Segunda-feira, 27 de dezembro de 2021 - 08h35
Culpam o Brasil
A temperatura
de 38°C registrada na Sibéria em 2020 foi oficializada pela ONU como a mais
alta da história na região do Ártico, comprovando o aquecimento global, também
causa da iminente quebra de uma das maiores geleiras da Antártida, arriscada a
se espatifar em breve por sua taxa alta de derretimento. Temperaturas mais
altas alternando secas e incêndios com frios intensos são assinaladas por todo
o mundo. Com o negacionismo já em queda, diante dos fatos, o que deve ser feito
para evitar que a situação piore, se é que ainda há jeito?
Não
há uma só resposta para isso, mas em geral o Brasil e a Amazônia são apontados
como perigos e obstáculos. Não deveria ser assim: a Amazônia precisaria ser apontada
como a solução para o drama climático e o Brasil teria que assumir a liderança
na transformação do mundo para melhor, em aliança com as demais nações com as
quais compartilha a floresta.
Com
péssima imagem cultivada pelo planeta afora, o Brasil é apontado como o grande responsável
pelos riscos de apocalipse climático. Na Europa, seis redes de supermercados,
incluindo uma subsidiária do Carrefour, anunciaram que não venderão mais carne
bovina do Brasil por conta do desmatamento da floresta amazônica. Outros
produtos brasileiros também estão na mira do boicote de clientelas importantes.
Algo urgente precisa ser feito para limpar nosso nome.
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Os recordistas
No
ranking de imigrantes ilegais para os Estados Unidos pela fronteira do México, estão
pela ordem, os estados de Minas Gerais –um dos pioneiros na exportação de
moradores – seguido por Rondônia e Espirito Santo também recordistas. A inclusão
de Rondônia é uma surpresa, pois é um estado com menos de 2 milhões de
habitantes, bem abaixo de outros estados exportadores de imigrantes como o
Paraná, por exemplo que trouxe levas para Rondônia em décadas passadas. O
desemprego, as buscas de melhores condições de vida motivam os rondonienses
para se aventurar em solo estadunidense.
Migração no DNA
Os
rondonienses trazem no seu DNA a migração interna no País e a imigração ao
exterior notadamente para os Estados Unidos, Portugal e Espanha. A colonização rondoniense
formada majoritariamente por paranaenses, gaúchos, mineiros, catarinenses,
baianos, goianos, capixabas e nordestinos em geral, destacadamente cearenses,
paraibanos e maranhenses, tem deslocado contingentes humanos também na Amazônia.
Cidades como Apuí, no vizinho Amazonas e Colniza no Mato Grosso foram fundadas
por migrantes rondonienses nas décadas de 80 e 90. O processo de deslocamento
de migrantes segue nesta década.
Fundão eleitoral
Como
a divisão do bolo do fundão eleitoral será feita depois das eleições de 2022 de
acordo com a representatividade dos partidos na Câmara dos Deputados, os diretórios
estaduais rondonienses estão a cata de postulantes para reforçar suas
paliçadas. Tradicionalmente o MDB forma boas chapas e deve liderar a nominata o
atual deputado federal Lucio Mosquini. O Uniao Brasil do governador Marcos Rocha
vem aí com um timão de postulantes, aliança forte. Também o PSDB da deputada
federal Mariana Carvalho busca reforços, assim como o PDT de Silvia Cristina. A
nominata do PT a federal é liderada pela ex-senadora Fatima Cleide.
Eleições 2022
Façam
as contas aí: entre o ex-governador Ivo Cassol (PP) e o deputado federal Leo
Moraes (Podemos) saí apenas um candidato ao governo de Rondônia no pleito do
ano que vem. Sendo Ivo candidato ao CPA, Leo Moraes será seu candidato ao
Senado. Sendo Leo Moraes o candidato ao governo, ao Senado a postulação da
deputada federal Jaqueline Cassol será prioridade. No MDB, o candidato ao
governo é Confúcio Moura e ao Senado Valdir Raupp, caso não ocorram mudanças
mais a frente. Já, o govenador Marcos Rocha, que pleiteia a reeleição ainda não
escolheu vice, tampouco sua dobradinha ao Senado. Por seu turno Marcos Rogério
(PL) que tinha aliança com Expedito e Hildon Chaves já não sabe mais se o acordo
está tão firme.
Chapa petista
Por
seu turno, no PT rondoniense está tudo definido com as bênçãos do Diretório
Nacional. O candidato ao governo é Anselmo de Jesus (Ji-Paraná), o postulante
ao Senado é Ramon Cujui (Porto Velho), faltando a definição de um vice para ser
escolhido num outro partido, caso ocorram alianças, o que dificilmente acontece
se tratando do PT em Rondônia, que poderia liderar uma frente de esquerda. O segmento,
infelizmente é muito dividido e os partidos sequer dialogam sobre esta
possibilidade. No caso, a frente seria formada também pelo PSOL, PSTU e PC do
B.
Via Direta
***Não bastassem tantos foragidos
perambulando pela capital, tivemos também a liberação de presos com indulto
natalino em Porto Velho *** Aguardem para ver as estatísticas de assaltos e
arrombamentos cujos índices já eram elevados *** O final de ano está sendo gordo para o comércio lojista e para os
supermercados *** E conforme os gerentes nas lojas de materiais de construção as novas cargas de pisos e
azulejos só chegam depois do dia 5 de janeiro *** Até lá os preços serão mantidos, mas as cargas novas já vão aparecem com
remarcações ***Muitos dissabores para quem viajou para as festividades
deste final de ano com os preços praticados nas lanchonetes pelos aeroportos e
rodoviárias *** Mais transtornos todos
terão na volta, caso não tenham colocado vigias em suas residências na capital.
É coisa de louco, rouba-se da fiação elétrica as janelas.
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