ETs e muito dinheiro + Frente dos Náufragos! + Vices definidos + Avante reforçado

ETs e muito dinheiro

Já havia murmúrios na Amazônia sobre fantasias (ou segredos?) ao redor de supostas civilizações muril e anunnaki. A influência do líder russo Vladimir Putin sobre alas atualmente no poder no Brasil amplificou os murmúrios e lhes deu uma dimensão que só a ciência poderá esclarecer. Putin é assombrado por anunnakis reais ou na falta de um inimigo real os escolheu para se candidatar a líder mundial. Afinal, se os ETs são malvados e preparam um ataque fatal ao mundo, um líder capaz de combatê-los pode ganhar apoio em todos os continentes.

Havia civilização na Amazônia há mais de 11 mil anos, sinais de quando a agricultura apareceu. Uni-los em uma teoria coerente é tarefa longa e difícil, tempo em que vicejam suposições e teorias conspiratórias. A cada crise as teorias se avolumam e a oferta de uma salvação vinda do céu ou de um arsenal se espalha, aproveitando o desespero geral.

Putin declarou em 2013 uma guerra secreta aos tais anunnakis, que acredita interessados em escravizar o mundo. Desde lá, uma fortuna foi acumulada para combater os ETs. Agora, por suas ações militares já se tem uma noção do real motivo dessa dinheirama e porque só Putin e seus generais conseguem ver os anunnakis. Os crentes brasileiros por enquanto preferem achar que a Amazônia foi a capital do mundo (Ratabaná). Pelo menos é uma ideia gentil, que não ameaça povo algum.

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Frente dos Náufragos!

O ex-deputado federal Nilton Capixaba, que está enquadrado na lei da ficha limpa, impedido pela justiça de disputar cargos eletivos, está montando uma nau para aqueles que naufragaram nas eleições de 2018. Acredita que com a união daqueles deputados federais bem votados emplaca pelo menos dois nas eleições 2022. Devem integrar a nominata em formação que também negocia a indicação de um candidato a vice-governador numa chapa majoritária, além da esposa de Capixaba, o pastor Sebastião Valadares, os ex-deputados federais Luís Claudio, Lindomar Garçon e o ex-presidente das Assembleia Legislativa Maurão de Carvalho.

Acomodação

Para atrair uma boa nominata visando disputar as oito cadeiras rondonienses a Câmara dos Deputados, Nilton Capixaba com sua costumeira lábia deve ter argumentado que os deputados eleitos vão acomodar em bons cargos aqueles que não conseguirem sucesso no pleito deste ano. A coisa colou, pois este sistema de empregar deputados derrotados nas urnas já funciona na Assembleia Legislativa há mais de uma década. Como se sabe, temos uma superpopulação de deputados estaduais derrotados nas urnas em cargos comissionados no Poder Legislativo estadual.

Pelo caminho

Uma carrada de candidatos ao governo de Rondônia foi ficando pelo caminho ao longo dos últimos meses. Seja por desistência, como ocorreu com o senador Confúcio Moura (MDB-Ariquemes), o prefeito Hildon Chaves (PSDB-Porto Velho) e o professor Vinicius Miguel (Cidadania-Porto Velho), ou também pelo impedimento pela justiça com a vigência da Lei da Ficha Limpa, caso do ex-governador Ivo Cassol (PP-Rolim de Moura), que era o grande favorito da peleja nesta eleição de 2022. Isto sem citar alguns nomes que funcionaram apenas como balão de ensaio como o prefeito de  Cacoal Adailton Fúria (PSD).

Vices definidos

Aos poucos vão se definindo os vices dos principais candidatos ao Palácio do Planalto. Com o ex-presidente Lula se encaminha, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin. Pelo lado do atual presidente Bolsonaro, o general Braga Neto, homem de sua confiança. Tanto os presidenciáveis Sergio Moro (Podemos), Ciro Gomes (PDT), Joao Dória (PSDB) ainda não falam em possíveis vices, enquanto brigam pela chamada terceira via, todos com pontuações baixas para fazer frente aos candidatos que polarizam. Simone Tebet (MDB) está entrando em campo agora, assim como o governador gaúcho Eduardo Leite que estuda convite para ingressar no PSD.

Avante reforçado          

O partido Avante surpreende e apresenta uma boa nominata de postulantes a Câmara dos Deputados, como o ex-prefeito de Ariquemes Thiago Flores e o xerife do povo, Breno Mendes em Porto Velho além do ex-prefeito da capital Carlinhos Camurça. A legenda é cobiçada para um acordo com o MDB, que anda mal das pernas na formação de nominatas e só tem o deputado federal Lucio Mosquini (Ouro Preto do Oeste) como forte candidato a federal depois de uma debandada provocada pela ruptura entre os grupos de Confúcio Moura e Valdir Raupp depois das eleições de 2018.

Via Direta

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