Quinta-feira, 9 de setembro de 2021 - 08h50
Gaby Amarantos saltou do brega para o cult com
seu novo álbum, Purakê, inspirado no
desejo de uma Amazônia futura rica, justa e avançada. O título remete ao peixe
elétrico e à ideia de purê, apuro, aprimoramento.
A estrela paraense não é uma oportunista que
namora com a notoriedade atual da Amazônia no mundo, nesta hora tão difícil, em
que os dramas ambientais geram o medo de que um Apocalipse climático se
aproxima. Ao imaginar futuras “canoas voadoras”, Gaby se aproxima do conceito
de que índio não quer apito, mas usar a tecnologia a seu favor. Seu “apito”
será o Programa Amazônia Conectada. A internet se expandindo pela região por
redes óticas nos leitos dos rios é como canoa voando.
A intenção de melhorar a imagem do Brasil no
exterior depende muito das ações do mundo cultural. Na música, no cinema, na
literatura, na tecnologia e na pesquisa científica, é urgente projetar um
Brasil livre da gritaria “ideológica” retardada que apresenta a Amazônia como o
inferno e não como a salvação do mundo que realmente é. Gaby, no passado,
falava em balas perdidas, assunto diário na imprensa, como outras tragédias
cotidianas. Com o novo disco ela defende a “positividade realista”. Um choque
de poraquê necessário para resolver problemas e fazer o Brasil emergir dos
escombros com liberdade, democracia e, de uma vez por todas, desenvolvimento.
.....................................................................
Ecos da
polarização
Até hoje os bolsonaristas comemoram as
manifestações ocorridas no Dia da Independência a favor do presidente Jair
Bolsonaro. Enquanto o bolsonarismo faz contas de vitória em 2022, a oposição
minimiza, faz as suas próprias contas, e sentencia que a movimentação custeada
pelos governistas e grandes fazendeiros conservadores não decolou e precisou do
recrutamento de populares com a contratação de centenas de ônibus para levar
público ovacionar o presidente no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Nas
capitais dos estados bolsonaristas, como Rondônia e Acre, as concentrações foram
expressivas, sem a necessidade de caravanas contratadas no interior.
A
pacificação
Por ser considerado um estado bolsonarista,
em virtude do grande sucesso nas urnas do atual presidente nas eleições de
2018, em Rondônia existem três possíveis candidatos ao governo estadual afiando
as garras para o pleito de 2022. São os casos do atual governador Marcos Rocha (ainda
sem partido), do senador Marcos Rogério (DEM) e do ex-governador Ivo Cassol
(PP). A articulação presidencial vai ter que agir para conter as rivalidades tribais
pois ninguém está disposto de renunciar cabeça de chapa para o ano que vem.
Risco
de extinção
Com o recente veto do presidente Jair
Bolsonaro (sem partido) ao projeto de lei que permitia as federações
partidárias pelo menos 16 siglas que não cumpriram as cláusulas de barreira nas
eleições de 2018 estão sob risco de extinção. A grita é enorme porque estas
agremiações mantinham a esperança de se unir no pleito do ano que vem visando a
sobrevivência com a eleição de representantes no Congresso. No rol das legendas
ameaçadas estão o Novo, PC do B, PV, entre outros. Uma situação difícil para os
pequenos no próximo pleito já que serão prejudicados no bolo de recursos do fundão
eleitoral.
Censo
2022
Depois de ficar patinando com a escassez de
recursos, o IBGE começa os primeiros movimentos em torno do Censo 2022, o primeiro
na era do governo Bolsonaro que já adiou dois anos a contagem censitária. Como sempre, haverá depois de coletados
os resultados, grande chororô dos prefeitos cujos municípios perdem densidade
demográfica e com isto queda na distribuição de recursos no orçamento da União.
Já, os municípios que mais cresceram no estado, como Vilhena, Buritis, Candeias
e Nova Mamoré terão o que comemorar, com mais recursos em caixa.
Efeitos
climáticos
Os efeitos
climáticos, que neste ano foram refletidos no aumento das queimadas em
Rondônia, estão chegando cada ano mais fortes no Brasil. A longa estiagem nas regiões
do Sul e Sudeste já causam graves prejuízos ao agronegócio brasileiro, ao
aumento a energia e a própria carestia. Lembrando que o agronegócio é responsável
pelo aumento do PÌB brasileiro e por elevado número de empregos com carteira
assinada e em Rondônia é o que tem mantido a economia do Estado em alta
permitindo condições ao governo estadual e aos municípios do pagamento do
funcionalismo em dia
Via Direta
*** A construção civil continua bombando na
capital rondoniense. Pelo menos nos condomínios de luxo as obras não param com
novos palacetes sendo erguidos em que pese a alta dos materiais *** O preço do ferro disparou nos primeiros
meses do ano. O cobre tem sido o sonho de consumo de rapinadores de fiação elétrica
nas residências, colégios e logradouros públicos *** Os prefeitos beneficiados
com os programas estaduais do Tchau Poeira e Regularização Fundiária tendem a
firmar posição ao lado do governador Marcos Rocha no seu projeto de reeleição
no ano que vem *** Alcaides dos
principais polos regionais tem manifestado está tendência, mas não dá para acreditar
em todo mundo *** Prefeito é um bicho com DNA de traíra e para trair é só
se coçar....
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri