Sábado, 18 de dezembro de 2021 - 10h28
O
governo é formado por alas que no geral funcionam como entidades à parte nos ministérios
e setores que receberam do núcleo duro do poder. Quando não se combinam em
torno de propósitos comuns colidem em ruidosos choques. É por conta da
fragmentação e falta de unidade que o presidente Jair Bolsonaro não consegue
aprovar muitos projetos encaminhados. As colisões mais ruidosas ocorrem entre a
burocracia estatal e a ala “ideológica”. Quando elas coincidem, o governo
consegue aprovar matérias sem recorrer ao “varejão” do Congresso.
Diante
da péssima imagem do Brasil no exterior, a burocracia e a ideologia parecem
convergir para a necessidade de mostrar ao mundo que o Brasil não está
indiferente aos crimes ambientais e decidiu de fato combater o desmatamento
ilegal.
É o
que se deduz da importante decisão, no âmbito do Ministério da Justiça, de
definir o plano de ação da segunda fase da operação Guardiões do Bioma. Com a
participação da Força Nacional, polícias em geral, Ibama e órgãos ambientais
dos estados, o foco da operação indica sua importância e urgência.
Com
ações previstas já para janeiro, o Ministério da Justiça avisa que a intenção é
“identificar e responsabilizar os financiadores, descapitalizar as organizações
criminosas envolvidas nesses crimes e intensificar o policiamento em áreas
críticas de quatro estados”. Se der certo, o mundo vai aplaudir.
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Trunfo de Lula
Com
o ex-presidente Lula pulando muito a frente nas pesquisas presidenciais numa
disputa polarizada com o atual presidente Jair Messias Bolsonaro já se vê boas
condições do PT rondoniense lançar uma candidatura exequível ao Palácio Rio
Madeira. A janela partidária deve tornar mais viva esta possibilidade e se o
candidato petista local não galgar um previsível segundo turno contra os
bolsonaristas Marcos Rocha, Ivo Cassol e Marcos Rogério, Lula terá na mão por
aqui o ex-governador Confúcio Moura (MDB), o único nome antibolsonarista de
expressão nestas bandas na peleja estadual, como uma boa carta na manga.
Nos estados
Indaga-se
por aí se a nova onda Lula teria condições de eleger nomes petistas ou de
partidos alinhados ao Senado e ao governo do estado em Rondônia, onde o partido
se desmoronou nos últimos anos. Os nomes mais tradicionais petistas em Rondônia
são Roberto Sobrinho, Fátima Cleide, Lazinho da Fetrago e Anselmo de Jesus, ou
novatos como Ramon Cujuí. Lembrando que a prioridade dos partidos nesta eleição
de 2022 é emplacar deputados federais já que o novo rateio do fundão eleitoral
vai depender da representatividade dos 32 partidos no Congresso Nacional. Sem
federais, sem dinheiro no bolso.
Os pré-candidatos
Começam
os preparativos para os secretários estaduais e municipais deixarem as pastas para
disputar os cargos eletivos nas eleições do ano que vem. No governo estadual
nomes do quilate do secretário da Agricultura Evandro Padovani, do secretário
chefe da Casa Civil Junior Gonçalves, do secretário da Saúde Fernando Máximo,
entre outros. Na prefeitura de Porto Velho entram na peleja o coronel Ronaldo
Flores, o professor Vinicius Miguel, o superintendente de Distritos Luís
Claudio, entre outros nomes cogitados para 2022. O governador Marcos Rocha e o
prefeito Hildon Chaves já pensam nas devidas substituições.
Senado disputado
Teremos
uma disputa acirrada pelo Senado em Rondônia na eleição 2022. A coisa começa
com os ex-senadores Valdir Raupp (MDB) e Expedito Junior (PSD), vai com Jayme
Bagatolli (PL), passa pelo ex-governador Daniel Pereira (Solidariedade), o
deputado federal Leo Moraes (Podemos), o ex-ministro da Previdência Amir Lando,
a ex-senadora Fatima Cleide (PT), o atual presidente da Assembleia Legislativa
Alex Redano (Progressistas). Um cenário de muita pulverização de votos com a regionalização
das candidaturas. Quem fizer o dever de casa, ganhando bem na sua região leva,
desde que não faça feio na capital, onde está um terço do eleitorado
rondoniense.
Tem
favoritos
Neste
cenário descrito acima sobre o pleito temos dois favoritos para a única cadeira
ao Senado. Valdir Raupp, reconciliado com Confúcio é muito forte na peleja.
Igualmente Expedito Junior que tem obtido grandes votações nos pequenos e
médios municípios do estado e tem como aliados Marcos Rogério e Hildon Chaves. Mas
o calcanhar de Aquiles dos dois rolimorenses é Porto Velho, onde o grande nome
nesta disputa é o deputado federal Leo Moraes. Este padece ainda de folego no
interior. Algo que pode ser compensado pela dobradinha com o candidato ao
governo Ivo Cassol. Segue o jogo com chances para todos devido fragmentação do
eleitorado.
Via Direta
***
Agora, se tudo der certo – e pelo rumo das coisas dificilmente dará - até 2023
teremos uma nova rodoviária a ser construída no mesmo lugar do atual terminal
rodoviário conforme o prefeito Hildon Chaves ***
Infelizmente o local da rodoviária foi definido sem audiências públicas,
consultas a Câmara de Vereadores e a população e isto vai dar mais problemas mais
adiante
**** Nem começou o ano eleitoral e a política vai se acirrando e com
possíveis alterações no quadro de candidaturas para 2022 *** A aproximação
Lula (PT) com Ciro Gomes (PDT) antevê os dois juntos num eventual segundo turno
*** Em Rondônia o ex-governador Daniel
Pereira começa a movimentar o seu partido, o Solidariedade, com encontros
regionais. Ele articula uma grande aliança para o ano que vem *** A semana
foi de muita chuva e muita alagação nos bairros de Porto Velho. Impressiona
também o número de telhados residenciais e de prédios comerciais danificados
pelas ventanias.
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