Quinta-feira, 21 de outubro de 2021 - 10h16
Entre
diversas iniciativas que mais merecem apoio e projeção internacional, pela
relevância da união que estabelecem, provavelmente a rede formada pela execução
do Projeto LIRA (Legado Integrado da Região Amazônica) figura no chamado Top
10, a primeira dezena das ações mais responsáveis, meritórias, inspiradoras e
exemplares.
A
polarização que jogou o Brasil na angustiante posição de pária do mundo só será
vencida unindo o país em torno das políticas de Estado e polindo as políticas
de governo para atender à vontade da Nação, evitando que se inviabilizem na
gritaria das seitas incapazes de dialogar respeitosamente.
A
unidade de propósitos é ainda mais necessária em um quadro de pandemia, crise
econômica severa e desafio climático global. Pensando em superar o sofrimento
dos povos da floresta potencializado pelas crises ambiental, sanitária e
econômica, 82 instituições se comprometeram a atuar em rede, com ações em favor
das populações e seus territórios.
São
entidades indígenas e extrativistas, organizações da sociedade civil, empresas,
cooperativas, instituições de pesquisas e governos, um exemplo de união que
merece foco por parte da população em geral. Se for possível resumir a
amplitude da rede LIRA em uma frase, ela certamente incluirá o conceito de que
a bioeconomia é respeitar a vida – de gente, flora e fauna.
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Fazendo as contas
Para
as eleições presidenciais do ano que vem os marqueteiros já estão fazendo suas
contas. Nas do presidente Jair Messias Bolsonaro (ainda sem partido), chegando
ao segundo turno (ninguém acredita em alguma vitória direta em turno único com
tantos candidatos) ele seria beneficiado com o forte sentimento antipetista.
Aposta na elevada rejeição de Lula para ser ungido no turno final. Do lado do
ex-presidente Lula, a matemática é quase a mesma: desembarcando no segundo
turno, acredita que vai levar a melhor por conta da alta taxa de rejeição do
atual presidente, captando para si em todo país as graças do antibolsonarismo.
A conta de Ciro
A
política, como se sabe, não é uma ciência exata, mas os marqueteiros conseguem através
delas identificar as possibilidades do seu candidato. Caso do marketing do presidenciável
Ciro Gomes (PDT). A conta dos pedetistas é chegar ao segundo turno, como uma
terceira via deixando Lula ou Bolsonaro para trás. Para se conquistar esta condição, se identificou
pelas sondagens, que Ciro pode crescer trazendo para si boa parte do sentimento
antipetista, que desde 2018 tem sido uma exclusividade de Bolsonaro. Com isto
ganharia a peleja pela terceira via alcançando o segundo turno. Bolsonaristas e
petistas que querem se enfrentar no segundo turno detestam a possibilidade de
uma terceira via, pois um deles – Bolsonaro ou Lula - pode ficar de fora da
festa.
Uma novidade
Já,
o PSDB, que realiza prévias para apontar seu presidenciável, pode chegar em
2022 com uma baita surpresa para o eleitorado. O lançamento de um candidato assumidamente
gay, que é o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, que espantosamente
depois que assumiu a sua condição só cresceu nas pesquisas eleitorais. Um
segmento que tem votado através dos anos majoritariamente com os petistas e que
no pleito do ano que vem, pelas primeiras amostras de enquetes, está virando a
casaca para Eduardo Leite. Seria mais uma facada no petismo. Lembrando que
tanto Ciro como Eduardo Leite preferem claramente enfrentar Bolsonaro do que
Lula no segundo turno.
Em Rondônia
Tratando-se
do cenário estadual, quanto as eleições ao CPA Rio Madeira, o que rola nos
bastidores é o seguinte. Para acalmar as coisas no ambiente bolsonarista, tão
dividido em nosso estado, o governador Marcos Rocha (PSL) iria para a reeleição
e o senador Marcos Rogério (DEM) ganharia um cargo no primeiro escalão presidencial,
algo como o Ministério da Amazônia. Ainda assim, o bolsonarismo continuaria
dividido, já que o ex-governador Ivo Cassol (PP) é da mesma corrente. Com isto,
quem ficaria com a condição de opositor a Bolsonaro no estado, seria o ex-governador
Confúcio Moura (MDB).
Novo quadro
Mas
um novo quadro pode se desenhar, caso o pleito estadual tenha as ausências dos
ex-governadores Ivo Cassol (PP) e Confúcio Moura (MDB). Sem eles, pode entrar
nas paradas o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB), com vice indicado
pelo senador Marcos Rogério e tendo Expedito Junior na chapa ao Senado. Hildon
nas paradas, inibiria a candidatura ao governo de Leo Moraes, que seria terrivelmente
prejudicado na capital na peleja. Largar mal na base é precipício certo. Do
lado do governador Marcos Rocha as composições estão em estudos, mas já começou
a jornada com uma primeira vitória, tirando Marcos Rogério do seu pé no União
Brasil. E o MDB, sem Confúcio candidato, deve compor e tem boas alternativas a
vice ou com chapa lançando candidato ao Senado.
Via Direta
***Com cobra engolindo cobra, suplentes
buscam a titularidade na Assembleia Legislativa. O próximo deputado ameaçado é
o recém empossado Saulo Moreira (Ariquemes) que derrubou Edson Martins (Urupá) *** A covid volta a
ressuscitar perigosamente em algumas regiões do estado. Todo cuidado é pouco
para que uma nova onda não se espalhe novamente em território rondoniense *** Muitos políticos – e alguns com mandato
- seguem envolvidos em grilagem e
desmatamento nos últimos anos em Rondônia, Acre, Amazonas e Mato Grosso ***
Cassado, Edson Martins deixou a Assembleia Legislativa de Rondônia, mas bem na
foto. Possui uma baita fazenda formada a beira da BR -319, uma das maiores no
sul do Amazonas. Sua amada Urupá ficou para trás *** O MDB de El Carecon, é um dos poucos partidos realizando reuniões
pelo estado. Os demais estão quase inertes.
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