Sexta-feira, 29 de outubro de 2021 - 09h30
Impossível para os brasileiros não sentir
certo mal-estar diante da recente visita do chefe da diplomacia estadunidense, Antony
Blinken, que excluiu o Brasil. Conhecido por atitudes como o apoio à invasão do
Iraque e à ação de liquidar Osama Bin Laden, Blinken e sua diplomacia do
joelhaço atingiram o Brasil ao excluí-lo de seu roteiro pela América do Sul.
Nele, não tratou só de assuntos bilaterais com cada endereço visitado: anunciou
um pacto contra o desmatamento na Amazônia sem mencionar o país com a maior
parte da floresta.
As caneladas, joelhaços e cotoveladas do
diplomata americano precisam ser respondidas com uma diplomacia de maior nível,
que não exclua. Ao contrário, que agregue. O governo brasileiro perdeu a chance
de lançar ele próprio, na ONU, a proposta de pacto mundial pela Amazônia,
compreendendo as três grandes linhas de interesse da região: preservação com
investimentos, sustentabilidade com ganhos para os povos da floresta e
desenvolvimento com infraestrutura para o país.
Como a diplomacia do joelhaço ameaça cortar
investimentos, a diplomacia da inclusão precisa mirar neles. Os EUA ainda
consideram a América do Sul como seu quintal. Por isso, as caneladas só vão
cessar se o Brasil assumir a liderança na região, fortalecer os laços no bloco Brics
e liderar os esforços mundiais pelo clima. Pacto pela Amazônia sem o Brasil é
pênalti.
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Os sinais emitidos estão cada vez mais
claros. O prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) entra na peleja 2022,
disputando eleição ao governo ou ao Senado. Tenho percorrido os bairros da capital
e na grande maioria deles tem obras do alcaide tucano pavimentando sua popularidade
para o pleito do ano que vem. E aos poucos vai passando sua gestão ao vice
Mauricio Carvalho, que não se faz de rogado, inspecionando obras e tocando o
barco. Com certeza assume no ano que vem na desincompatibilização de Hildon. Os
tucanos de Rondônia já pensam na reeleição de Mauricio.
Ascenção
do PSD
O PSD, que em Rondônia tem como mentor o ex-senador
Expedito Junior que colocou um filho na presidência da legenda é uma legenda em
ascensão no cenário nacional e já prepara um candidato a presidência, o senador
Rodrigo Pacheco, um rondoniense com base em Minas Gerais. A legenda projeta
apoio de lideranças estaduais importantes e possíveis candidatos aos governos estaduais
como Geraldo Alckmin em São Paulo, Ratinho Junior (para a reeleição) no Paraná.
O cacique Gilberto Kassab sabe jogar atraindo grandes lideranças para seu projeto,
incluindo o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes.
Na
janela partidária
Para não perder o cargo com a transferência
de partido, o deputado estadual Lazinho da Fetagro (PT) aguarda um processo de
expulsão desenvolvido pelo Diretório Estadual do PT ou na janela partidária que
se abre em março permitindo a troca de legenda sem punições. Não se entende o porquê
de um partido tão enrolado na justiça como o PT, ligado ao mensalão e ao Petrolão
e com tantos dirigentes nacionais presos por falcatruas, coloque na rua um parlamentar
exemplar, raro na política rondoniense sem envolvimento em casos escabrosos
como tantos outros políticos rondonienses de vários partidos. É coisa de louco!
As
especulações
Na semana rolaram boatos e especulações dando
conta que o deputado federal coronel Crisóstomo, liderando um grupo político
rebelde ao governador Marcos Rocha buscava tomar goela abaixo o PP - uma
legenda apetitosa em termos de recursos do fundão eleitoral –sigla cotada para
abrigar o projeto de reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Dividido em vários
pedaços, o bolsonarismo rondoniense tem uma porção ligada ao governador Marcos
Rocha, outra ao senador Marcos Rogério, uma terceira ao ex-governador Ivo Cassol.
Crisostomo é bolsonarista raiz, se o presidente se transferisse para o PP, o veterano
coronel tomaria o partido dos irmãos Cassol.
Uma
definição
O MDB de Rondônia aguarda uma definição do
ex-governador Valdir Raupp, se vai disputar uma cadeira ao Senado ou a Câmara
dos Deputados. Raupp mantém o suspense, mas já está percorrendo o estado
prospectando suas possibilidades e as tendências do cenário político no estado.
Caso opte pela peleja ao Senado, o ex-senador Lando disputa a Câmara Federal,
caso Raupp opte pela peleja a Câmara dos Deputados, Amir Lando já está na lista
de espera para ser o candidato ao Senado do partido. Os entendimentos seguem em
andamento para 2022.
Via
Direta
*** E 2021 foi o ano dos suplentes: primeiro
assumiu Alan Queiroz na vaga de Fúria, depois Ribamar Araújo na cadeira de
Aelcio da TV, posteriormente Saulo
Moreira na vaga de Edson Martins, agora Jean Mendonça (Podemos-Pimenta Bueno)
substituindo Saulo *** A Expectativa do Ministério da Agricultura
é abates de 12 milhões de cabeças de gado a cada ano para atender as necessidades
do mercado mundial *** Como satisfazer o
mercado interno são outros quinhentos, já que a população brasileira perdeu poder aquisitivo para compra
do produto *** Um mundo de incertezas para 2022 na área econômica: o barril
do petróleo subindo quase todos os dias, refletindo na alta dos combustíveis, o
dólar em patamares elevados, inflação e carestia *** Tempos difíceis para os brasileiros.
Hildão, Máximo, Marcos Rogério e Confúcio falam que vão disputar o governo estadual
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