Sexta-feira, 31 de janeiro de 2025 - 07h35
O
rei dos negacionistas está de volta ao trono. O presidente Donald Trump
acredita que o meio ambiente não precisa de gente nem leis para protegê-lo.
Para a “América ser grande novamente” (como se os EUA não fossem a nação mais
poderosa da Terra) sua fórmula é “drill, baby, drill” (perfure, criança,
perfure). A intenção é não precisar mais do petróleo de alta qualidade da
Venezuela mesmo que o solo americano vire um enorme buraco.
A
ofensiva de Trump contra a proteção ambiental obriga o mundo a redobrar esforços
para lhe fazer frente. Gabriel Silva, ex-diretor do Nubank e um dos fundadores
da startup Mombak ao lado de Peter Fernandez, ex-CEO da 99, defende que não é
mais o caso de reduzir as emissões de carbono, mas de removê-lo.
Sua
startup, criada em 2021, tem o propósito de atacar a mudança climática
reflorestando áreas degradadas para gerar créditos de carbono e vendê-los diretamente
a empresas que querem compensar suas emissões. Esperar que as empresas criem
mecanismos de criação de créditos de carbono ou os adquiram como quem cata
moedas perdidas não permite a velocidade necessária quando se trata de
controlar as emissões.
A
ação mais eficaz é reflorestar. Neste sentido, a Mombak pretende restaurar
áreas desmatadas pelo plantio de mudas nativas, prevendo capturar de 2 a 3
bilhões de toneladas de CO2 por ano da atmosfera. Até os
negacionistas vão respirar melhor.
.....................................................................................................
Bem aprovado
Exceto
por aquela comissão montada para rever o funcionamento da nova rodoviária - que
passou a opinião pública a impressão que era para ferrar o antecessor Hildon
Chaves, o primeiro mês da gestão do prefeito Leo Moraes na minha opinião é de
inteira aprovação. Por onde passou –Câmara de Vereadores, Assembleia
Legislativa e Câmara Federal –o novo alcaide se destacou e agora sinaliza uma
baita gestão. Algumas curiosidades: constato que Leo acorda mais cedo que
Hildão, e também cuidou logo de resolver a alagação no local onde ele desferiu
aquele chute midiático na campanha. Já, botar defeito em tudo o que o
antecessor fez só mostra ciumeira política.
As movimentações
Depois
que a deputada federal Silvia Cristina (PP-Ji-Paraná) tomou goela abaixo o
comando do PP do ex-governador Ivo Cassol, muitas lideranças partidárias de Rondônia
ficaram assombradas. Fala-se que pelo menos dois partidos estão ameaçados de
troca-troca de comando no estado. Alarmado com a situação, o ex-senador
Expedito Junior foi se garantir com o presidente nacional do PSD Gilberto
Kassab na presidência do Diretório Regional. Mas se pintar algum senador ou
deputado federal com mandato terão a preferência e até o astuto Expedito poderá
levar um pé.
Critérios definidos
Como
se sabe, o critério adotado pelos partidos para conceder o comando dos seus
diretórios nos estados é a representação da sigla na Câmara dos Deputados,
porque o rateio dos recursos do fundo partidário depende da expressão das legendas
no Congresso Nacional. Foi com isto que Silvia Cristina se adonou do PP e outras
legendas estão ameaçadas. Sabe-se que o deputado federal Lucio Mosquini está
saindo do MDB e tomando goela abaixo um importante partido com apoio de
lideranças nacionais; alguns partidos estão a salvo, porque estão em baixa no estado
caso do PT. Ninguém quer.
Clãs políticos
Entendo
que a formação de clãs políticos é prejudicial a fiscalização das
administrações municipais, estaduais e federais. Vejam alguns exemplos
regionais: Por acaso o deputado estadual Alex Redano, fiscaliza as ações da prefeita
de Ariquemes , sua esposa Carla Redano? Ieda Chaves fiscalizava Hildão como prefeito
na capital? Joliane fiscalizaria o marido Adailton Fúria em Cacoal, sendo
eleita deputada federal? Que os caros aldeões pensem melhor na formação dos
clãs políticos no estado. Existem alguns já formados a décadas como dos Donadons
em Vilhena, Os Muletas em Jaru, os Amorins em Ariquemes. Pois é, com parentesco
todo mundo faz vistas grossas.
Farejando perigo
Eu
vejo dois prefeitos rondonienses farejando perigo daqui a quatro anos quando
vão buscar a reeleição. Em Porto Velho, o prefeito Leo Moraes poderá enfrentar
Hildon Chaves, caso este seja derrotado no seu projeto de disputar o governo do
estado ou uma cadeira ao Senado. Algo com enorme chance de acontecer. Em
Ji-Paraná, o ex-prefeito Esaú Fonseca, que vai disputar uma cadeira a Câmara Federal,
sendo eleito, ou não, será um fantasma assombrando o atual prefeito Afonso
Cândido, que faz de tudo para detoná-lo. Leo ainda tem outro risco pela frente:
se Fernando Máximo não se eleger senador ou governador ele virá quente e
fervendo para conquistar o Prédio do Relógio. Portanto só ficar queimando o
filme de Hildão é pouco...
Faixa
de fronteira
Recentemente lançado pelo governo Luís Inácio Lula
da Silva e pela ministra Marina Silva, o Plano de Desenvolvimento da Faixa de
Fronteira está gerando boas expectativas para os estados de Rondônia, Acre,
Amazonas. Mas lembro que a esfera
federal já lançou tantos projetos para a região amazônica e a maioria deles verdadeiramente
foram falaciosos. Vejam por exemplo como estão desguarnecidas as nossas divisas
para o narcotráfico e contrabando de armas. Os cartéis da Bolívia, Peru e Colômbia
atuam com toda força na região amazônica.
Via Direta
*** Para o senador amazonense Omar Azia
falta diálogo do governo Lula, através da ministra Marina Silva com o agronegócio.
Mesmo assim é um setor que tem crescido na atual gestão presidencial *** Chegou fevereiro e
com isto a troca da mesa diretora da Assembleia Legislativa. O novo presidente Alex
Redano volta ao comando da casa de leis e é bem recebido pois teve uma grande
gestão anteriormente *** Por falar na
ALERO e o caso das diárias para Las Vegas segue impune na casa de leis ***
A taxa de lixo está mais alta do que o próprio IPTU. Algo cheira mal neste
quesito porque os caçambeiros também se queixam que para depositar resíduos
sólidos a taxa no aterro da empresa responsável é de arrepiar.
A disputa pelas cadeiras a Câmara dos Deputados em Rondônia vai ficar bem congestionada em 2026
Diálogos Amazônicos É natural que se espere muito da nova edição dos Diálogos Amazônicos, webinar da Fundação Getúlio Vargas por sua Escola de Econ
Os comandos do PSD e do União Brasil estão sob ataque em Rondônia
A grande armaO combate às diversas modalidades de crimes ambientais, além de ser dificultado pelas condições geográficas peculiares das áreas atacad
Seguem enroladas, entre idas e vindas as fusões projetadas pelo PSDB
Tecnologia antigaCom o desenvolvimento geral da ciência a arqueologia também vem trazendo “novidades” sobre os tempos mais remotos, cujos vestígios
Localidades rondonienses sonham com a autonomia
Quatro eixosTeve a melhor repercussão em todo o país a reunião promovida pelo Comando de Fronteira Rondônia/6º Batalhão de Infantaria de Selva com l