Quinta-feira, 17 de junho de 2021 - 10h30
Por
mais que a polarização e suas pervertidas fábricas de fake news continuem
inviabilizando um projeto para a Nação, pelo menos em relação à Amazônia
(metade do país) já existem dois consensos que à primeira vista não são
sabotados pela profusão de farsas e insultos que permeiam a política
brasileira.
Primeiro,
desenvolver a bioeconomia. O engenheiro florestal Tasso Azevedo, participante da
formação do Fundo Amazônia, pregava que o Brasil não tem como se tornar uma potência
militar, mas pode ser potência ambiental. Nenhuma outra nação tem tanto potencial
de energias renováveis: eólica, solar, hidrelétrica, biomassa. Substituir o nitrogênio
na agricultura e o carvão vegetal na produção do cimento são realidades. Os
fundamentos da bioeconomia já estão postos.
O
segundo consenso é que a quarta revolução industrial (4.0) vai liquidar grande
parte das brigas em torno do meio ambiente até zerar esse problema e unir o
Brasil finalmente em torno de um projeto nacional capaz de compatibilizar o
trabalho do povo e a otimização de recursos com mais democracia e menos
corrupção, para obter a elevação da produtividade. Tudo com apoio das novas
tecnologias – blockchain, automatização de máquinas, big data e computação em
nuvem. A tecnologia fará sua parte, mas vencer as brigas “ideológicas” cabe aos
brasileiros esclarecidos, bem formados e informados.
.......................................................................
A poção mágica
Com
seus druidas palacianos, o governador Marcos Rocha (sem partido) começa a mexer
o caldeirão para uma poção mágica capaz de garantir sua reeleição. Repete uma
receita que já reelegeu governadores anteriores, como Ivo Cassol e Confúcio Moura.
Os ingredientes: 1-Pagamento dos salários e fornecedores em dia 2 – Cuidado
esmeado com a saúde do rebanho bovino o segmento top a economia rondoniense
(mais do que com a saúde dos humanos!) 3- Recuperação das estradas estaduais. É
adicionado ainda a poção a regularização fundiária, a volta dos restaurantes
populares e pavimentação urbana em várias cidades. Falta casas populares,
Confúcio foi bom nisto.
Amir
Lando
Quando
senador, Amir Lando foi um dos melhores tribunos do País no Congresso Nacional
– como já tinha sido na ALE-RO nos anos 80 - e chegou a alcançar o Ministério
da Previdência Social, façanha máxima da classe política rondoniense. Ninguém
discute sua qualidade até hoje. Mas como ministro, com obrigações pelo País
inteiro acabou abandonando suas bases em Rondônia e com isto não se reelegeu ao
Senado e já coleciona derrotas consecutivas a Câmara dos Deputados. Agora volta
ao cenário com uma candidatura ao Senado na busca da ressurreição política.
Piratas no campo
Com
grande expectativa por parte dos rondonienses, a presença das forças de
segurança representa um alivio para os sangrentos conflitos pela posse da terra
no estado e uma ação mais efetiva contra os piratas do campo, os ladrões que
invadem as fazendas roubando gado, caminhonetes e maquinário agrícola. Situação
agravada com traficantes sequestrando aviões, desviados para o tráfico de drogas
da Bolívia. É preciso um basta e o Ministério da Justiça está dando uma
resposta a sociedade por determinação do presidente Jair Bolsonaro.
Os municípios
Vários
municípios rondonienses festejaram aniversário de emancipação neste mês de
junho. Entre eles, Ouro Preto do Oeste, o berço da colonização rondoniense e
que nos últimos anos sofreu um verdadeiro esvaziamento populacional para outras
regiões do estado, como Vale do Jamari, Vale do Guaporé e Ponta do Abunã.
Também comemoram a emancipação os municípios de Espigão do Oeste, na região do
café, Presidente Médici, na região central, Jaru, na Bacia Leiteira e Colorado do
Oeste no cone sul rondoniense. Minhas congratulações as laboriosas comunidades.
Ceasa local
O Secretário
de estado da Agricultura Evandro Padovani anuncia o funcionamento das Centrais
de Abastecimento de Rondônia até o mês de outubro e a iniciativa é louvada pelos
produtores de hortigranjeiros que terão seus produtos valorizados e com os
consumidores nesta distribuição regional obtendo preços mais acessíveis das
frutas e legumes oriundos da roça. Rondônia até hoje tem grande dependência no
abastecimento dos hortis pela Ceasa de São Paulo e o transporte, com o se sabe,
encarece as mercadorias para ponta final de consumo por aqui.
Via Direta
*** Com as carretas já movimentando a BR-319,
entre Porto Velho e Manaus, os lamaçais gerados pelas chuvas no inverno amazônico foram
transformados em grossas camadas de poeira neste verão *** Na parte asfaltada,
os buracos foram reparados com terra, também infernizando os transeuntes no trecho
entre Porto Velho e Manaus *** Não bastasse,
já temos as primeiras queimadas na região, que prometem ser de grande
intensidade até outubro por conta do desmatamento acentuado nos últimos meses ***
A Zona Leste de Porto Velho espicha com novos empreendimentos imobiliários já
em fase de conclusão ***O espetacular
movimento comercial lojista no Dia dos Namorados deixou os comerciantes
entusiasmados com as melhores previsões
para as próximas datas comemorativas.
Retaliações ao ex-prefeito Hildon Chaves é uma perda de tempo
O item que faltaQuando alguém se dispõe a investigar as razões pelas quais o turismo amazônico não consegue atrair tantos turistas quanto o arruina
O prefeito Leo Moraes começa sua gestão com uma grande faxina em Porto Velho
Culpas repartidasNo Sul, onde uma minoria desmoralizada dissemina racismo e ódio ao Norte e Nordeste, já predomina a noção sábia de que a grandeza
Acabaram as alagações do Hildão, chegaram as alagações da era Leo Moraes
O papel do NorteNão é uma ideia nova a hipótese de surgir um “Vale do Silício” do Brasil. Houve a suposição de que seria São Paulo, na crença em qu
O corpo de secretários do prefeito Leo Moraes não é eminentemente técnico como foi anunciado
Amazônia giganteAquilo que não é descoberto nem mostrado é como se fosse invisível. Até se identificar a maior árvore da América Latina e a quarta