Terça-feira, 10 de outubro de 2023 - 07h39
O
pleno funcionamento das instituições brasileiras, apesar dos ruídos de bloqueio
das alas mais intransigentes do Centrão no Congresso, tem garantido relativa normalidade
também na economia. Mas é preciso não ignorar que há uma crise severa rondando
os EUA e a China, que ao se acumular com o drama da Europa na continuidade da
guerra na Ucrânia formam um quadro mundial preocupante. Se o governo não cair
nas armadilhas dos radicais e aprofundar a aliança pela democracia e a
normalidade será possível enfrentar as turbulências com alguma qualidade.
Não
há como fugir, entretanto, à combinação ameaçadora da crise de caráter mundial
e dos reflexos que vai apresentar também no plano interno ao se somar com a
drástica piora no clima e os prejuízos que ela acarreta. Para complicar, os
desafios trazidos pela ousadia crescente do crime organizado. A crise, o clima
e o crime formam um coquetel explosivo, ponto de tensão máximo que só poderá
ser enfrentado com união nacional, administrando as urgências infraestruturais
e evitando os ruidosos embates que fazem a festa dos radicais e a desgraça do
país.
Antes
de embarcar nos melindres que dividem e enfraquecem é preciso pensar nos que
mais sofrem. A angústia de quem hoje está penando com a seca impiedosa, se não
for contornada pelas ações combinadas de governo com a mobilização social
positiva, cedo ou tarde transitará dos grotões para as mansões.
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Baita decepção
Com
o TRE de Rondônia extinguindo de vez o processo que buscava a cassação do
mandato do senador Jaime Bagatolli e seus suplentes, adeus eleições
suplementares para o cargo. As partes interessadas, leia-se a ex-deputada federal
Mariana Carvalho, o atual deputado federal Mauricio Carvalho, coordenador da
bancada federal e o PSDB que tinha entrado com a ação, e demais adversários do
parlamentar extremista, ficaram decepcionados. Davam como favas contadas tanto
a cassação de Bagatolli (como também a do governador Marcos Rocha).
Refazendo as contas
Sem
eleições suplementares, para Hildon Chaves disputar o governo estadual desde já
e Mariana Carvalho buscar a cadeira ao Senado de Bagatoli, tucanos e aliados
começam a refazer suas contas já com vistas às eleições municipais do ano que
vem. Mariana que aguardava os desdobramentos da ação contra Bagatoli, agora será
pré-candidata à prefeitura de Porto Velho. Hildon Chaves vai ter que esperar
2026 para disputar o governo do estado ou uma das duas cadeiras ao Senado. E Hildon
deverá ter pela frente logo Jaime Bagatolli, ressentido com os tucanos.
Peleja dura
E vejam
agora como ficará dura a peleja pelas duas cadeiras ao Senado em 2026 por
Rondônia. Os atuais senadores Marcos Rogério (PL) e Confúcio Moura (MDB) vão a
reeleição e terão como postulantes opositores Mariana Carvalho (se ela perder a
disputa da prefeitura), mais o ex-governador Ivo Cassol (PP), já quites com a
justiça eleitoral, mais o ex-senador Expedito Junior (PSD), ex-senadora Fatima
Cleide (PT), entre outros nomes também já cogitados para a disputa. Existem
costuras rolando nos bastidores.
No controle
E vejam
os prefeituraveis de Porto Velho que tem o controle dos seus respectivos partidos
e, por conseguinte não serão alvo de surpresas na homologação das candidaturas
nas convenções partidárias do meio do ano de 2024. 1- Fernando Máximo (União
Brasil) 2-Marcelo Cruz (Patriota) 3- Vinicius Miguel (PSB) 4 –Pimenta de Rondônia
(PSOL) 5 – Daniel Pereira (Solidariedade) 6 – Jean Oliveira ou Willians Pimentel
(MDB) 7 – Ex-deputada federal Mariana Carvalho (Progressistas ou PSDB) 8- Deputado
federal Coronel Chrisóstomo (PL). Já, a deputada federal Cristiane Lopes (União
Brasil), terá que migrar de partido para buscar indicação segura.
Falta entendimento
Falta
planejamento, falta entendimento, falta diálogo. A prefeitura de Porto Velho e
a Companhia de Aguas e Esgotos de Rondônia-Caerd e o governo de Rondônia precisam deixar de
bater cabeças. A prefeitura asfalta as ruas e logo em seguida a Caerd (através
da secretaria de Obras do governo) aparece para escavar buracos para estender a
rede de água ocasionando prejuízos a malha asfáltica. A coisa poderia ser resolvida,
sem causar danos ao erário, se o Paço Municipal remetesse a Caerd e ao governo
do estado a relação das ruas a serem asfaltadas e, por sua vez, a Caerd e o
governo estadual enviassem sua programação de escavações para tubulações nos
bairros.
Via Direta
*** É coisa de louco. Só no primeiro
semestre foram identificados 30 mil roubos de energia em Rondônia. Haja gatos.
Por aqui ninguém gosta de pagar IPTU e conta de energia *** Muita dragagem para
melhorar as coisas no madeirão. De Porto Velho a Humaitá são dezenas de bancos
de areia e pedrais interrompendo o fluxo da hidrovia do Madeira *** Estão roubando fiação elétrica até de
igreja e nos cemitérios em Porto Velho. Não bastava nas praças, nas avenidas e
nas pontes? *** Mesmo com a seca se agravando a cada dia por enquanto estão
descartados apagões de energia nos estados de Rondônia, Acre e Amazonas *** No entanto o abastecimento de água está
cada vez mais ameaçado.
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
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