Segunda-feira, 11 de outubro de 2021 - 10h59
As
eleições na Alemanha resultaram em ampla derrota para os aliados do presidente
Jair Bolsonaro naquele país, mas isso também aconteceu nos EUA e maioria das
nações europeias. Ligações políticas pessoais entre líderes não podem pautar as
relações entre estados, sob pena de graves distorções nas relações comerciais
de seus povos. Os líderes e as ideologias morrem, os estados, as nações e os
povos permanecem, a não ser por genocídio ou tragédias que os levem ao
extermínio.
Contra
as crises neoliberais, os social-democratas e verdes vencem eleições em cascata
pelo mundo. Diante disso, a diplomacia brasileira, na tradição do Barão do Rio
Branco, precisa contornar com sabedoria e a serviço dos interesses brasileiros
as mudanças de governo no exterior. Já é possível nos Brics com a China, mais
fácil será com a sóbria Alemanha.
A
diplomacia renovada terá uma oportunidade de ouro na Conferência das ONU sobre
Mudanças Climáticas (COP26), na Escócia, em novembro. Nela será possível
apresentar dados do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável,
entidade que reúne grandes grupos empresariais do país, como a adoção de medidas
para reduzir e compensar as emissões de gases causadores do efeito de estufa,
descarbonização, investimentos em tecnologias verdes e metas ótimas de
neutralidade climática. Os argumentos são bons e fortes.
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A representatividade
O
comando nacional do União Brasil, criado a partir da fusão dos Democratas com o
PSL, que tem sua oficialização ainda dependendo do TSE, seguiu as normas
tradicionais dos partidos políticos. Com isto, coube a legenda mais representativa
no estado, no caso o PSL de Rondônia, que conta com governador e um deputado
federal, ficar com o controle. Agora, um “sem partido”, o senador Marcos Rogério
também postulante ao CPA terá como opção acompanhar o presidente Jair Bolsonaro
na sua nova legenda, migrar para o PSD de Expedito Junior ou até apoiar um aliado ao governo, o prefeito
de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB).
Base rachada
A
grande verdade é que o bolsonarismo rachou em Rondônia em três pedaços. O
primeiro com o PP, que tem como postulante ao CPA Ivo Cassol, uma sigla que
poderá ser a hospedeira do atual presidente, o União Brasil agora com o governador
Marcos Rocha ratificado no controle, e o agrupamento de Marcos Rogério com
destino incerto e não sabido, mas também pretendente ao governo estadual. O
bolsonarismo é forte no interior de Rondônia, mas rachado pode permitir um
candidato avulso, como o MDB de Maria Elisa alcançar o segundo turno.
Novas regras
Já
estão valendo as novas regras para as eleições de 2022. Será permitida a criação
de federações de partidos para a disputa atuando como uma só legenda nos
próximos quatro anos. A nova legislação endurece as regras para a distribuição
das sobras eleitorais e os votos para os negros e as mulheres passarão a contar
em dobro para efeito da distribuição de fundos eleitorais. Algumas novidades permitem
a sobrevivência de siglas de aluguel e alguns partidos de esquerda que estavam
morrendo por não cumprir as cláusulas de barreiras.
Siglas de aluguel
Portanto,
todas as inciativas para reduzir o número de siglas em condições de disputar as
eleições em 2022 foram por água abaixo. São mais de trinta e a clausula de
barreira impedia pelo menos nove de entrar na peleja dos municípios. Segue também
a oportunidade aos dirigentes partidários para alugarem suas legendas em
alianças, o que vinha ocorrendo há várias temporadas e que se tentou barrar em
projetos recentes. Os políticos mudam as regras a seu bel prazer e ao sabor de
suas conveniências e mais uma vez ficou provado isto nas votações no Congresso Nacional.
Ficha meio limpa
E entre
as novas regras em vigor para as eleições de 2022 vai valer a “ficha meio limpa”
em vista do afrouxamento das leis para punir os políticos brasileiros que
transformaram uma ciência em balcão de negócios. Muito ficha suja está
reabilitado para as disputas. Tudo está sendo feito para livrar a pele dos
faltosos. Contas rejeitadas passam a ser contas validadas e não será por isto
que o candidato será impedido de disputar cargos eletivos. Aonde vamos parar
torcida brasileira?
Via Direta
*** O roubo de fiação elétrica pelas residências
tem causado sérios prejuízos a população em Porto Velho. Diariamente dezenas de
casas são roubadas impiedosamente *** A Polícia tem sido incompetente para desvendar
os receptadores e com isto esta modalidade de crime só tem aumentado *** Por falar em criminalidade, quem possui
caminhonete que se cuide: tem sido um
dos principais bens roubados para troca
em drogas na Bolívia **** Nesta prática, geralmente as famílias são sequestradas
na capital e só libertadas quando o veículo atravessa a fronteira em Guajará
Mirim *** É tudo aumentou de novo, dos
combustíveis as cartelas de ovos. Até osso os açougueiros andam cobrando R$
4,00 o quilo. Aonde vamos parar nesta era do terror? Tempos difíceis.
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