Sexta-feira, 3 de dezembro de 2021 - 09h58
Não se vai a lugar algum com os insultos e
brigas da polarização. Um país mergulhado na crise precisa de união para
construir soluções. Um ótimo exemplo veio da rodada de outubro do Fórum de
Secretários da Amazônia Legal, em Belém. Componente da Força Tarefa dos
Governadores para o Clima e Florestas, o Fórum fez muito mais que debater os
problemas da região, já bem conhecidos, partindo de imediato para uma das
melhores soluções possíveis: a busca urgente pelo financiamento dos serviços ambientais
na floresta.
O Estado brasileiro requer uma gestão
objetiva. Quando os gestores não se desmoralizam pela prática doentia de agir
pelo viés eleitoral, compreendendo que juraram governar para todos e não para
seitas e bolhas, as soluções têm mais chances de aparecer. Os secretários
mostraram estar acima dessas práticas limitantes ao procurar formas combinadas
e eficientes de financiar a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Nesse caso, a participação dos estados da
Amazônia na Coalizão Reduzindo Emissões pela Aceleração do Financiamento
Florestal (Leaf) foi um passo excelente. Proteger o meio ambiente e melhorar o
clima são duas das três grandes pautas da humanidade atualmente. A outra é a
Covid, cujas variantes surgem sempre mais ameaçadoras. A degradação do clima,
aliás, está relacionada ao agravamento da crise sanitária.
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Calha
do Madeira
Mobilizados para a volta do garimpo do ouro
nos municípios da calha do Madeira, depois da operação que deu cabo em dezenas
de dragas e balsas no Amazonas, os prefeitos de cinco municípios daquele estado
–ente eles Humaitá, Borba e Novo Aripuanã – estão desenvolvendo ações em apoio
a regularização da atividade garimpeira. Começou pela recente visita ao
Congresso Nacional buscando apoio dos deputados federais e senadores da região
e segue agora com audiências públicas com a população amazonense nesta primeira
quinzena de dezembro.
Filho
pródigo
A liderança do ex-presidente Lula nas pesquisas
relativas a corrida sucessória presidencial começa a provocar seus efeitos em Rondônia.
Vários filhos pródigos e ovelhas desgarradas depois de um período sombrio,
estão voltando a legenda. Na expectativa de voltar a ser feliz, o ex-deputado e
ex-presidente da Assembleia Legislativa Hermínio Coelho, combativo petista na década
passada, voltou ao ninho visando disputar uma cadeira no Legislativo estadual e
retomar sua trajetória bem-sucedida em mandatos na Câmara Municipal de Porto Velho
e Assembleia Legislativa.
A
prioridade
Finalmente a construção da Usina Hidrelétrica
de Tabajara, em Machadinho do Oeste será tratada como prioridade. A crise
energética que se arrasta no País face aos níveis críticos das maiores represas
e seus reservatórios nas regiões Sul e Sudeste, está fazendo os congressistas e
o Ministério da Minas e Energia se voltar para a Amazonia, priorizando a edificação
de três usinas na região e a bola da vez é a Usina de Tabajara. O Congresso Nacional
tem debatido o assunto e as expectativas se renovam na região do Vale do Jamari
onde chegaram a projetar canteiros de obras e contratações de operários ainda
no ano passado.
As
emendas
Como melhorou a atuação da Associação dos
Municípios de Rondônia-AROM na gestão do prefeito Célio Lang. Os assuntos
municipalistas passaram a ser tratados mais frequentemente, os contatos com a
bancada federal mais produtivos visando a conquista de recursos das emendas
parlamentares. Além disto ocorreu um estreitamento das relações da entidade com
o governo do estado redundando também em proveito dos alcaides asfixiados pela
falta de recursos. A assessoria técnica prestada também é muito importante para
livrar prefeitos cabaços de punições do Tribunal de Contas do Estado-TCE.
Próprio
umbigo
Vocês já ouviram os vereadores e deputados de
Porto Velho tratar de causas importantes, como a nova rodoviária, barragens de
contenção no Rio Madeira, as projetadas construções dos novos distritos de Calama
e São Carlos, depois do desastre natural ocorrido no Rio Madeira em 2014? Da
elevação das ruas e avenidas de Porto Velho que tiveram o trafego interrompido
pelas enchentes? É raro os assuntos serem debatidos, pois os deputados estaduais
da capital e os vereadores locais só pensam no próprio umbigo, nas nomeações de
compadres etc. Não merecem ser reeleitos, tem que ser banidos nas urnas. Lembrem
disto nas eleições de 2022 e 2024.
Via Direta
*** Como
a necessidade faz o sapo pular, Alckmin se aproxima de Lula e o demonizado Temer
já elogia Lula, como um homem de diálogo ***
Como se vê, na política tudo é possível e as alianças mais difíceis podem
acontecer em busca de uma eventual vitória nas urnas em 2022 *** Num clima de indefinições e de um
cenário muito nebuloso os governadoraveis de Rondônia conversam entre si
buscando alianças *** Os acordos celebrados a noite e desfeitos pela manhã
e as conversações continuam *** Numa dura
disputa, onde deve se salvar apenas um candidatos, Evandro Padovani, Natan Donadon
e Eduardo Japonês brigam por uma cadeira a Câmara dos Deputados *** É muito
tigre no mesmo capão no Cone Sul rondoniense que não tem tantos eleitores
assim. Pelo menos dois deles devem sair arranhados da peleja.
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