Segunda-feira, 7 de março de 2022 - 08h10
Cobram
da Rússia que não destrua a Ucrânia e do Brasil que não deixe os criminosos
ambientais destruir a Amazônia, mas há raros países sem problemas graves.
Alguns temem ter as fronteiras derrubadas por inimigos poderosos e outros se
apegam a uma ilusória “soberania” enquanto distribuem nas sombras nacos de seus
territórios a interesses externos.
Há
os que se desdobram para se blindar das pandemias, os que enfrentam
concorrentes sem ética, os que naufragam na pobreza e os que, como o Brasil, de
grande extensão territorial, vivem às voltas com tantos desafios que um
problema extra é ser cobrado a entregar ao mundo um clima saudável. No entanto,
apesar dos criminosos impunes e da prevaricação de agentes do Estado que se
julgam no direito de lesar a Pátria crendo que nunca sofrerão castigo, poucas nações
podem se orgulhar de contribuir com a mesma proporção do Brasil à proteção do
clima.
Há grande
cobrança pela captura de carbono, mas é hora de também cobrar das nações de
tecnologia desenvolvida meios qualificados de fazer a floresta em pé render
mais. Uma análise feita por cientistas holandeses em 40 projetos mostrou que 32
são ineficazes para evitar que o CO² suba aos céus. Alguns trocam seis por meia
dúzia: devolvem gás à medida que o retiram do ar. Por um mundo melhor, que os
russos deixem logo a Ucrânia e surjam formas de fato eficazes de proteger o
clima.
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A grande definição
A
maior parte do quadro de candidatos ao governo de Rondônia só será definida a partir
do julgamento sobre a elegibilidade do ex-governador Ivo Cassol, possivelmente
nesta quarta-feira. Se for liberado, de cara teremos pelo menos dois candidatos
ao CPA desistindo: 1- Leo Moraes (Podemos) umbilicalmente ligado ao cassolismo,
mas ciscando para um acordo com o MDB 2- Marcos Rogério (PL) que rejeitaria o
confronto com o favoritismo do ex-governador. Enquanto não sair a definição
sobre Cassol tudo seguirá catimbado. As conversações seguem, mas com carência
de definições estratégicas.
Paliçadas reforçadas
Alheio
as definições dos oposicionistas, o governador Marcos Rocha (União Brasil) vai reforçando
suas paliçadas voltadas principalmente ao front da capital, que conta com um
terço do eleitorado de Rondônia. Depois de conquistar o apoio da ex-vereadora
Cristiane Lopes (agora no União Brasil), foi reforçado pelo apoio do prefeito Hildon
Chaves (PSDB) e já se fala que a candidatura ao Senado da sua aliança poderá
ser a deputada federal Mariana Carvalho. Para concluir a chapa só faltaria a
indicação do seu candidato a vice-governador, possivelmente alguém de
Ji-Paraná, Ariquemes ou Vilhena.
Coisas enroladas
Vejam
a que ponto estão as coisas estão enroladas em Rondônia. Para o MDB ter um
candidato para chamar de seu ao governo estadual, só se Ivo Cassol seguir
inelegível. Leo Moraes não vai abandonar seu guru caso ele seja absolvido e
dispute – na condição de favorito mais uma vez o Palácio estadual. Neste caso,
o MDB de Confúcio Moura se veria obrigado a recrutar um outro candidato para
disputar o CPA. E boas alternativas estão escassas no partido, mas que já teria
seu postulante ao Senado acertado: o ex-ministro da Previdência Amir Lando.
Imagem abalada
Concluo
que está difícil de acreditar neste momento na candidatura do senador Marcos
Rogério (PL) ao CPA. Esta desacreditado com o presidente Bolsonaro, que prefere
apoiar o projeto de reeleição do governador Marcos Rocha. Também o senador bolsonarista
não obteve sucesso na indicação para ser líder do governo no Congresso e
tampouco conseguiu ser indicado para algum Ministério como propagou. Não
bastasse perdeu o apoio do principal aliado na capital, o prefeito Hildon
Chaves (PSDB) e uma provável vice Yeda Chaves. E por último seu candidato ao
Senado, Expedito Junior já está prospectando outras alianças.
Com cuidado
Com
a janela partidária já aberta, permitindo a troca de legendas sem a punição da
perda dos mandatos, temos ainda poucos deputados estaduais e federais se definindo
a troca de legendas partidárias. Sabe-se que na sigla do governador Marcos Rocha,
o União Brasil e o PL do presidente Bolsonaro receberão uma boa carga de
filiações nos próximos dias. Na esquerda, o deputado Lazinho da Fetagro está
deixando o PT e ingressando no PSB. Fala-se também, que será o mesmo caminho do
ex-prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho que é convocado para disputar uma
cadeira a Câmara dos Deputados.
Via Direta
*** O deputado federal Coronel Chisóstomo
e o candidato ao Senado Jaime Bagatolli já estão com um pé no PL, partido
liderado no pais pelo presidente Jair Messias Bolsonaro *** Visando novas
adesões para tocar seu projeto de reeleição, o governador Marcos Rocha (União
Brasil) estende suas negociações a direita,
a esquerda e ao centro *** Até agora os
articuladores do mandatário têm sido bem sucedido atraindo lideranças importantes
para seu palanque *** O ex-governador Valdir Raupp (MDB) até agora não
definiu se disputa a eleição em 2022 ***
Desde o racha do MDB em 2018 o barbudo queixada tem mantido silencio sobre seus
projetos futuros. Seria um forte candidato ao Senado, se quisesse, mas também
tem campo aberto para emplacar uma cadeira a Câmara dos Deputados.
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