Segunda-feira, 9 de agosto de 2021 - 09h43
Com
astros muito apreciados do cinema americano – Dwayne Johnson e Emily Blunt – a
Amazônia do filme “Jungle Crise”, do catalão Jaume Collet-Serra, é apenas
ficcional. Quem quiser ver na tela um documentário sobre a floresta ficará
frustrado. Para compensar, achará um atemorizante fantasma espanhol, inimigos
nazistas, uma versão da lenda do boto-cor-de-rosa e dados próximos do real. Procurando
uma flor, a bióloga protagonista encarna o heroísmo dos pesquisadores, que se
metem na selva em busca de curas advindas da biodiversidade.
Também
é sugestivo o ano em que a ação do filme se situa: 1910, quando o célebre
pesquisador Oswaldo Cruz desafiou os mistérios amazônicos e escreveu um
relatório que atraiu interesse à região, intitulado “Considerações Gerais sobre
as Condições Sanitárias do Rio Madeira”. Quem se sentir frustrado com as
fantasias de Hollywood encontrará compensação suficiente no livro “Revisitando
a Amazônia de Carlos Chagas”, de Fernando Dumas dos Santos, que já rendeu
filmes e exposições focando a fitoterapia dos povos ribeirinhos.
Dumas
refaz o percurso de Chagas, que dando sequência à iniciativa de Oswaldo Cruz
percorreu a região na época em busca de curas. O filme de Hollywood renderá boa
bilheteria, mas logo sairá de cartaz. A obra de Cruz, ao contrário, continuará uma
luz a iluminar quem luta por saúde no Brasil.
......................................................................................
Outro cenário
Está
surgindo um novo cenário no quadro político estadual em Rondônia com as exigências
de candidaturas próprias a governadores nos estados pelos diretórios nacionais
do PSDB e PT nas eleições de 2022. Em ambos os casos, envolvendo tucanos e
petistas, existem decisões do alto comando das legendas para não se coligar nas
esferas estaduais com candidatos bolsonaristas. Sendo assim, o PSDB caminha
para lançar o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves ao CPA Rio Madeira e o PT a
ex-senadora Fatima Cleide. Ocorre que candidaturas próprias nos estados
fortalecem as postulações presidenciais.
Possíveis nomes
Os
outros possíveis nomes para a disputa do governo de Rondônia são o próprio governador
bolsonarista Marcos Rocha (PSL) pleiteando a reeleição, o senador bolsonarista
Marcos Rogério (DEM), o candidato do centrão Ivo Cassol (PP), além do ex-governador
Confúcio Moura (MDB). Como se vê, o bolsonarismo está bem dividido em Rondônia
e está fragmentação beneficia o ex-governador Ivo Cassol, o mais citado nas
primeiras sondagens para assumir a ponteira no pleito eleitoral 2022.
Decisão tucana
A
decisão do tucanato em evitar alianças com candidatos bolsonaristas nos estados
prejudica o projeto do senador Marcos Rogério, que esperava contar com um candidato
(a) a vice indicado pelo prefeito da capital Hildon Chaves para reforçar suas
paliçadas em Porto Velho. Também prejudica a postulação do ex-senador Expedito
Junior ao Senado, principal avalista de acordo celebrado com Marcos Rogério ainda
no pleito de 2018. Expedito fica entre a cruz e a espada: vai apoiar seu sócio
e companheiro de tantos anos Hildon Chaves ao governo ou o senador Marcos
Rogério, com quem tem compromisso a honrar?
A quem vai destinar o punhal da traição?
A configuração
Na
configuração inicial das candidaturas dos postulantes ao governo de Rondônia em
dobradinha com candidatos ao Senado a coisa pode ficar assim: Marcos Rogério
(DEM) ao governo com Expedito Junior (PSD) ao Senado; Marcos Rocha ao governo e
Jayme Bagatolli (PSL) ao Senado; senador Confúcio Moura (MDB) ao governo com o
ex-governador Valdir Raupp ao Senado; ex-governador Ivo Cassol (PP) ao governo
com Leo Moraes (Podemos) ao Senado; Fátima Cleide (PT) ao governo com Ramon Cujui
ao Senado. Das siglas nanicas reinam indefinições, ainda nem sinal de candidaturas.
Nomes avulsos
Alguns
nomes pretendentes a única cadeira ao Senado no ano que vem por Rondônia, cargo
ocupado atualmente pelo senador Acir Gurgacz (PDT-RO), ainda não firmaram alianças,
tampouco dobradinhas. Falo do caso do ex-senador e ex-ministro da Previdência
Amir Lando. Uma das hipóteses do Paladino de Rondônia é uma dobradinha com o
ex-governador Confúcio Moura ao governo, caso o ex-senador Valdir Raupp faça a
opção de disputar uma cadeira à Câmara dos Deputados. Esta é uma das tantas das
indefinições no quadro estadual das eleições de 2022.
Via Direta
*** Os boatos circulando na capital dão
conta que a atual concessionária de transportes coletivos em Porto Velho afundou
de vez e que muitos dos ônibus da sua diminuta frota já foram enviados de volta
para o interior de São Paulo *** Uma situação semelhante a de Rio Branco,
onde os transportes coletivos também sofrem os efeitos da crise provocada pela
pandemia do coronavirus *** Os partidos
políticos começam a se alvoroçar com possíveis troca-troca de agremiações com a
janela partidária que será aberta no início
de março *** Deputados federais e estaduais buscam se acomodar em siglas competitivas para garantir a reeleição
no pleito de 2022 *** O final de semana
será marcada por um novo evento de friagem em Rondônia *** Que a Frente
Fria venha com chuvas, será muito bem vinda, pois ninguém suporta mais este
calor infernal!
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri