Segunda-feira, 20 de março de 2023 - 08h20
A
delegação brasileira que seguirá no fim do mês à China é uma espécie de seleção
nacional, formada, além de membros do Executivo, por 20 parlamentares, dentre eles
os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira. O nome do
peixe que o presidente Lula da Silva venderá lá tem um nome: Confiança. Internamente,
sem regra fiscal e foco em Bolsonaro, as águas seguem agitadas, mas essa
delegação representativa das forças vivas do Brasil candidata o país à posição
de nação confiável para investimentos, vencendo a desconfiança causada pela imagem
de vândalo do meio ambiente e pária do clima.
O
Brasil merece confiança? O Poder Judiciário, ao abortar o golpe de 8 de
janeiro, e o Congresso, ao não embarcar no canto de sereia das vivandeiras, mostraram
que o Brasil não é uma republiqueta de bananas, que impõe ditadores pelas armas
a qualquer rumor. Isso é decisivo no mundo assustado pelo risco de apocalipse climático
e III Guerra Mundial.
É a
chance do Brasil de fazer sua floresta tropical receber apoio para se tornar o
caminho brasileiro para o desenvolvimento, em benefício do clima e da paz. Como
não há risco de perder partidas em pênaltis, é provável que a “seleção
brasileira” que vai à China conseguirá não só limpar a imagem do Brasil no
exterior como vender, além de confiança, produtos, serviços e como bônus maior
um bom futuro para a humanidade.
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Corrida sucessória
A
base da aliança de sustentação do govenador Marcos Rocha (União Brasil) tem
tudo para ruir nas eleições municipais do ano que vem. Ocorre que dentro desta
coalizão existem vários pretendentes à prefeitura de Porto Velho. Está na cara
que o ungido do governador Marcos Rocha é o deputado federal Fernando Máximo, o
mais votado no pleito 2022. Também está evidente que o prefeito Hildon Chaves,
estará alinhado a postulação de Mariana Carvalho. Não bastasse, ainda existem
mais três nomes da base; Leo Moraes (Podemos), Cristiane Lopes (União Brasil) e
Marcelo Cruz (Patriotas).
A polarização
A
campanha pelo Prédio do Relógio esta antecipada e o início da corrida sucessória
coloca num embate equilibrado os ex-deputados federais Leo Moraes (Podemos) e
Mariana Carvalho (Progressistas). O prefeito Hildon Chaves é a maior liderança política
da capital apoiando Mariana a deputada federal que mais destinou recursos para
Porto Velho (mais que o dobro de que Leo Moraes) e dá pinta de chegar na frente
nesta peleja. Leo Moraes, amadureceu muito nos últimos anos, e em termos de competência
está bem à frente de Mariana e tem mostrado tanto como vereador, deputado
estadual e federal sua melhor qualificação.
Punhal da traição
Ainda
tratando da disputa a prefeitura de Porto Velho tem gente amolando o punhal da
traição para desferir um golpe caprichado. A união entre Marcos Rocha e Hildon
Chaves esta definhando e colocando em risco alianças alinhavadas no ano
passado. Alianças desfeitas têm mudado o rumo das eleições. No pleito ao
governo do Estado, Hildon abandonou Marcos Rogério ao governo e Expedito ao
Senado e emplacou Marcos Rocha, mudando totalmente a configuração daquele
pleito. Existe o risco agora de Hildon ser abandonado por Rocha que apoiaria
Fernando Máximo a prefeito em 2024 e Sérgio Gonçalves, seu vice, a governador
em 2026.
Asas crescidas
Neste
cenário sucessório em Porto Velho, existem outras peças se movimentando no tabuleiro.
O atual presidente da Assembleia Legislativa Marcelo Cruz (Patriotas) está de
asas crescidas e já tem convite do MDB para disputar o Paço Municipal. Vem aí
uma grande coalizão de partidos para sustentar sua candidatura e o promissor
parlamentar já não tem medo de cara feia, seja de Mariana ou de Leo Moraes e está
pronto para enfrentar a peleja. Ele também está no rol dos possíveis nomes
apoiados pelo governador Marcos Rocha de acordo com os entendimentos.
Duas mulheres
E
pela primeira vez teremos a possibilidade de contar com duas mulheres na
disputa pela prefeitura de Porto Velho. De um lado, a ex-deputada federal Mariana
Carvalho (Progressistas), o nome mais votado ao Senado na capital e de outro a
atual deputada federal Cristiane Lopes (União Brasil). Cristiane, como se lembra
passou dos 100 mil votos na peleja contra Hidon Chaves na eleição de 2020 e com
isto acredita que pode fazer bonito no pleito 2026. Com a aliança Hildon/Marcos
Rocha coesa, Mariana poderia ser considerada favorita, mas com ela rachando as
coisas mudam de figura.
Via Direta
*** A recuperação da rede hoteleira é
uma boa novidade em Porto Velho e deve ampliar as perspectivas do ramo com
eventos programados ao longo deste ano *** Está na hora da prefeitura de Porto Velho e
do governo do estado pensarem na implantação de um centro de convenções fomentando
o movimento nos hotéis, bares e restaurantes que sofreram demasiadamente
durante os anos de pandemia do covid ***
Comenta-se nos bastidores políticos que o pastor Alexandre Silva, que assumiu a
superintendência de comunicação da Assembleia Legislativa deverá liderar a
nominata de candidatos a vereadores pelo Patriotas nas eleições municipais do
ano que vem na capital *** O partido está em pleno crescimento e cogita candidatura
própria a prefeitura de PVH.
Depois de idas e vindas e polêmicas, Hildon Chaves inaugurou a nova Rodoviária
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