Terça-feira, 26 de abril de 2022 - 08h10
Só
quando a bioeconomia se tornar ideia-força, expandindo-se da academia, fóruns
governamentais, entidades do empresariado e ongs para a sociedade em geral será
possível afirmar que a vida venceu e a economia terá dias melhores. A péssima
imagem do Brasil tem origem na antivida: chacinas, genocídios, assassinatos de
personalidades ligadas aos direitos humanos, queimadas criminosas, prevaricação
diante das leis e desmatamento ilegal.
A
opção preferencial pela bioeconomia vai representar a superação da má imagem,
trará investimentos, turistas, valorizará os povos e seus saberes em conjunto
positivo que significará resultados. Já há indicações claras de que essa opção
está se construindo, sobretudo nos estados que têm clareza sobre a necessidade
de mostrar ao mundo o Brasil vivo, que certamente vencerá a morte, mas precisa
de apoio de sua população e das nações que perceberem por trás da má imagem os
gestos e ações que valorizam a vida na floresta e seus povos.
Indo
direto ao assunto, há grande potencial nas ações saudáveis apoiadas pela confiança
traduzida por investimentos, como sinaliza o acordo entre o Instituto Chico
Mendes e o BNDES para viabilizar Pagamentos por Serviços Ambientais e de
créditos de carbono em Unidades de Conservação florestal. Falar em ESG e desenvolvimento
sustentável da Amazônia sem viabilizar os pagamentos pela proteção não passa de
perfumaria.
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Disputa empolgante
Com
o ex-governador Valdir Raupp (MDB) agora elegível, a disputa ao Senado promete
ser das mais acirradas em Rondônia. Raupp tem apoio do Diretório Nacional para
disputar o cargo em Rondônia, mas tem como seu primeiro obstáculo a convenção
do MDB no meio do ano já que parte da legenda prefere lançar o nome dor ex-ministro
Amir Lando para o mesmo cargo. Assim sendo, pacificar o MDB, fica difícil pois o
próprio presidente regional Lucio Mosquini reza a cartilha do bolsonarismo e do
governador Marcos Rocha defendendo esta aliança para o Palácio Rio Madeira.
A regionalização
Com
Raupp de volta as refregas políticas, temos uma grande regionalização das candidaturas
e uma previsível fragmentação de votos. Mas o candidato que fizer o dever de casa,
ganhando na sua base e abiscoitar alguma coisa nos redutos dos adversários terá
chance de levar a melhor, pois nesta eleição será eleito apenas um senador.
Vejam os principais nomes cogitados: 1- Valdir Raupp (MDB-Rolim de Moura). 2-
Jayme Bagatolli (PL-Vilhena) 3- Mariana Carvalho (Progressistas-Porto Velho) 4
–Jaqueline Cassol (PP-Cacoal) 5 – Expedito Junior (PSD-Rolim de Moura) 6- Amir
Lando (Porto Velho)
Rivalidades tribais
Fontes
da roça explicaram o motivo das rivalidades tribais entre os deputados federais
Lucio Mosquini, presidente estadual do MDB e Expedito Neto, presidente estadual
do PSD. Ocorre que Mosquini perdeu bases no Vale do Guaporé, onde seu aliado
Lebrão mudou de mala e cuia para o União Brasil e na busca da imunidade
parlamentar disputa o cargo a Câmara dos Deputados. Para repor as perdas,
Mosquini está espichando seus redutos para outras regiões, entrando em
território inimigo. Então, como onças, os dois demarcam território....
Velhos tempos
Ainda
bem que estamos mais civilizados. Na década de 80 os candidatos do interior
expulsavam os adversários da capital e de outras regiões desafetas com
espingarda. Em Ji-Paraná, Edson Fidelis (que foi um baita parlamentar no
Congresso) foi terrivelmente belicoso na defesa os seus redutos. E quem não
lembra de que o falecido Vicente Homem Sobrinho, que foi prefeito de Pimenta
Bueno e deputado estadual, que tratava os adversários com ovadas nos palanques
e sabotava comícios desligando a energia? O ex-deputado federal e depois governador
Jerônimo Santana penou muito nas mãos dos arenistas na BR.
Tops da BR
Por
falar nos velhos tempos, os políticos tops no início dos anos 80 em Rondônia na
BR, na recente transformação do território em estado, eram os prefeitos de
Ji-Parana Roberto Jotão Geraldo (PDS), de Vilhena Vitório Abraão (PDS) de
Ariquemes Francisco Sales. Jotão e
Abraão chegaram a ser cogitados para disputar o governo do estado em 1986 mas
acabaram se enrolando com problemas administrativos. Sales foi mais adiante, se
elegeu deputado federal e estadual. Ele faleceu recentemente. Sua intenção era
disputar uma cadeira a Assembleia Legislativa neste ano. Na época o radialista
mais ouvido na BR e referencia nos discursos na Assembleia Legislativa era o
capixaba Valdemar Camata (Ji-Paraná) que está na ativa até hoje.
Via Direta
*** Mesmo com um inverno amazônico
(chuvas) rigoroso, Porto Velho vivenciou um período tranquilo com relação as
costumeiras enchentes no Rio Madeira *** Em 2022 quem sofreu as consequências das
cheias foram os municípios do interior do estado que chegaram a interditar
algumas regiões na BR 364 *** Por falar
em enchentes, o Rio Negro, em Manaus volta a transbordar e a capital amazonense
já começa a instalar passarelas nas regiões mais atingidas *** Trocando de
saco para mala, seguem as indefinições para a disputa do governo estadual e
muita coisa só vai ser resolvida nas convenções do meio do ano *** A contagem regressiva das convenções
já começou e ainda temos candidatos só fazendo jogo de cena buscando negociar alianças
vantajosas para o pleito 2020.
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