Desafiando a inteligência e o perigo do prestígio que Lula dar líder do MST

Desafiando a inteligência

Os grandes gênios da atualidade morrem de medo da Inteligência Artificial. Com o bilionário Elon Musk à frente, lançaram em março um dramático manifesto implorando aos cientistas do setor que paralisem a pesquisa sobre aplicações avançadas de IA alegando “profundos riscos para a humanidade”. Maquiavel já dissera aos líderes em seu tempo que “não há nada mais difícil de realizar nem mais perigoso de controlar do que o início de uma nova ordem de coisas”. E a Inteligência Artificial traz uma assustadora nova ordem de coisas. A perspectiva de que governará o mundo, por exemplo.

Os criminosos ambientais por certo vão se juntar aos assustados sábios do mundo no temor de que ela venha pôr seu negócio em risco, a julgar pela iniciativa “Digitais da Floresta”, anunciada no início de abril pelo Google, em parceria com a The Nature Conservancy, para rastrear a origem da madeira comercializada a partir da Amazônia e apurar sua legalidade.

 O sistema de identificação vai até soar impossível para quem duvida da IA. Se gente não traz na testa escrito que é criminoso, como será possível distinguir uma tora legal de uma ilegal? Neste caso, serão coletadas as “impressões digitais” das árvores formadas por sua composição química e isotópica e assim se saberá quais resultam de crimes ambientais. Sem freio e sem volta, a IA desafia a inteligência natural dos seres humanos.

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Reflexos em RO

Uma possível candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro ao Senado em Rondônia tem dominado as conversações nos meios políticos nos últimos dias num estado que está entre os três mais bolsonaristas do País, conforme os resultados das urnas no pleito de 2022. Filiado ao PL, Bolsonaro seria candidato de escuderia para eleger ao governo do estado o senador Jayme Bagatolli em 2026 e o partido ainda teria para a segunda vaga para a reeleição de Marcos Rogério. Acredita-se que seria barba, cabelo e bigode nos meios bolsonaristas. Uma chapa realmente poderosa.

Os prejuízos

O maior prejudicado com uma chapa tão bolsonarista em Rondônia seria o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (União Brasil) que está entrando na peleja pelo Palácio Rio Madeira. Além do ingresso do mito na política rondoniense, Chaves veria implodir uma aliança com o governador Marcos Rocha, que é um fiel escudeiro do ex-presidente deste os tempos de caserna. Chaves veria então a candidatura do seu rival, Jaime Bagatolli, crescer geometricamente, ficar quase imbatível nestas bandas. É péssimo negócio a ingerência de Bolsonaro para o ex-tucano.

Inspiração em Sarney

Não é novidade ex-presidentes disputarem cargos eletivos em outros estados. Vejam o caso do ex-presidente José Sarney, que depois de criar o estado do Amapá, tendo parcas chances de se eleger ao Senado no Maranhã, seu estado Natal, mudou seu domicilio eleitoral e entrou na disputa do cargo ao Senado naquele ex-território e seguiu por mais dois mandatos pelo Congresso Nacional, numa época que ele tinha perdido o prestígio em todo o Brasil. Também temos exemplos de outros políticos celebres disputando pleitos em outros estados, como Leonel Brizola e Jânio Quadros na política brasileira.

Os conflitos

 O comportamento do presidente Luís Inácio Lula da Silva, ao prestigiar o líder do MST João Pedro Stedille, é estimular o aumento dos conflitos pela terra no triangulo das queimadas, formada por Rondônia, Acre e Amazonas. O MST já iniciou a campanha de protestos com invasões e ocupações de órgãos públicos e o que se vê, da mesma forma em que o Exército não punia os revoltosos acampados defronte seus QGs em manifestações contrárias ao resultado das eleições,2022, o governo Lula se omitindo nas punições às invasões de terra, ou emitindo tímidos comunicados, sem ações efetivas.

Mais médicos

Pela enorme carência de médicos em regiões interioranas de Rondônia, Acre, Amazonas, Pará e Mato Grosso, o novo programa Mais Médicos deverá atenuar a questão dos atendimentos as populações mais carentes e abandonadas deste Pais, inclusive nas terras indígenas. Ocorre que nem os médicos recém-formados encaram a dura realidade das pequenas cidades, sem infraestrutura, lazer, saúde e segurança. Por conseguinte, será necessária uma política de valorização da classe médica para os profissionais se deslocarem para recantos longínquos.

Via Direta

***  Acredita-se que visando desviar atenções de seus processos para inelegibilidade, o ex-presidente Jair Bolsonaro acena a possibilidade de uma postulação ao Senado *** Trocando de saco para mala: a BR 319 ainda está intransitável para as viagens de ônibus Porto Velho-Manaus, com o chamado “meião” repleto de lamaçais de arrepiar os cabelos ***Mais provável que em meados de junho as linhas interestaduais para Manaus, com o verão mais intenso, estejam em condições mais favoráveis *** o senador licenciado Marcos Rogério perdeu o controle do PL,  o ex-governador Daniel Pereira do Solidariedade, também levou um pé *** E tem mais troca troca vindo por aí...