Sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023 - 08h16
Quando
poderiam aplicar as riquezas acumuladas em milênios de história humana e os
mais avançados recursos tecnológicos até hoje possíveis para levar a
civilização à felicidade, o Brasil e o mundo vivem uma estranha e indesejável volta
ao passado. No mundo, o risco de uma guerra nuclear, projetado pelos cogumelos
assassinos despejados sobre Hiroshima e Nagasaki em 1945.
No
Brasil, a volta do cenário de destruição do garimpo ilegal em terras Yanomamis
da década de 1990, ponto culminante de uma situação que só cresceu desde 1910.
Para quem tem boa memória, os problemas de hoje são prolongamentos de situações
que se repetem mesmo depois de consideradas resolvidas.
Inclusive
o golpismo é o mesmo: vivandeiras perversas provocando militares para levá-los
a desatinos anticonstitucionais, pautas-bombas para explodir a capacidade de
governança do centro liberal e com o PT na oposição, o lema invariável “fora
Fulano” (qualquer pessoa na Presidência).
Diante
de tanta mesmice, o Brasil precisa de inovação. É o caso, por exemplo, do
projeto de criar milhares de biofábricas móveis de chocolate na Amazônia.
Portáteis e desmontáveis, amoldando-se às necessidades locais, elas podem ser
operadas pelos povos da floresta. As primeiras experiências, previstas para
março, vêm agregar valor ao cacau e ao cupuaçu. Que mais notícias boas venham
para substituir as atrocidades e angústias do passado.
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Clima de tensão
A
expulsão dos cerca de 20 mil garimpeiros das reservas indígenas Yanomami em
Roraima, criou um clima de tensão entre o governo federal e o governador bolsonarista
Antônio Denarium, que defende a categoria dos poluidores e os trata a pão de
ló, enquanto a indiarada morre que nem moscas, de fome e doenças gastrointestinais.
As lideranças políticas do estado minimizam os problemas da garimpagem e quer
um tratamento especial para os invasores ao mesmo tempo em que reclamam do
desembarque dos ministros da Defesa, do Exército, da Marinha e Aeronáutica no
estado para as operações de retirada dos clandestinos. Para os políticos
bolsonaristas existe uma “espetacularização” do que rola por lá.
Plano Diretor
Existe
uma grande expectativa dos moradores dos bairros que estão eclodindo na BR 319,
depois da ponte sobre o Rio Madeira, e no setor chacareiro, no prolongamento do
Jardim Santana, para a expansão do perímetro urbano do município de Porto
Velho. A iniciativa traria grandes benefícios para esta população, desde a
ampliação da rede elétrica até a infraestrutura básica. Ao mesmo tempo a municipalidade
e o governo do estado teriam em mãos áreas mais em conta para a construção de
casas populares atendendo as demandas da capital rondoniense.
A infraestrutura
Com
a ampliação do perímetro urbano, por outro lado, existe um nó górdio para ser desvendado,
pois além da burocracia, e levantamentos técnicos, temos a necessidade da aprovação
pela Câmara de Vereadores de Porto Velho. Alguns problemas: O primeiro deles é
a questão de infraestrutura, pois Porto Velho não tem condições nem de arcar
com as demandas atuais do seu atual perímetro urbano. O segundo problema advém
das empresas loteadoras que lançam os empreendimentos de vendas de terrenos e
não atendem as necessidades dos moradores, sobrecarregando a municipalidade. Um
bom tema para se discutir na Câmara Municipal.
Ponte dos suicídios
Finalmente
um deputado se preocupou com a elevada taxa de suicídios na ponte sobre o Rio Madeira
que liga Rondônia ao estado do Amazonas. Como os deputados de Porto Velho são
avestruzes inúteis, coube a um representante do interior, o deputado Alex
Redano (Progressistas-Ariquemes) cobrar providências do DNIT, do governo do estado
e da prefeitura de Poro Velho para instalar barreiras na obra, como forma de
impedir mais tragédias. Drogados, mulheres traídas, bêbados e outros
desafortunados na vida tem sido os principais protagonistas das tentativas de suicídio
se atirando da ponte rio madeira abaixo. É coisa de louco!
Passo de tartaruga
No
passo de tartaruga que é tratado o projeto da construção da nova rodoviária de
Porto Velho se a obra for inaugurada ainda na administração do prefeito Hildon
Chaves (União Brasil-Porto Velho) será um milagre. Ainda falta muito para
aquele pardieiro, aquele cartão postal às avessas, onde funciona atualmente o
terminal rodoviário da capital ser desmontado para se transferir para a região
do Cai N’Água onde deverá funcionar por quase dois anos. E por lá não tem nem
sinal de reforma iniciando para abrigar a rodoviária provisoriamente. Por
conseguinte, precisamos de paciência de Jó.
Via Direta
*** O problema do transporte escolar nas
localidades ribeirinhas de Porto Velho se arrasta a cinco anos e durante dois
anos de pandemia a coisa piorou de vez *** Esta nova legislatura da Assembleia Legislativa
tem um baita desafio pela frente: montar uma Comissão de Ética decente que não
acoberte malfeitos denunciados. Assim vai recuperar a credibilidade arranhada
nas gestões anteriores *** Com boa experiência
adquirida na Câmara de Vereadores de Porto Velho, os deputados Mauricio
Carvalho e Cristiane Lopes são esperanças de boas gestões, com mandatos
produtivos na Câmara dos Deputados *** Já no Senado, Jaime Bagatoli (PL-RO)
vai se unir a tantos outros bolsonaristas fanáticos para azedar a gestão do
atual presidente Lula.
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