Sexta-feira, 27 de agosto de 2021 - 08h00
Não
é digno ignorar a dramática situação social dos mais pobres, agravada pela
pandemia, nem os estragos que o descuido ambiental causa ao país com a fuga de investimentos
em infraestrutura. Um choque de realidade precisa neutralizar a polarização e
unir o país em consensos mínimos sobre como superar o acúmulo de prejuízos
causados pelas diversas crises.
A
aposta principal está na política, com os esforços apaziguadores dos
presidentes da Câmara, do Senado e do STF, deputado Arthur Lira, senador
Rodrigo Pacheco e ministro Luiz Fux. Mas a paz será só a base. Na vida e em
sociedade as providências resolutivas raramente procedem de mentes geniais ou
iluminadas. Resultam de estudo intenso, debate produtivo e cooperação, com troca
de informações e atividades em comum.
Não
é tarefa simples. Requer longa preparação, envolvendo estudo, dedicação e os
recursos mais valiosos da ciência: a experimentação e o descarte de soluções
inadequadas. Para chegar ao primeiro filamento da lâmpada elétrica o inventor
Thomas Edison testou seis mil materiais diferentes.
Um
exemplo de longa preparação é o seminário organizado pelo Instituto de
Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia que vai se realizar em
setembro para debater as cadeias produtivas florestais. Aproveitá-las com
qualidade é tão importante quanto pôr juízo na cabeça de políticos brigões.
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O entendimento
Está
difícil chegar a um entendimento entre o PT de Lula e o PSDB de João Dória para
as eleições presidenciais do ano que vem. Lideranças dos dois partidos já
trocam ofensas rejeitando a possibilidade de uma aliança. Além disto, o tucanato
ainda tem pela frente previas partidárias desgastantes para a escolha do seu
candidato e dela deverão participar, além de Dória, o governador do Rio Grande
do Sul Eduardo Leite e o senador Tasso Jereissati. Tudo sinalizando para que os
tucanos tenham candidatura própria presidencial rejeitando os acenos petistas
para conversações.
Nos estados
A
grande verdade é que tanto o PT com Lula e o PSDB de João Dória já estão tratando
de alianças nos estados. Os diretórios nacionais exigem candidaturas próprias e já enviaram a recomendação para as
suas lideranças estaduais. No caso de Rondônia, o prefeito de Porto Velho
Hildon Chaves seria o nome preferido das bases. Já no PT, a ex-senadora Fátima
Cleide teria apoio de Lula para assumir a candidatura ao Palácio Rio Madeira,
mas não se descartam alianças, desde que os petistas tenham a cabeça de chapa.
A falência
Com posicionamentos firmes de seus sindicatos
os servidores públicos estaduais se manifestam preocupados com a situação do
Instituto de Previdência dos Servidores de Rondônia-Iperon, cujas administrações
incompetentes levaram o organismo a uma dívida de R$ 14 bilhões ameaçando o pagamento
dos aposentados e pensionistas. Desde que foi criado há trinta anos, as sucessivas
direções do Iperon desviaram recursos a mando dos seus então governadores
visando outras finalidades das esferas estaduais. A conta chegou e é pesada. A
busca de uma solução será tentada na Assembleia Legislativa, justo ela que
também não repassava o que descontava de seus funcionários para o Iperon.
No municipalismo
O
governador Marcos Rocha vem firme para a reeleição confiante no municipalismo
rondoniense. O prefeito Joãozinho
Gonçalves, de Jaru, é mais um atrelado a campanha a reeleição do governador
Marcos Rocha no ano que vem. Podem seguir o mesmo caminho na campanha eleitoral
do ano que vem Carla Redano de Ariquemes e Eduardo Japonês, de Vilhena. Como se vê, no municipalismo o mandatário está “de rocha”, como se diz no linguajar
local. Muitos prefeitos aderindo ao seu projeto de reeleição.
Em colapso
Com
o Brasil já em colapso por causa dos sucessivos aumentos da energia, gasolina e
alimentos e uma inflação galopante em todos os estados se vê os políticos só
pensando nos próprios umbigos, como no aumento dos recursos do Fundão Eleitoral
e nas eleições do ano que vem. O País está afundando no desemprego, no
empobrecimento e na fome e não se vê o encaminhamento de soluções. As cracôlandias
aumentaram nas regiões metropolitanas, como a bandidagem e a falta de vergonha
de nossos governantes. Estamos no fundo do poço e sem uma luz ao final do
túnel.
Via Direta
***Novas
empresas estão se instalando em Porto Velho neste segundo semestre fortalecendo
a geração de emprego e renda *** No
entanto, o centro histórico da capital segue abandonado e com muitas lojas
ainda fechadas por conta dos efeitos da pandemia *** A revitalização do
centro histórico é uma necessidade e as capitais que conseguiram implementar
esta medida conseguiram obter sucesso na iniciativa para a recuperação econômica
*** A moda agora em nosso comercio é de
criar frutarias, pequenos restaurantes e barraquinhas de pão de queijo. E
salve-se quem puder! *** A concentração da fumaça das queimadas de Rondônia,
Mato Grosso, Amazonas e da Bolívia em Porto Velho deixou durante semana a
população em polvorosa *** Com a
estiagem se agravando na Amazonia as coisas tendem a piorar, pois a seca vai até
o final de setembro.
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