Terça-feira, 24 de outubro de 2023 - 08h06
Há
uma justificada pressão de ambientalistas e indigenistas sobre o governo no
sentido de declarar o Estado de Emergência Climática. O estado de emergência
simples já ocorre em várias partes do país assoladas pela seca e pelas
inundações, mas o EEC seria uma providência extraordinária.
Sugerida
em 2020 pelo estudo “Aviso dos cientistas mundiais sobre mudanças climáticas”,
ele significa a vitória do conceito de que a natureza não tem como regenerar o efeito
estufa potencializado pela emissão de poluentes acima de padrões seguros
permitidos pela legislação, causando transformações negativas no meio ambiente:
devastação florestal, risco de extinção de plantas e animais e impactos na
saúde humana. Nesse caso, a declaração de EEC teria a função de acionar todos
os mecanismos possíveis para deter as ações de descontrole do clima.
No
tempo em que malucos acham que conspirar contra a Constituição, a democracia e suas
instituições é “liberdade de expressão”, não falta negacionista supondo que
tudo é permitido em nome da liberdade. Até impor regimes de trabalho análogos à
escravidão e cometer crimes ambientais, abaixo do argumento sem lastro de que a
natureza se regenera automaticamente. Seria o EEC rigoroso demais, impondo
restrições coercitivas às liberdades? Na dúvida, que os estados simples de
emergência sejam levados a sério e produz os efeitos corretivos esperados.
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Nova federação
Se
especula nos altos escalões da política brasileira a criação de uma federação
unindo o PP e os Progressistas, que formaria a segunda maior bancada na Câmara Federal
com 90 deputados. Tudo já com vistas às eleições dos futuros presidentes da Câmara
dos Deputados e do Senado em meados do ano que vem. Em Rondônia, juntariam as
forças o PP do ex-governador Ivo Cassol e os Progressistas liderados pelo
deputado estadual Alex Redano, ex-presidente da Assembleia Legislativa, um
político com grande penetração nos meios evangélicos no estado. São dois
partidos conservadores e bem estruturados.
Bons indícios
As
chuvas no Peru, onde ficam as nascentes do Rio Solimões, que corta o Amazonas,
já começaram e o nível deste importante corredor fluvial conectando as comunidades
ribeirinhas colapsadas pela seca, começa a subir já partir do município de
Tabatinga. São os primeiros indícios que a coisa pode melhorar, mais os reflexos
destas melhoras só devem acontecer em Manaus, onde a situação é mais aflitiva,
nas próximas semanas. De qualquer forma a expectativa de melhoras começam a
fluir depois da pior estiagem de todos os tempos na Amazonia Ocidental.
Os entendimentos
O
senador Jaime Bagatolli (PL-RO), presidente do Diretório Estadual do PL começou
os entendimentos com os diretórios municipais visando as eleições municipais do
ano que vem. O líder bolsonarista projeta que o partido terá candidaturas
próprias nos principais polos regionais do estado, como Porto Velho, Ariquemes,
Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena. Em Porto Velho as tratativas estão a sete chaves, mas
os entendimentos também passam pula interlocução do deputado federal Coronel Chrisóstomo,
apontado anteriormente como um possível postulante à sucessão na capital.
Nos bastidores
Nos
bastidos políticos da capital comenta-se que diante da possível decisão do governador
Marcos Rocha e da cúpula do União Brasil ter decidido apoiar o deputado federal
Fernando Máximo a prefeitura de Porto Velho, estariam sendo sondados pelo PL os
nomes dos pretendentes alijados da base aliada governista, como a deputada federal
Cristiane Lopes (União Brasil), ex-deputado federal Leo Moraes (Podemos) e o
deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa Marcelo Cruz
(Patriota). Acredita-se que Bagatolli, que deverá disputar o governo do estado
em 2026, formará uma chapa forte para a peleja.
Dragagem permanente
Proposta
do deputado federal Capitão Carlos Alberto Neto, a partir de sugestões já enviadas
ao ministro da infraestrutura Renan Filho e dos Portos e Aeroporto Silvio Costa
Filho, prevê a dragagem permanente dos principais rios da Amazonia, como o
Solimões, Rio Negro, Rio Madeira, Tapajós e tantos outros afetados pela maior estiagem
de todos os tempos. Ao justificar seu projeto, que tem apoio da bancada federal
de Rondônia, ele citou os graves prejuízos causados pela seca nos estados da
região com as hidrovias colapsadas no transporte de cargas.
Via Direta
*** Periga ter mais políticos do que beneficiados
pela casa própria em atos de entrega de moradias populares em Porto Velho. É coisa
de louco. A cada cerimonia tudo fica mais fervilhante *** Fala-se nos
bastidores políticos de uma grande operação da Polícia Federal focalizando
políticos locais nos próximos dias. No
caso, haverá choro e ranger de dentes e a imagem de Rondônia voltando ao ralo
depois de um certo tempo equilibrada ***
A votação do ICMS na Assembleia Legislativa segue causando confusão. Tem
parlamentar entrando na justiça revoltada por ser enlameada nas redes sociais ***
Pelo menos 5 deputados estaduais se declararam inocentes, argumentando que
estavam em viagens e, portanto, não podem ser considerados “traidores do povo”.
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