Segunda-feira, 13 de maio de 2024 - 07h55
A
mais conhecida piada religiosa de humor é aquela em que o sobrevivente de uma
inundação subiu ao telhado e se pôs a rezar pedindo pelo providencial socorro
divino. Rejeitou a escada baixada de um helicóptero porque teve medo de subir e
recusou um barco a remo que passava por ser desafeto do barqueiro. Morreu
afogado e ao chegar ao purgatório, decepcionado, perguntou por que não recebeu
o socorro divino depois de ter rezado tanto. Aí ouviu uma trovejante voz do céu
dizendo: “Mandei um helicóptero e um barco, mas você, ingrato, recusou!”
De
pouco vale rezar sem cumprir deveres e agir com urbanidade, respeito e bom
senso. Nos tempos que correm, fugir das fake news das bolhas sociais e procurar
informações confiáveis, sobretudo em tempos de rigores climáticos e a ação
maliciosa de políticos egocêntricos e mal-intencionados nas redes sociais,
equivale a pegar carona no helicóptero ou no barquinho. Desprezar o apoio
disponível, nesse caso, será falta de bom senso.
Depois
das tragédias sofridas, e ainda observando o drama do Rio Grande do Sul, será maluquice
não aplicar as regras do bom senso e respeitar as destinações de recursos para
prevenção. Já está à vista, a julgar pela situação das bacias, a possível repetição
na região Norte do país da seca do ano passado, carimbada como a pior da
história. Já se sabe quanto prejuízo o negacionismo irrefletido pode causar,
não só na economia, mas em vidas.
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Eleições 2024
Em
muitas capitais brasileiras a campanha para as eleições municipais já está num estágio
mais avançado, com os candidatos já apresentando seus planos de governo para a militância,
as siglas aliadas e a população. Em Porto Velho é que coisa está bem catimbada
e nem se sabe direito quem é candidato ou não é, com tanto atraso nas definições,
mesmo com a proximidade das convenções que homologam os candidatos no próximo
mês de julho. São 12 pretensos postulantes à prefeitura de Porto Velho, mas com
a campanha ainda incipiente.
Jovens candidatos
Chama
atenção na lista de prováveis candidatos ao Prédio do Relógio, sede do
Executivo de Porto Velho nomes jovens, como Célio Lopes (PDT), Ricardo Frota
(Novo), Samuel Costa (Rede), a própria favorita para o pleito Mariana Carvalho
(União Brasil), embora já seja “macaca velha” na política, entre outros nomes
cogitados. Mas também já temos postulantes mais idosos, como Fátima Cleide (PT),
Euma Tourinho (MDB), Pimenta de Rondônia (PC do B). Temos predomínio de um eleitorado
mais jovem em Porto Velho desde o ciclo das usinas, mas é um segmento bem
dividido.
Blocos em formação
Ao
mesmo tempo em que seguem as articulações visando alianças nas eleições municipais
em Rondônia chama atenção o comportamento dos caciques já formando blocos para
as eleições de 2026. De um lado, o governador Marcos Rocha (União Brasil)
formando uma dobradinha ao governo estadual, com ele ao Senado e o prefeito Hildon
Chaves (PSDB) ao CPA Rio Madeira. De outro lado, o ex-governador Ivo Cassol
(PP) já reforçando as paliçadas e buscando alianças. No bolsonarismo raiz, com Marcos
Rogério (PL) buscando a reeleição e Jaime Bagatolli (PL) na peleja pelo governo
estadual.
Idas e vindas
Para
2026, tradicionalmente forte, sendo o partido que mais elegeu governadores, o
MDB tem como opção o atual senador Confúcio Moura, destacado parlamentar
rondoniense na esfera federal, integrante do alto clero da política brasileira.
Confúcio sempre deixa para decidir candidatura no final do segundo tempo, mesmo
assim já recebe pedradas de Ivo Cassol buscando polarização. O veterano senador
depois que foi eleito deputado federal, prefeito, governador e senador nunca
perdeu eleição é o político rondoniense mais antenado com a modernidade. Domina
bem o marketing e as redes sociais com maestria.
Largando na frente
Na
região Norte, o prefeito de Manaus David Almeida larga na frente na briga pela
sua reeleição e vai liderando a corrida sucessória na metrópole amazônica. Em
Rio Branco, o atual prefeito Tião Bocalon (PL) enfrenta um adversário feroz,
favorito para a peleja, que é o ex-prefeito Marcus Alexandre. Em Porto Velho,
com respaldo do prefeito Hildon Chaves (PSDB) e do governador Marcos Rocha (União
Brasil), a ex-deputada federal Mariana Carvalho desponta na dianteira, beneficiada
pela “desistência” forçada do atual
deputado federal Fernando Máximo e pelo cooptação em andamento de Leo Moraes
(Podemos), outro nome com grande força no eleitorado.
Via Direta
*** Os políticos e lideranças
empresariais rondonienses se jogam freneticamente nas campanhas para recolher mantimentos,
agasalhos e de recursos para ajudar os desabrigados das enchentes no Rio Grande
do Sul ***
O governo Lula projeta, com a colaboração do Congresso Nacional, verbas decisivas
para a reconstrução do estado gaúcho, vítima deste evento climático *** Lembrando que do que os governos estaduais
e federal prometem, pouco é cumprido. Vejam o caso de Porto Velho, com a enchente
histórica de 2014, poucas promessas foram cumpridas ***Das barreiras de
contenção do Rio Madeira a mudança dos distritos de Calama e São Carlos, tudo
virou brisa.
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