Quinta-feira, 23 de dezembro de 2021 - 12h07
Na
Cop-26, a Cúpula do Clima, realizada em Glasgow (Escócia), pegou muito mal para
o governo esconder os dados da piora do desmatamento. Mas já que compensar
erros com dados honestos pega bem, foi salutar para o início da limpeza da
imagem do Brasil a revelação de que em novembro o sistema Deter registrou queda
nos alertas de desmatamento na região.
O
mundo quer boas notícias e premia os esforços bem-sucedidos, mas castiga
duramente ações desastradas. Um país necessitado de cada centavo possível não
pode continuar amargando o bloqueio do Fundo Amazônia, formado por doações dos
governos da Noruega e da Alemanha. A infeliz gestão do ministro Ricardo Salles
fez encalhar 3,2 bilhões de reais no BNDES por falta de boa gestão. Recursos
que poderiam melhorar o combate ao desmatamento, apoiando a conservação e o uso
sustentável da floresta, não podem seguir presos num cofre. Precisam financiar
projetos saudáveis em favor do Brasil.
O
Índice de Progresso Social do Imazon apontou que o desmatamento piora as
condições de vida dos povos de uma região. Como o contrário também vale, o uso
racional da floresta terá a virtude de melhorar a vida de todos e resgatar o
conceito do Brasil. Boa imagem significa mais investimentos, turistas e
clientes. O mundo anseia por boas notícias, desde que não sejam fabricadas nos
porões da corrupção e da incompetência.
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Punhal da traição?
Nem
começou o ano eleitoral e o punhal da traição já corre solto na política
rondoniense. Fala-se nos bastidores que Expedito e Hildon Chaves buscam aliança
com a candidatura de Confúcio Moura, cedendo Ieda Chaves de vice, desde que Confúcio
abandone a candidatura de Valdir Raupp ao Senado. Neste caso o punhal seria
cravado nas costas de Marcos Rogério que era aliado preferencial da dupla
tucana. Deixado de lado como vice de Confúcio, Maurão de Carvalho (MBB) busca
os braços do governadoravel Marcos Rogério (PL) para ser vice deste e neste
caso mudaria de partido. E assim caminha a humanidade!
Rondônia estado
O
Estado de Rondônia que já comemorou 40 anos de criação em 22 de dezembro se
prepara para os festejos da instalação em 4 de janeiro. Dos 500 mil habitantes do
recém-criado estado em 1981, agora somos 1.800.000 almas. Rondônia vivenciava
na época o ápice migratório recebendo forte apoio para atender suas demandas do
então presidente João Figueiredo e do ministro do Interior Mário Andreazza para
sua estruturação. Porto Velho, a capital era um canteiro de obras. Teixeirão
era o governador, Sebastião Valadares o prefeito de Porto Velho na virada do
Território Federal para estado.
PDS na cabeça
Com
o governo federal investindo maciços recursos em Rondônia e o governo Jorge Teixeira
aprovado pela população, o PDS faria barba, cabelo e bigode nas eleições de
1982. Emplacou todos os três senadores –Odacir Soares, Claudionor Roriz e Galvão
Modesto cinco dos oito deputados federais, 15 dos 24 deputados estaduais,
elegendo também o presidente da Assembleia Legislativa José de Abreu Bianco, o
mais votado do estado, pertencente a base governista. Bons tempos, Rondônia
respirava progresso, os colonos chegavam para ocupar as terras, os garimpeiros
infestavam o Rio Madeira em Porto Velho.
A festa rondoniense
O
colunista que vos fala, na época da festa da emancipação, era editor do jornal
Estadão e publicou a seguinte manchete no rotativo: “Saudamos o novo estado”.
Ainda lembro a população nas ruas, as escadarias do Palácio Presidente Vargas e
cercanias tomadas pelo público num grande evento festivo e a Rádio Eldorado do
Brasil transmitindo tudo diretamente da praça. Surgiriam novas lideranças na BR,
que nos anos seguintes seriam consagradas nas eleições como Chiquilito em Porto
Velho, Sales e Amorim em Ariquemes, Bianco, Canuto e Jotão em Ji-Paraná,
Vitório Abraão em Vilhena, entre tantos.
Intrigas e futricas
Os
bastidores políticos estão fervilhando. Fala-se que depois do senador Marcos
Rogério tomar posse do PL de Luiz Claudio, tentaria também tomar goela abaixo o
PP de Jaqueline e Ivo Cassol. Ora, uma coisa é caçar briga com Luís Claudio,
indefeso e sem mandato, outra coisa é afrontar o clã Cassol, que tem a deputada
Jaqueline e um candidato ao governo de ponteira, que é Ivo. Mas se Marcos
Rogério também tomar o PP será uma jogada de mestre, já que o partido tem
fartura de recursos no fundão eleitoral e tiraria do caminho o favorito na peleja
pelo Palácio Rio Madeira. Encrenca das grandes estará formada.
Via Direta
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Aproveitando o ensejo para esta coluna desejar um feliz Natal ao bravo povo
rondoniense *** Com uma justa homenagem
ao pioneiro Dezival Ribeiro, falecido no início da semana, o ex-vice-governador
Assis Canuto enalteceu a trajetória de um amigo de quase 50 anos ***
Dezival foi atuante na luta do antigo território transformado em estado em 1981
*** E na semana mais um pioneiro veio a
óbito. O respeitado Miguel Arcanjo, em Porto Velho, nossos sentimentos aos
amigos e familiares *** Não querendo voduzar ninguém, mas todo mundo está
viajando na capital rondoniense e muita gente esquecendo de colocar alguém para
vigiar sua casa. Vai ser uma festa para os arrombadores *** O saudoso prefeito de Porto Velho Chiquilito Erse, falecido em
2001, estaria comemorando neste mês de dezembro 70 anos de idade junto a sua
fiel militância.
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