Quarta-feira, 10 de abril de 2024 - 07h50
O
mundo vive horas difíceis, dando trela aos profetas das desgraças, que veem em
eclipses e cometas o “fim dos tempos”. Notícias preocupantes da volta do desmatamento
em áreas de recuperação na Amazônia já circulam pela Europa, causando um temor
crescente de que os esforços pela salvação do clima estão por um fio. Outra
péssima notícia vem dos agricultores europeus, clamando pelo direito de
desmatar para plantar mais.
Como
a democracia significa agradar aos setores com maior influência para ganhar votos,
os políticos europeus estão às voltas com as exigências dos ambientalistas, que
acenam com o catastrofismo do “ponto sem retorno”, a partir do qual todo esforço
para salvar o mundo será em vão, e dos agricultores europeus, que se levantam
contra as leis que os obrigam a destinar 4% da terra para conservação natural, em
favor de uma agricultura mais sustentável para proteger a biodiversidade.
Se
os políticos da Europa sentirem que a pressão dos agricultores, que fazem a
comida de hoje e querem ampliar suas áreas de cultivo, é mais forte que a dos
verdes, que pregam sacrifícios hoje para garantir comida a comida do futuro, a
tendência é a derrubada das leis de proteção às florestas. Detalhe curioso nesse
quadro é que os mesmos agricultores europeus que querem devastar lá exigem que
o Brasil proteja melhor nossa floresta para que eles possam ter futuro. Puro
cinismo.
..............................................................................................
Nova reviravolta
Em
nova reviravolta no cenário das eleições em Porto Velho, o jovem presidente da
Assembleia Legislativa do estado de Rondônia Marcelo Cruz (PRTB) anunciou sua
candidatura a prefeito da capital, mesmo sem dispor de espaço no horário
gratuito de rádio e televisão e outras vantagens dos candidatos dos demais
partidos. Sendo realmente candidato e muitos acreditam, que ele se lançou para
indicar vice de algum nome de ponteira, terá como maior carta na manga o forte
apoio do eleitorado evangélico. Conta ainda com uma poderosa chapa de candidatos
a vereança de vários partidos nanicos a sua disposição e alinhamento com
deputados estaduais.
Nas pesquisas
O
deputado Marcelo Cruz tem como primeiro desafio tornar sua candidatura crível
ao eleitorado para subir nas pesquisas e isto poderá ser feito com o lançamento
efetivo do seu nome em um grande evento suprapartidário. O segundo ponto seria
torcer para que o ex-deputado federal Leo Moraes (Podemos), fique de fora da
peleja. Com estas duas condições ele teria chances de crescimento no eleitorado
conservador, ainda mais se juntando aos preteridos do União Brasil Fernando
Máximo e Cristiane Lopes e o ex-deputado federal Leo Moraes.
Mais postulantes
Com
sete nomes já anunciados como possíveis candidatos ao Prédio do Relógio, sede
do governo municipal de Porto Velho, a lista pode aumentar ainda mais com a decisão
do diretório nacional do PT de projetar candidatos próprios ns prefeituras nas capitais. Neste
sentido, a ex-senadora Fatima Cleide, bem prestigiada na recente votação a Câmara
dos Deputados, seria a ungida de Lula para o pleito local, jogada aos leões
para enfrentar os postulantes bolsonaristas considerados por enquanto os reis
da cocada preta na capital rondoniense. Mas ainda existem possibilidades das
legendas nanicas de lançarem seus nomes nesta disputa. É muita gente!
Ações ampliadas
Os píratas
do Madeira que antigamente só se dedicavam ao roubo de combustíveis, ao longo
da hidrovia Porto Velho-Manaus, agora assaltam embarcações de passageiros,
roubam celulares, demais eletrônicos e o que pintar pela frente, de frutas a
peixe, de enlatados a carne resfriada. Além de ampliarem as suas ações,
montaram base em terra na capital rondoniense e os locais escolhidos foram os
conjuntos Morar Melhor, Orgulho do Madeira, Porto Madero e Cristal da Calama
que oferecem alternativas de fugas rápidas pelas matas próximas. Com tantos criminosos
nestes conjuntos, volta e meia cai alguém baleado, na disputa entre facionados.
É coisa de louco!
Segmentos crescentes
Da
pandemia para cá, centenas de restaurantes, bares, hotéis foram fechados e
poucos conseguiram retomar as atividades em Porto Velho. Muitos comércios foram
extintos, com centenas de lojas de confecções e outros pequenos negócios
cerrando suas portas. Os corretores de imóveis estão urrando pela queda nas
vendas nas imobiliárias. Mas é visível o crescimento e ampliação dos negócios
de supermercados, de hospitais, de clinicas de saúde populares e tudo envolvendo
a saúde. As avenidas Duque de Caxias e Quintino Bocaiuva, na capital, estão
entulhadas de estabelecimentos da saúde variados, de laboratórios, clinicas e
podologia.
Via Direta
***Não se vê movimentações políticas de
lideranças antigas na capital, como do ex-prefeito José Guedes, do ex-ministro da
Previdência Amir Lando. Tudo indicando que se aposentaram mesmo, como também o
ex-prefeito Tião Valadares e o ex-deputado estadual, prefeito e senador Tomás
Correia ***
Também circula a informação que o ex-prefeito Roberto Sobrinho (PT) também está
fora das pelejas eleitorais nesta temporada *** Uma nova geração de políticos deverá surgir a partir das eleições
de outubro sepultando de vez as antigas lideranças *** Ventos soprando para
mais um escândalo rondoniense. O que será minha brava gente brasileira?
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri