássio amazônico se complica dia a dia. O
Desenrola, pelo jeito, terá que abarcar muito mais que as dívidas dos pobres. É
urgente dar fim ao imbróglio do potássio.
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Mania itinerante
Iniciados
há mais de 40 anos no governo Teixeirão, ainda nos idos do Território Federal
de Rondônia, os governos itinerantes estão despertando um baita saudosismo na
classe política. Neste momento, o governador Marcos Rocha (União Brasil)
instala suas gestões pelo interior do estado, a Assembleia Legislativa programa
sua interiorização e a Câmara de Vereadores de Porto Velho projeta a atual
gestão se reunindo nos bairros mais populosos e nos distritos mais importantes,
como Jacy-Parana, União Bandeirantes, Extrema, Nova Califórnia e Vista Alegre
do Abunã.
Pardais sem ninho
Com
a economia de Porto Velho em queda livre, muitas lojas, restaurantes e pontos
comerciais variados ainda fechando, o centro antigo ainda entregue as gangues e
cracolândias, os comerciantes do setor lojista, se queixam de seguidas
retrações das vendas. O segmento chora as perdas e os donos de hotéis próximos
da atual rodoviária, prestes a se mudar para o Cai N’Agua já estão como pardais
sem ninho, antevendo os prejuízos com a mudança. Proprietários de bares e
restaurantes, naquelas cercanias, seguem a mesma toada. Enfim o chororô vai ser
grande.
Gestão equilibrada
Descontando
aquele reajuste do IPTU em até 2000 por cento, por equívocos de sua assessoria
técnica, não tem como deixar de reconhecer que temos na atuação do prefeito
Hildon Chaves uma gestão bem equilibrada. Vejam que Porto Velho perdeu nos
últimos anos pelo menos 60 mil habitantes, foi prejudicada pela pandemia do
covid com dezenas de lojas fechadas, sendo que alguns setores da economia não
conseguiram ainda se ajustar, e mesmo com tantos entraves Hildão consegue manter
a mesma eficiência. Não é à toa que conserva elevado índice de popularidade
inclusive em bairros periféricos.
Onda bolsonarista
Com
o governo Lula ainda tropeçando, a esquerda dividida, ministros batendo cabeça,
partidos disputando o poder no Congresso Nacional, a classe política interiorana
entende que a onda bolsonarista seguirá em Rondônia nas eleições municipais de
2024. Não é toa que o prefeito Esaú Fonseca, de Ji-Paraná, trocou o MDB pelo
União Brasil e outros tantos prefeitos estão aderindo ao PL dos senadores Jaime
Bagatolli e Marcos Rogério. Em Rondônia, os favoritos na disputa pela prefeitura
de Porto Velho são bolsonaristas: Fenando Máximo (União Brasil), Mariana
Carvalho (Progressistas), Marcelo Cruz (Patriotas). O estranho no ninho é Mauro
Nazif da possível aliança PSB/PDT/PT.
A repescagem
Segue
a repescagem do Censo 2022 em Rondônia neste ano de 2023 para atender prefeitos
queixosos pelas graves perdas populacionais divulgadas em dezembro pelo IBGE.
Mas existem casos perdidos, como de Ministro Andreazza, que perdeu quase a
metade de sua população e será seriamente afetado no rateio dos tributos
federais. Em Rondônia são pelo menos 30 municípios atingidos pelo êxodo para
outros estados e inclusive para outros países, como Estados Unidos, Portugal,
Espanha e mais recentemente para a China. Pelo menos meia dúzia perdeu mais de
20 por cento de sua população.
Dia Direta
*** O mesmo cenário de superpopulação de
drogados e de gangues de ladrões existente em Porto Velho próximo a rodoviária
e centro histórico é vivenciado em outras capitais brasileiras *** É o caso de
Curitiba, onde as cercanias da rodoviária foi transformada num terror para os
transeuntes. A vitalização dos centros antigos é um desafio para as prefeituras
e governos estaduais *** Por falar em
rodoviária, avançam os trabalhos no terminal provisório que vai substituir a
rodoviária da capital rondoniense por quase dois anos. A perspectiva de mudança
de endereço é em duas semanas*** Os representantes e revendedores de ovos
em Porto Velho estão bamburrando com a escalada do movimento de vendas em 2023.
O governo de Rondônia está rachado como uma melancia em pedaços
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