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Carlos Sperança

Caneladas ou diálogo + As razões de Hildon +Tudo dominado! + Para vice


Caneladas ou diálogo + As razões de Hildon +Tudo dominado! + Para vice - Gente de Opinião

Caneladas ou diálogo

A melhor maneira de não chegar a lugar algum é a troca áspera de insultos. É uma tentação acusar a Noruega por mil e um males ambientais que já ocorreram por lá para responder ao movimento de investidores e clientes noruegueses que pretendem boicotar o Brasil se o Brasil não cuidar de si mesmo.

É fácil ceder à tentação, pois nenhum país que explora há séculos seus recursos naturais cumpriu os protocolos exigidos hoje para a preservação e a sustentabilidade. Como toda tentação induz ao pecado, a sensatez e a intenção de melhorar a imagem do Brasil precisam prevalecer, evitando o negacionismo e a resposta ríspida. Negar dá a impressão de apoio aos crimes ambientais. Retrucar só funciona se embutir uma solução concreta para os problemas apontados.

A atitude correta é usar o obstáculo como ponto de apoio para a alavanca do debate sereno. Só o esclarecimento, a troca de ideias, acatar boas sugestões e construir parceria em ações pode produzir bons resultados. Um governo coeso, sem bate-cabeça entre ministros, pode ter sucesso em selecionar interlocutores sensatos e dispostos ao diálogo, para não confundir e embolar ainda mais o que já é emaranhado e complexo. O melhor a fazer com a pressão de investidores e clientes estrangeiros é a dupla e eficaz ação de corrigir os erros existentes e propor cooperação. A fina arte da diplomacia precisa voltar ao horizonte nacional.

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As razões

Procuram-se as explicações para o prefeito Hildon Chaves (PSDB) adiar o anuncio a desistência do projeto de eleição. Não  seriam  poucas. Seria porque: 1- O PSDB, que é o seu partido, não decidiu ainda quem será o candidato tucano: o vereador Maurício Carvalho ou o também vereador Alan Queiroz. Se quiser, Mauricio sai na frente. Tem mais apoio no Diretório Municipal 2- Quando um prefeito ou o governador não disputa a reeleição seu poder acaba se esvaindo. Todas as atenções ficam voltadas para a eleição do próximo alcaide e seu poder some.

Base rachada

Não bastasse tantas indefinições para anunciar sua desistência, o prefeito Hildon Chaves vê sua base de vários partidos rachar. De um lado, Lindomar Garçom (Republicanos), de outro Tessari do Expedito (PSD) – que é o nome apoiado pelo senador tucano Expedito Junior - já com os nomes lançados para a peleja. O próprio PP da sua base aliada tem a vereadora Cristiane Lopes lançada a disputa do Prédio do Relógio. Enfim ninguém vai acompanhar Hildon com os tucanos. É cada um por si e Deus por todos!

 As visitas

Na capital, aos poucos os candidatos a prefeito e vereadores vem visitando o Diário para falar das suas propostas para o pleito de novembro. Samuel Costa (PC do B), Ruy Motta (PDT). Mas vejo o novato petista Ramon Cajuí, bem articulado, podendo dar trabalho nos debates e na campanha já que os petistas estão bem unidos nesta  temporada. É que a necessidade faz o sapo pular, os petistas estão longe das bocadas municipais e estaduais há um bom tempo.

Tudo dominado!

Como fez nos governos Lula, Dilma e Temer, os partidos do “Centrão” tomaram conta do governo Jair Bolsonaro. A maior parte dos integrantes desta nova base de sustentação do Planalto é formada por pilantras envolvidos na Operação Lava Jato – do PP ao MDB – e não são confiáveis. Se a popularidade do presidente cair, todo mundo pula fora do barco e  os “centrões” a vida  seriam os primeiros a clamar por impeachment do presidente como se não tivessem nada com as falcatruas que que fazem a décadas.

Para vice

Nos bastidores acredita-se piamente que o lançamento do nome de Willians Pimentel a prefeitura de Porto Velho é para torna-lo vice de algum candidato de ponteira. Pimentel é cria dos Raupps, rebelou-se, apunhalou o  senador barbudo juntamente com  Emerson Castro, outro ex-devoto do raupismo, deixou o criador na mão e agora está sob as asas do senador Confúcio Moura, El Carecón. O MDB já elegeu vários vices através de composições na capital.

Via Direta

*** Com 333 mil eleitores, Porto Velho vai eleger o sucessor o prefeito Hildon Chaves na eleição de 15 de novembro com olhos em soluções de problemas ainda insolúveis *** A capital rondoniense padece com o drama das alagações, abastecimento de água, coleta de esgoto, segue com o sistema de transportes coletivos deficiente, etc *** Algumas questões avançaram em Porto Velho nos últimos anos como moradia –foram inaugurados muitos conjuntos habitacionais –  e pavimentação *** A deputada federal Jaqueline Cassol (PP) ainda não confirmou suas candidaturas a prefeitura de Cacoal *** Lá em Cacoal, funciona um regime de matriarcado político: lá já se elegeram Sueli Aragão (foi reeleita) e tem atualmente a prefeita Glaucioni Nery (MDB) buscando a eleição e agora pode eleger Jaqueline Cassol.  

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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