Segunda-feira, 21 de junho de 2021 - 09h59
Os
danos causados pela polarização eleitoral pioram à medida que um ano sem
eleições é ocupado por palanques sem fim. Há pouco, o Brasil brilhou no
exterior e poderia ter aproveitado esse fato para gerar calor e melhorar nossa
imagem lá fora, que continua lastimável, assustando investidores, turistas e
clientes.
Pena
que enquanto o show de horrores exposto na CPI da Covid ocupava o cenário, o brilho
da participação brasileira em recente workshop dos países do G-20 ficou
obscurecido. No longo prazo, entretanto, o fogo da CPI vai se apagar e o brilho
brasileiro vencerá. No workshop do G-20, a primeira ótima notícia foi que o governo
revigorou a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan),
desativada desde o início do governo, quando o Conselho Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional foi extinto.
O
ponto maior a destacar nesse caso é a presença do Brasil em um consenso
mundial, deixando de ser o “pária” que virou na gestão de Ernesto Araújo no
Ministério das Relações Exteriores. Deu relevo imenso à participação brasileira
na redução do desperdício de alimentos, importante fator para a neutralidade de
carbono. Com a valorização da tese de que a piora do clima e a perda de
biodiversidade são as duas faces da mesma moeda e requerem soluções urgentes, reduzir
as perdas de alimentos funcionará bem em todos os sentidos.
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Eleições 2022
Alguns
clássicos políticos regionais já animam as torcidas para as eleições do ano que
vem. Em Vilhena, para federal Natan Donadon x Evandro Padovani; em Ariquemes
vão se enfrentar o ex-prefeito Thiago Flores contra seu vice-prefeito Lucas
Follador, em Ji-Paraná Silvia Cristina x Jesualdo Pires, em Ouro Preto do Oeste
Lucio Mosquini x Carlos Magno. Já, na disputa a Câmara dos Deputados na capital
vai ser como uma guerra de cego em tiroteio: Mariana Carvalho, Mauro Nazif e Chrisóstomo
tendo muitos predadores para ameaçar suas reeleições, entre eles, Breno Mendes.
Audiência publica
O
Congresso Nacional volta a discutir a pavimentação da BR 319, rodovia que conecta
Porto Velho a Manaus, em audiência pública marcada para esta quarta-feira, dia
23. Autoridades ligadas aos ministérios dos Transportes, Meio Ambiente, ao
Dnitt foram convocadas para prestar depoimentos as comissões técnicas da Casa
de Leis. Já existe um pequeno trecho da rodovia em licitação, algo em torno de
50 quilômetros e a meta do governo federal é liberar o chamado meião da BR, que
é o maior trecho sem asfaltado e que no inverno amazônico fica intransitável.
Pela hegemonia
No
ano que vem em alguns polos regionais os deputados estaduais em busca de
reeleição vão tentar consolidar a hegemonia conquistada no pleito anterior em
suas regiões. No caso de Vilhena, Luizinho Goebel x Rosana Donadon, já em Ariquemes,
o bicho-papão é o deputado estadual Alex Redano atual presidente da Assembleia
Legislativa. Mas lá ele terá vários predadores, e pelo menos três deputados
estaduais na sua cola, além de ex-deputados voltando para a peleja na região do
Vale do Jamari.
O eleitorado
Dos
quase 1.200.000 eleitores do estado de Rondônia, mais de dois terços estão
radicados no interior. A capital, com cerca de 550 mil votantes,
proporcionalmente tem conquistado boa representatividade, já que tem dez
deputados estaduais (contando com a posse de Ribamar Araújo) dos 24
parlamentares com assento na Assembleia Legislativa e cinco deputados federais
na Câmara dos Deputados. Os senadores são todos com domicilio eleitoral do interior,
Acir Gurgacz (Ji-Paraná), Confúcio Moura (Ariquemes), Marcos Rogério (Ji-Paraná).
As chuteiras
Antigas
e expressivas lideranças rondonienses penduraram de vez as chuteiras na
política e nem querem saber mais de falar em voltar a disputar cargos eletivos.
Desde o ex-governador José Bianco (Ji-Paraná) ao ex-prefeito de Porto Velho
José Guedes, os ex-deputados federais Eurípedes Miranda (Ji-Paraná), Francisco Sales
(Ariquemes), Assis Canuto (Ji-Paraná), ex-governador Oswaldo Piana Filho (Porto
Velho), o ex-prefeito de Cacoal Divino Cardoso, o ex-prefeito e ex-deputado
César Cassol (Rolim de Moura), o ex-deputado federal Edison Fidelis
(Ji-Paraná), ex-prefeita Sueli Aragão (Cacoal) entre tantos outros nomes
conhecidos.
Via Direta
*** Repercutiu intensamente as notícias
negativas contra a esfera estadual em Rondônia com o afrouxamento do combate ao
covid e a superlotação de pacientes no Pronto Socorro João Paulo II *** Uma situação que se
não for reparada logo pode trazer prejuízos para o projeto de reeleição do governador
Marcos Rocha. Mas algumas providências já foram tomadas ***Aumenta a procura pelas lideranças nacionais para uma terceira via
na disputa presidencial, como alternativa as candidaturas do presidente Jair
Bolsonaro e do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva *** Até agora a fogueira
de vaidades não permitiu avanço de um nome que unifique os partidos antiBolsonaro
e antiLula *** Os paraenses comemoram a
entrega de 50 mil títulos de regularização fundiária. Em Rondônia temos uma
longa espera.
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