Quinta-feira, 17 de setembro de 2020 - 11h49
Céu
e inferno estão presentes na mesma terra: agentes criminosos levam riquezas
para seus próprios paraísos e aos povos da floresta sobram a escassez e o
sofrimento. Com crises econômicas seguidas e uma pandemia de permeio, o número
de milionários aumentou no mundo como também cresceram a pobreza e a revolta
dos povos contra os efeitos da crise.
Nesse
mundo tão contraditório, três fatores são imprescindíveis: a solidariedade
humanista, a responsabilidade social e a confiança na superação. Um exemplo vem
da união de forças da campanha Seja Legal com a Amazônia, parceria da
Associação Brasileira do Agronegócio, Instituto de Pesquisa Ambiental, Grupo de
Trabalho da Pecuária Sustentável, Instituto Ethos, Instituto do Homem e Meio
Ambiente, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável e
Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura.
Já
um exemplo de confiança na superação vem do turismo: em novembro, o navio Aqua
Nera trará dezenas de pessoas interessadas em uma viagem de 35 dias por mais de
17 mil quilômetros entre a cidade de Ho Chi Minh (Vietnã), onde a embarcação
foi construída, e Belém, no Pará. É um grande exemplo de confiança, dos
promotores e dos turistas. De tudo pode-se tirar uma boa lição: se os
brasileiros fizerem a sua parte, os estrangeiros farão a sua. Investidores e
turistas, por exemplo.
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Jogo de raposas
No
jogo das raposas políticas de Porto Velho, que catimbaram o jogo até o final
das convenções, constato que os deputados federais Léo Moraes (Podemos) e Mauro
Nazif (PSB) que desistiram do pleito, tomaram as melhores opções para quem tem
ambições para 2022. Caso eleitos a prefeitura teriam dois invernos pela frente
(chuvas e alagações até a medula), a falta de recursos causados pela pandemia e
com certeza sairiam chamuscados do Prédio do Relógio prejudicando suas
pretensões futuras ao Senado e Governo.
Opção arriscada
Já,
se tratando do prefeito Hildon Chaves (PSDB), aquele que era contrário a reeleição
e desistiu da desistência, vejo uma aposta arriscada no seu projeto, perdendo
ou ganhando o pleito. Mesmo ganhando – o que não se acredita os meios políticos
que vê o alcaide uma presa fácil no
segundo turno para a oposição – teria como já disse antes, dois invernos pela
frente quando se atiram impropérios até as mãezinhas dos alcaides na capital. E perdendo, pode descartar de vez o sonho de alcançar
o Senado ou o CPA em 2022.
Muitos gravetos
Mas
a indicação de Hildon foi um jogo interessante para o ex-senador Expedito
Junior (PSDB) que vai disputar o Senado em 2022 e para o atual senador Marcos
Rogério (DEM) que já trata da peleja ao governo do estado. Vão ficar sem um
predador forte na base, que até então tinha um discurso coerente sobre
reeleição - sendo que coerência é artigo raro por aqui – e agora terão uma preocupação
a menos. No jogo de astucia, encheram de gravetos o prefeito tucano. Gravetos
aceitos, ele se atirou a difícil e desgastante aventura da reeleição.
Sai fortalecido
Independente
do resultado do pleito, vejo o deputado federal Léo Moraes – que foi o melhor
vereador da capital, o melhor deputado estadual e é o deputado federal mais
consistente da bancada rondoniense – fortalecido. Não sucumbiu ao apoio dos
Raupps e ao apelo dos dólares descobertos da Lava Jato para ser escada para
rapinadores, já que ganhando a eleição cederia sua cadeira aos Raupps. Soube se
esquivar do confronto com Vinicius Miguel (Cidadania) que corria na mesma faixa
de votos e que poderia rachar sua base. Coerente, mais maduro, está nascendo aí
um senador, ou um futuro governador.
Briga feia
Viram por aí, pela
nossa aldeia, uma faixa dizendo “Diga Não ao Traficante”. Pelo que eu entendi,
falando daqui e ali, tem um candidato a prefeitura de Porto Velho ligado ao
crime organizado. Quem será o candidato do pó? Acho que vai acabar dando briga feia torcida
brasileira. É jogo perigoso. Lembrando aos caras-pálidas do Olaria ao Tancredo,
do Porto Cristo ao Monte Sinai, que o crime organizado sempre elege vereadores
e deputados nestas bandas, mas nunca ousou entrar na disputa a prefeito de
Porto Velho ou ao governo do estado. É coisa de louco!
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Via Direta
*** Preparem-se para grandes clássicos regionais
nas eleições 2020 em Rondônia *** Na capital, Hildon Chaves x Vinicius
Miguel, o herdeiro dos votos de Léo Moraes ***
Em Vilhena, Rosane Donadon x Eduardo Japonês, em Cacoal Glaucioni Nery x
deputado Fúria, em Jaru Junior Gonçalves x Amauri dos Muletas, em Ariquemes
Tziu Jidaias x Foladorzinho *** O segmento bolsonarista vai rachado para as
eleições na capital, de um lado o que prejudica as pretensões do sargento Eyder
Brasil (PSL), de outro o candidato do Avante Breno Mendes que teria o apoio do governador Marcos Rocha ***Aliás, os postulantes bolsonaristas
estão em pé de guerra *** Com a confirmação da candidatura do chefe prefeito Hildon Chaves, Thiago Tessari
retirou a sua, mas Lindomar Garçon outro
aliado de Hildon, permanece na peleja ***
É base rachada na coalizão, mas compensada com a adesão do DEM.
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