Quarta-feira, 3 de julho de 2024 - 07h48
“A
maior dor é aquela que se está sentindo”, diz um antigo provérbio. Depois que
alivia, a memória trata de colocá-la em uma caixa de coisas indesejáveis, que é
melhor lembrar como superada. Com as tragédias humanitárias, porém, tais como
as recentes desgraças causadas pelos fenômenos climáticos extremos, não há como
jogá-la em baú de inservíveis.
Elas
vêm ocorrendo em assustadora repetição, não mais décadas adiante, como as
velhas enchentes e secas episódicas, mas até anualmente. No Sul, houve novas
enchentes logo depois das piores cheias em décadas e a possível futura seca
dificilmente será menor que a anterior. A nova situação, obrigada pelo
aquecimento global, já sem tantos negacionistas a contrariá-la, é que a pior
dor talvez seja aquela que ainda virá se não houver ações preventivas adequadas.
O Apocalipse deixou de ser uma ameaça distante.
Há
pouco, o governo federal criou uma “Sala de Situação” com o propósito de
coordenar ações de controle e prevenção do desmatamento e enfrentamento de
incêndios e queimadas no Pantanal e na Amazônia. A lógica da prevenção precede
à da reparação: seu custo é só uma pequena parte do prejuízo material e humano
que as perdas trariam por descuido. Espera-se que a Sala de Situação consiga
superar a irracionalidade das bolhas ideológicas e seus ódios para evitar
“salas de oposição” sabotando as ações necessárias. É preciso unir em torno do
essencial.
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Centros antigos
Bisbilhotando
pelo centro histórico de Porto Velho, na Av. Sete de Setembro, no final de
semana, ouvi queixas de lojistas responsabilizando a atual administração
municipal pela triste situação instalada por lá, um região sabidamente já
dominada por viciados e mendigos. Entendo que muitos esforços foram desenvolvidos
pelo prefeito Hildon Chaves (PSDB) no centro antigo e aquela condição poderia
estar bem pior se não tivesse instalado a sede da prefeitura no Prédio do Relógio.
Ele também manteve a secretaria da Fazenda naquela avenida, bem como outros
órgãos públicos.
A revitalização
O
que tem ocorrido no centro histórico de Porto Velho também aconteceu em outras
capitais brasileiras. Algumas conseguiram revitalizar, outras com menos
recursos ainda estão tentando reverter uma situação que vem a alguns anos. A
Sete de Setembro está definhando ano a ano e até agora as associações comerciais,
de diretores lojistas em conjunto com a esfera de planejamento do Prédio do Relógio
não encontrou solução para mudar. Como temos vereadores fracos, deputados estaduais
eleitos pela capital omissos, o poder de pressão dos lojistas sobre as esferas
governamentais para resolver esta dramática situação não existe. Um desafio
para a próxima gestão.
É coisa de louco!
Como
faziam antigamente aloprados petistas, pedindo impeachment do então presidente
Jair Bolsonaro toda a semana, mesmo se sabendo que nenhum deles seria aprovado,
já que nunca tiveram maioria para tanto no Congresso, aloprados bolsonaristas
praticam a mesma estratégia contra o atual presidente Lula, que também não
resultará em nada, já que o Planalto tem maioria no Congresso Nacional, para se
safar de qualquer tentativa. E cada vez que a coisa fica feia, os presidentes
de plantão vão as compras. O Pix está para os políticos no parlamento, como
queijo para os ratos, mel para os ursos, etc.
Medida acertada
Mais
do que acertada a decisão do Dnit em antecipar em 2024 a dragagem do Rio Madeira.
A estiagem está se agravando e a redução das águas do Madeirão é uma dolorosa realidade
e a cada dia o espelho de água recuando mais já prejudicando a navegação com o
surgimento de pedrais e bancos de areia na hidrovia que vai até Itacoatiara, no
Amazonas. Não bastassem as dificuldades para navegação, as embarcações de passageiros
e as barcaças que transportam soja para exportação e trazem combustíveis,
padecem com os chamados piratas da madeira, atormentando a região.
Código de obras
O
novo código de obras de Porto Velho tem sido discutido em audiências públicas e
se trata de um quesito importantíssimo para a próxima gestão que com as novas
medidas tomadas poderá finamente desentravar e acelerar os processos de
construção civil na capital rondoniense. No entanto, na primeira audiência,
entre os prefeituraveis do ano, só a emedebista Euma Tourinho compareceu ao
evento. Importante que os demais candidatos ao Prédio do Relógio também se
interessem por esta situação, principalmente os nomes de ponteira, Mariana
Carvalho (União Brasil) e Leo Moraes (Podemos)
Via Direta
***Não
foi necessário chegar ao auge do verão amazônico ( que ocorre em agosto) para
Porto Velho padecer com a falta de água nas torneiras *** Nos bairros mais altos da cidade a falta do precioso liquido já é uma
realidade e o sofrimento maior, com o rebaixamento do lençol freático, ocorre
nas regiões das Zona Leste e Sul da capital. Faltou água no centro e até no
Olaria. *** Em Ji-Paraná a deputada federal Silvia Cristina assumiu o movimento
das mulheres progressistas em Rondônia com o apoio do presidente nacional Ciro
Nogueira *** Ela está se armando para
ser candidata ao Senado em dobradinha com o ex-governador Ivo Cassol, que
pretende voltar ao CPA em 2026.
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