Segunda-feira, 2 de agosto de 2021 - 08h42
Embora
o agronegócio brasileiro seja de uma competência a toda prova, o setor ficou em
dificuldades por uma conjugação desastrosa de circunstâncias causadas pela
polarização eleitoral e sua radicalização “ideológica” – dentre as quais o
desastre da política externa, o descuido com o meio ambiente e irrefletidos
desgastes com os países árabes, a China e a Europa.
O
agricultor foi a “âncora verde” na ditadura, ganhou força com a democracia
trazida pela Constituição e não merece a sinuca em que foi enfiada pelos erros
gritantes dos políticos. Dois fatores, felizmente para o bem, vieram em socorro
dos produtores: a ação mais intensa da ciência no setor de pesquisas e o
desenvolvimento da tecnologia, na Terra e no espaço.
Uma
junção das duas pode ser considerada o pontapé inicial da nova era bioeconômica.
É a Balsa-Açaí, uma indústria flutuante com a missão de processar frutas em
comunidades isoladas. Movida a luz solar e transitando pelos rios Amazonas,
Solimões, Madeira, Purus, Juruá e Japurá, a inovação apresenta ganhos
econômicos e sociais a cada deslocamento.
Também
unindo ciência e tecnologia, o mundo se maravilha com um novo sistema de extrair
dióxido de carbono direto da atmosfera e sua injeção no solo em grande
profundidade, onde vira pedra. Quando começar a ser aplicado aqui vai derrubar
a pressão mundial sobre o Brasil. O jogo começa a virar.
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Possíveis desfalques
Uma
carrada de secretários do primeiro e segundo escalões do governo Marcos Rocha
(sem partido) estuda possíveis candidaturas a Assembleia Legislativa e a Câmara
dos Deputados nas eleições do ano que vem. Nomes como Evandro Padovani, da agricultura
e José Gonçalves Junior da Casa Civil, Fernando Máximo, da Saúde, são alguns
deles cotados para as pelejas. Por conta disto teremos uma minirreforma
administrativa no ano que vem para possíveis substituições e adaptação da atual
estrutura de governo.
Chapa forte
Com
o MDB cogitando lançar o nome do senador Confúcio Moura a disputa do CPA Rio Madeira,
o partido está atraindo quadros novos para as eleições de 2022 para compensar
possíveis defecções com o filme queimado pelo recebimento de propinas, caso do
deputado Lebrão. Com uma bancada de três deputados estaduais, a legenda ainda
terá como postulantes o ex-secretário da Saúde Willians Pimentel e a possibilidade
da ex-deputada Marinha Raupp ser lançada para disputar uma cadeira. A federal
Lucio Mosquini vai liderar a nominata.
Grande trajetória
Ex-prefeito
de Ariquemes, ex-deputado estadual e deputado constituinte em 1988, Francisco
Sales está de volta a política depois de uma pequena interrupção em sua
carreira vitoriosa. Ele já foi a grande liderança do Vale do Jamari, em trajetória
anterior a dos caciques Ernandes Amorim e de Confúcio Moura. Não se sabe ainda
se entra na disputa de cadeira a Câmara dos Deputados ou a Assembleia Legislativa.
Seja numa ou outra opção a concorrência é braba na região que tem pelo menos
quatro deputados estaduais e nomes como
Thiago Flores, Tziu Jidaias e Lucas Folador a federal.
Volta do recesso
A Assembleia
Legislativa volta do recesso já com um novo deputado, Ribamar Araújo, que
assume na cadeira do cassado Aelcio da TV (PP-Porto Velho). Logo sem seguida
também Edson Martins (MDB), cai fora já esgotados todos os recursos protelatórios
e com a justiça no seu pé e deixará o cargo, para a posse de Saulo Moreira
(MDB-Ariquemes). A Casa de Leis ainda tem questões pendentes para resolver, como
os casos de Lebrão (envolvido no caso das propinas) e de Geraldo da Rondônia enrascado
desde casos de assédio moral e sexual e como consequência com a falta de decoro
parlamentar.
Pela hegemonia
Para
manter a hegemonia em suas regiões ou se recuperar de insucessos nas urnas em pleitos
passados, vários clãs políticos rondonienses entram em campo para a eleição
2022. Em Ariquemes, o clã Amorim; em Jaru o clã dos Muletas, em Vilhena o clã
Donadon. Também temos clãs em formação tentando ascender na política regional. A
dinastia dos Carvalhos (em Porto Velho), vai tentar a reeleição da deputada
Mariana, o clã Ferreira, com um deputado federal e um vereador, vai tentar
emplacar a volta do cacique Expedito (PSDB) ao Senado.
Via Direta
*** O governador Marcos Rocha se
manifesta favorável ao pedagiamento na BR- 364, em toda extensão rondoniense,
na busca de uma estrada de primeiro mundo *** Mas que não aconteça com o que
ocorreu no Paraná em governos anteriores, um sistema caríssimo e fonte de
mutretagens da classe política com empresários inescrupulosos *** Era – e é ainda - coisa mais enrolada
que as antigas balsas no Abunã, com travessias os olhos da cara *** Tem
político entusiasmado com o apoio do presidente Jair Bolsonaro em Rondônia. Lembrando
que ele não conseguiu repassar votos para seus candidatos a prefeitos em
Rondônia no ano passado *** Veja o caso do deputado Eyder Brasil, um dos seus
principais defensores, foi um dos lanterninhas em Porto Velho *** Em outros
municípios rondonienses os candidatos bolsonaristas também não se criaram.
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