Segunda-feira, 13 de março de 2023 - 08h10
Com
uma cláusula no projeto de reforma tributária, o debate sobre a regulamentação
do mercado dos créditos de carbono já abarca meia dúzia de propostas diferentes
sem que os povos da floresta estejam bem integrados às discussões para definir
uma política geral para o setor, na qual devem figurar itens essenciais como
plano de manejo e a forma de distribuição dos benefícios vindos com a REDD+, mecanismo
da ONU criado para confrontar a piora do clima com opções adequadas e rentáveis
de uso do solo.
Assunto
no qual o governo anterior fraquejou e o atual ainda bate cabeça diante do
cipoal de opções apresentadas, o que vai funcionar será uma política geral que
implique boa gestão e clara definição sobre como os diversos atores envolvidos
devem agir para que favorecer o interesse geral. O mecanismo em estudo no governo
para a reforma tributária é um imposto sobre emissões de carbono, onerando quem
polui mais. Válido, se for para financiar a transição energética verde e
reduzir as emissões.
“Sem
o devido cuidado”, afirmou a agrônoma Ima Vieira, pesquisadora do Museu Emílio Goeldi
com doutorado na Inglaterra, “os instrumentos de mercado de carbono não se
constituem em oportunidades, mas verdadeiro perigo às comunidades amazônidas e
ao patrimônio público”. Há uma justa pressa para definir, mas com a devida
cautela para que a fórmula final seja a melhor em benefício da nação e dos
povos da floresta.
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As oportunidades
Com
a corrida migratória aos Estados Unidos, Portugal, Espanha e ao Japão já exaurida – e muito brasileiros
que foram já voltando para a casa como andorinhas com as asas quebradas e cheia
de dor ou expulsos destes países como indesejáveis – os imigrantes rondonienses
buscam novas alternativas para deixar o Brasil. Parte do contingente de
brasileiros buscando novas oportunidades tem como objetivo agora se fixar no
Canadá, carente de mão de obra. Outra opção, mais complicada é a China que já
está dificultando os vistos. São filas enormes em busca do visto nos
passaportes em São Paulo.
Novas estimativas
A
nova estimativa oficial para a construção da nova rodoviária de Porto Velho,
para substituir o atual cartão postal às avessas da capital rondoniense, é de
dez meses de obras, fato que já jogaria sua entrega a população para 2024. Mas
antes do início das obras é necessário reformar os galpões na orla do Rio Madeira,
para onde será transferido o terminal provisoriamente, demolir toda a estrutura
atual na Av. Jorge Teixeira, para então começar aquele prazo de 10 meses. Gente,
já é coisa muito enrolada se as previsões forem confirmadas. Mas nunca se
confirmam
As nomeações
Para
conquistar a necessária governabilidade, o governo Lula, depois de se acertar
com os presidentes da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL) e do Senado
Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e parte do famigerado Centrão, agora se vê obrigado
lançar mão de centenas de cargos de segundo escalão para partidos bolsonaristas
se quiser aprovar seus projetos de reformas no Congresso Nacional. Até agora as
nomeações de cargos federais estavam emperradas. Aqui no Estado de Rondônia
poucos cargos foram preenchidos e os partidos da base aliada do presidente petista
já estão chiando.
Maior trapalhada
Este
reajuste brutal do IPTU em Porto Velho foi a maior trapalhada de todos os
tempos nestas bandas. Na sua ação de inconstitucionalidade para acabar de vez
com o projeto, o Ministério Publico mostrou evidências de aumento em até 2000
por cento em cima dos pobres contribuintes da capital rondoniense. A trapalhada
começou com a empresa contratada para tratar do projeto do aumento, seguiu com
a falta de revisão nas secretarias de Fazenda e Planejamento e acabou com a
aprovação dos vereadores trapalhões que aprovaram a proposta, a toque de caixa
e sem ouvir a população. É coisa de louco!
A mobilização
A
mobilização de Porto Velho anti-reajuste, que resultou na ação do Ministério
Púbico, foi comandada pela OAB-RO que foi sensível a causa da população. Com
ela, várias entidades se uniram se manifestando contra ao que os políticos
queriam impor aos contribuintes. Sem toda esta união de esforços a coisa
ficaria com esta, com o povo pagando o pato pelas composições políticas
palacianas, lembrando a idade média quando os senhores feudais faziam as coisas
goelas abaixo dos sofridos aldeões. Na opinião pública se acredita que os
vereadores aprovaram a vilania por conta de R$ 1,2 milhão de emendas que vão
receber durante 2023 para gastar em suas campanhas de reeleição.
Via Direta
*** Uma temporada que o interior
rondoniense esta padecendo horrores com o inverno amazônico. As chuvas têm castigado
muito a região o Vale do Jamari, mas outras regiões do estado também estão com suas
estradas vicinais em pandarecos *** Os prefeitos acreditam que com os governos
itinerantes do governador Marcos Rocha será possível refazer todos os estragos.
Muitas pontes foram levadas pelas águas ***
Muitos dos deputados estaduais de Porto Velho derrotados no pleito do ano passado
vão tentar cadeiras na Câmara de Vereadores no pleito do ano que vem. É uma
forma de recomeçar suas carreiras políticas, algumas em franca decadência eleitoral
***Até agora a venda de ovos de páscoa não decolou na capital. Todo mundo a
espera de promoções...
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