Quinta-feira, 9 de dezembro de 2021 - 07h12
Com os olhos espiões dos satélites,
excelentes antídotos contra o negacionismo, destravar recursos e investir em
pesquisas constituem ações promissoras no resgate da péssima imagem que o
Brasil atualmente possui no mundo por conta dos dramas amazônicos e suas
implicações com o clima global. É nesse contexto que outro elemento aparece
como essencial à vitória sobre a devastação e o descontrole ambiental: o
emprego da tecnologia para a montagem de cenários que possam antecipar os
efeitos bons ou perversos de práticas e ações em curso.
Adivinhar o futuro é uma antiga aspiração dos
homens e para as questões de clima e meio ambiente a tecnologia funciona melhor
que um baralho de Tarot. No caso do AmazonFACE, experimento inovador impactante,
um trecho da floresta madura é submetida a concentrações de dióxido de carbono
previstas para o futuro. Já o Instituto Fórum do Futuro joga com as cartas do “Amazônia
1”, no primeiro Polo Demonstrativo do Projeto Biomas Tropicais, situadas em Cacoal,
Pimenta Bueno e Espigão do Oeste. A pergunta-chave a ser feita à cartomante é:
de que forma as inovações tecnológicas podem projetar já um modelo de bioeconomia
tropical capaz de garantir a geração de riqueza e assegurar promoção social com
sustentabilidade? Cartas na mesa, resta esperar que os resultados dessas
experiências ajudem o Brasil a vencer rapidamente o medo, a pobreza e o atraso.
........................................................................
Pulando
cirandinha
Aparentemente, com o lançamento do programa
Tchau Poeira em Porto Velho, o governador Marcos Rocha e o prefeito da capital
Hildon Chaves estão pulando cirandinha e até podem estar pensando numa aliança
para o ano que vem. Mas nos bastidores o prefeito tucano ainda pensa naquilo,
alcançar o CPA, cujo poleiro é ocupado pelo afável coronel que entrou ingênuo
como uma rolinha e três anos depois se transformou numa raposa astuta. Hildon
não foi diferente, no primeiro mandato era um cabaço de dar dó e nos dias de
hoje um gestor sagaz e com os olhos voltados para o futuro – O Palácio Rio
Madeira.
Raposões
em ação
Por falar em raposas e raposões só vê
movimentações das candidaturas do próprio governador Marcos Rocha, do prefeito de
Porto Velho Hildon Chaves e do senador licenciado, o ex-governador Confúcio
Moura. Não se vê ações do favorito Ivo Cassol (PP), entregue as suas pescarias
no Rio Guaporé e aos empreendimentos da sua família. Mas todos falam entre si,
buscando informações de quem é quem nas paradas. Igualmente todos escondem o
jogo e o clima por enquanto é amigável, de sorrisos, abraços de um comportamento
fraternal. Esperem a campanha para ver como vão se comportar...
Os
movimentos
A concorrência também aguarda os movimentos na
disputa do CPA Rio Madeira do senador Marcos Rogério (DEM-RO), outro postulante
ao governo estadual. Acredita-se que deve se filiar ao PL para disputar o
governo estadual, tendo de vice a primeira dama de Porto Velho Ieda Chaves e
Expedito Junior ao Senado, uma chapa poderosa para a peleja. Com mandato de
oito anos, MC pode se arriscar numa boa. Ele também aguarda a alternativa de
uma recompensa por sua fidelidade ao presidente Bolsonaro ganhando o Ministério
da Amazônia ou vaga no TCU. Sem Rogério, o candidato do grupo seria o tucano
Hildon Chaves.
Mexendo
o tabuleiro
Na disputa da cadeira ao Senado rondoniense
em 2022, já se sabe que entram nas paradas nomes da estatura do ex-governador
Valdir Raupp (MDB), Expedito Junior (PSD), Jaqueline Cassol (PP), Alex Redano
(Progressistas), Leo Moraes (Podemos). Mas estão também estão mexendo
as peças no tabuleiro o ex-senador e ex-ministro Amir Lando, o milionário Jaime
Bagatolli, o ex-prefeito de Ji-Paraná Jesualdo Pires, além de outros nomes
cogitados como a ex-senadora petista Fátima Cleide hasteando a bandeira de Lula
em Rondônia. Um pleito bem regionalizado – e, portanto, muito fragmentado.
A
representatividade
A boa representatividade – e de qualidade –
dos deputados estaduais do Cone Sul rondoniense dificilmente será substituída
nas eleições 2022. Tanto a deputada Rosangela Donadon (PDT-Vilhena), como os
deputados Luizinho Goebel (PV-Vilhena) e Ezequiel Neiva (Cerejeiras) estão bem
na foto e, tem até espichado seus redutos para outras regiões do estado. Por
conseguinte, a renovação de quadros políticos na região dificilmente vai
acontecer na esfera da Assembleia Legislativa no ano que vem. Mas alguns
predadores já estão afiando as garras para tirar os atuais parlamentares com
mandato do poleiro.
Via
Direta
*** Os
rondonienses foram agraciados com novo reajuste do preço de energia. Um
presente de Natal para a população com seu poder de consumo cada vez mais baixo
*** O municipalismo urrou com a covid e a
falta de recursos durante o ano de 2021. O presidente da Arom Célio Lang
acredita que 2022 poderá ser melhor para os alcaides com as alianças celebradas
com o governo de Rondônia e a bancada federal *** A grande aposta dos pequenos municípios são os recursos das emendas
parlamentares para reforçar seus orçamentos minguados onde a maior fonte ainda
é o FPM – o Fundo de Participação dos Municípios *** A articulação do governador
Marcos Rocha já contabiliza vinte prefeitos no papo em apoio ao projeto de reeleição do ano que
vem *** Mas garantir a fidelidade de
todos é um desafio político para os alquimistas do CPA.
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri