Segunda-feira, 17 de maio de 2021 - 09h13
A
boa política, a diplomacia e a melhor ciência tentam em desespero positivar a imagem
do Brasil, destroçada pela polarização “ideológica”. Em sentido contrário, há sabotagens
que pioram a imagem do país no exterior, atrapalhando a atração de
investimentos, turistas e parcerias produtivas.
Um ótimo
exemplo na esfera positiva é usar o blockchain para aproveitar a biodiversidade
em favor dos povos amazônicos e as empresas da região. Numa palavra, bioeconomia.
O blockchain (transmissão segura de dados) foi sugerido no âmbito do Projeto Amazônia
4.0, que deveria ser adotado como consenso nacional para mudar nossa imagem de
negativa para muito positiva.
A
sabotagem do desmatamento e do descaso com o meio ambiente e o clima, no
entanto, jogam contra o melhor emprego da biodiversidade da principal floresta
tropical do mundo, mantendo e piorando a desconfiança mundial. O fruto da
sabotagem lesa-pátria está à vista, agora, na ameaça de clientes europeus de boicotar
nossos produtos por conta do projeto de regularização fundiária tido por favorável
à grilagem de terras.
A
regularização fundiária é uma necessidade, mas o mundo desconfiado a entende
como um aval à destruição da Amazônia. Clientes pensando em boicotar nossos
produtos é um quadro horripilante que só poderá ser vencido com a união
nacional em torno de uma solução de consenso.
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PSD e Universal
Com
os ventos já soprando contrários ao governo Jair Bolsonaro e o ex-presidente
Lula já saltando nas pesquisas para 2022 alguns partidos começam o processo de
divórcio com o bolsonarismo tão desgastado com a pandemia do covid. É o caso do
PSD com expressiva bancada na Câmara dos Deputados e no Senado, podendo desfalcar
seriamente a base do Planalto. Também a Igreja Universal e sua rede de
televisão, a Record, sinalizam insatisfação. Num passado recente, o bispo Edir
Macedo era Lula até em baixo da água. Será que já está rolando aproximação?
Os governadores
Por
falar em bolsonarismo, os governadores eleitos na aba do presidente Jair
Bolsonaro andam mal das pernas. No Rio de Janeiro, o governador Witzel foi
cassado, no Amazonas e em Santa Catarina os mandatários eleitos com apoio do atual
presidente sofreram para escapar do impeachment, em Rondônia o governador
Marcos Rocha enfrenta desgaste com o envolvimento do seu chefe da casa civil no
caso das propinas da publicidade, afastado pela justiça a pedido do Ministério
Público. A coisa está degringolando para o bolsonarismo.
Parada dura
Teremos
uma parada dura para a eleição a Assembleia Legislativa em Ji-Paraná que
atualmente conta com dois deputados estaduais: Johni Paixão e o ex-presidente
da Casa de Leis Laerte Gomes que tem reduto também na região de Alvorada do Oeste,
seu domicilio eleitoral de origem. Entram na parada por lá desde o ex-vice-governador
e ex-deputado estadual Ayrton Gurgacz até o filho do prefeito de Ji-Paraná
Welington Fonseca, presidente da Câmara de Vereadores, além de nomes tradicionais
como Edinho Fidelis, João Durval, Claudia de Jesus e a liderança emergente
Julian Cualdal (PDT).
Alinhamento
Cercado
por alquimistas políticos, o prefeito Hildon Chaves (PSDB) desenvolve alianças
para se consolidar na disputa do governo do estado no ano que vem, embora
afirme que nada ainda está decidido e ele, podendo optar pela peleja a cadeira
ao Senado ou até mesmo permanecer no Prédio do Relógio até o final do mandato
em 2024. Mas pelos movimentos iniciais de costuras na capital e já peregrinando
pela BR, Chaves sinaliza mesmo que entra fervendo para conquistar o CPA.
Pires na mão
Muitos
prefeitos rondonienses cumprem desde o início do mês agenda em Brasília em busca
de recursos oriundos das emendas parlamentares impositivas dos deputados
federais e senadores. Neste particular, prefeitos como Hildon Chaves (Porto
Velho), Alex Textoni (Ouro Preto do Oeste) e Eduardo Japonês (Vilhena) levam
vantagem sobre os demais em vista de um bom relacionamento com os congressistas.
Também Joãozinho Gonçalves, de Jaru, tem obtido importantes recursos oriundos
das verbas federais.
Via Direta
*** Com um novo programa e em parceria
com os municípios, o Incra pretende ampliar a titulação das propriedades rurais
em Rondônia nos próximos anos *** Existe uma enorme defasagem na regularização
fundiária e este problema só tem gerado
conflitos no campo na última década ***
Com pandemia e tudo os políticos vão se mexendo em vista as eleições de 2022 ***
Na região do Cone Sul do estado o deputado estadual Luizinho Goebel fará dobradinha
para federal com o atual secretário da Agricultura Evandro Padovani, que é seu
sogro *** E assim tudo ficará em casa ***
Poderá rolar ainda dobradinha familiar com a atual deputada Rosangela Donadon
com seu cunhado Natan Donadon a federal também na região de Vilhena *** Na bacia Leiteira, outra dobradinha de
clã: Cássia das Muletas a estadual e José Amauri a federal.
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