Terça-feira, 15 de junho de 2021 - 10h05
Como
se não bastassem as imensas crises que assolam a humanidade – sanitária,
econômica, climática e ambiental –, a ministra Tereza Cristina, da Agricultura,
observou no Fórum Brasil de Investimentos que há uma “crise de reputação” do país,
mas há soluções. O governo vai da água ao vinho quando seus componentes não
negam os problemas, tratam deles com objetividade, sem gritos ou confusões,
esclarecem com qualidade suas origens e apontam como podem ser vencidos.
A
ministra desempenha esse papel com maestria. Para ela, a péssima reputação do
Brasil lá fora se deve ao desmatamento. Zerar a ilegalidade na destruição da
floresta pelo emprego adequado da tecnologia vai corrigir o problema. Quando
ela fala, tudo parece fácil. Quando se pensa a respeito, conclui-se que, de
fato, há ganho em abordar os problemas com verdade e competência, sem negar o
óbvio nem criar factoides para evitar resolvê-los. Zerar o desmatamento ilegal,
a rigor, é uma tarefa simples: cumprir a lei, castigar os criminosos e seguir
em frente.
Mais
difícil será desenhar os contornos precisos do projeto ainda apenas esboçado da
opção preferencial pela bioeconomia. Para chegar a ele é urgente entender que a
tarefa requer a integração ampla das cadeias produtivas, de ponta a ponta, como
sugere o professor Augusto César Barreto Rocha, da Ufam. Não se faz isso sem
debate objetivo nem planejamento eficaz.
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Novos adiamentos
Com
a Rondônia Rural Show, maior evento rondoniense dedicado ao agronegócio,
novamente adiado pelo governo estadual, só no ano que vem – e se a pandemia do
coronavirus assim permitir – teremos novamente as exposições agropecuárias que
tanto agitam o comércio nas principais cidades rondonienses, como Ji-Paraná,
Ariquemes, Vilhena, Cacoal e Rolim de Moura. Eventos desta natureza em anos
passados renderam empego e renda, mobilizando bares e restaurantes e o
combalido segmento hoteleiro tão atingido pela expansão da covid em 2020 e
2021.
Eleições 2022
Temos
ainda uma série de indefinições para as candidaturas ao governo do estado no
ano que vem, mas já se sabe que o bolsonarismo se apresentará rachado com pelo
menos três agrupamentos antagônicos: do governador Marcos Rocha (possivelmente
filiado ao Patriotas), Jayme Bagatoli (PSL) e do senador Marcos Rogério
(Democratas). E ainda existe a possibilidade do ex-governador Ivo Cassol filiado
ao PP, principal partido da base aliada do presidente Bolsonaro entrar nas
paradas. Ele vem chegando e com ares de favorito para a peleja.
Oposição fraqueja
A
oposição em Rondônia não e mais aquela combativa dos anos 80, quando o pau
cantava na Assembleia Legislativa de Rondônia e na Câmara de Vereadores de
Porto Velho. Os parlamentares municipais e estaduais de hoje, além da falta de
qualidade e traquejo na tribuna, são péssimos na fiscalização dos atos do
executivo nas esferas municipal e estadual, com um comportamento de avestruzes
quanto aos problemas locais e estaduais. A oposição fraqueja, deputados e
vereadores omissos, serão presas fáceis para novas lideranças nos próximos
anos. É cosia de louco!
Um listão
São
muitos ex-deputados estaduais e federais já correndo trecho por conta das
eleições do ano que vem. Para Assembleia Legislativa: 1-Maurão de Carvalho
(Ministro Andreazza) 2-Só na Bença (Primavera) 3-Ezequiel Junior (Machadinho do
Oeste) 4-Airton Gurgacz (Ji-Paraná) 5-Herminio Coelho (Porto Velho). Para a Câmara
dos Deputados: 1-Jesualdo Pires (Ji-Paraná) 2-Natan Donadon (Vilhena) 3-Nilton Capíxaba (Cacoal) 4-Lindomar
Garçom (Porto Velho) 5-Luis Claudio (Rolim de Moura) 6-Ernandes Amorim (Ariquemes),
entre tantos outros em campo.
Senado disputado
De
volta ao cenário político, o ex-ministro da Previdência e ex-senador Amir Lando
já está se armando para voltar ao Congresso e as primeiras articulações apontam
uma disputa ao Senado. Com isto, em 2022 a cadeira será muito disputada e a
fragmentação de votos deixará a peleja muito equilibrada em Rondônia. Vejam
alguns nomes, além de Amir Lando já afiando as garras: 1- Leo Moraes (Porto Velho).
2-Bagatoli (Vilhena) 3-Valdir Raupp (Rolim de Moura) 4 –Expedito Junior (Rolim
de Moura) 5 –Ramon Cajuí (Porto Velho) 6 – Thiago Flores (Ariquemes)
7-Jaqueline Cassol (Cacoal). E tem mais gente se mexendo por aí...
Via Direta
*** O governador Marcos Rocha (sem partido)
e o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) terão um encontro durante a
semana para tratar da construção do novo terminal rodoviário da capital
rondoniense ***
A união de esforços entre o município e a esfera estadual é necessária para que
finalmente o projeto saia do papel ***
Aos poucos as empresas de transportes interestaduais estão retomando as viagens
Manaus-Porto Velho mesmo com a BR 319 ainda debilitada para o tráfego *** A
expectativa das empresas e dos passageiros é que nos próximos anos a estrada
finalmente seja asfaltada reduzindo várias horas no percurso que é interrompido
durante o inverno amazônico ***A invasão
ocorrida na região da Cristal da Calama/Planalto vai se consolidando depois de
dois anos mas até agora sem risco de
despejo dos moradores.
Retaliações ao ex-prefeito Hildon Chaves é uma perda de tempo
O item que faltaQuando alguém se dispõe a investigar as razões pelas quais o turismo amazônico não consegue atrair tantos turistas quanto o arruina
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