Segunda-feira, 3 de abril de 2023 - 08h15
É impossível
avaliar como viveriam os homens sem as abelhas, mas pode-se imaginar que estaríamos
desprovidos de bilhões de pequenas operárias atuantes na polinização de plantas
que fornecem importantes alimentos. As espécies de abelhas mais úteis aos
homens, entretanto, estão ameaçadas de extinção por causas que variam entre
transformações ambientais e maus costumes humanos. O mesmo, em escala macro,
pode ser dito sobre a Amazônia. Nesse caso, quando um projeto humano foca ao
mesmo tempo preservar as abelhas e favorecer a floresta temos um nicho de
excelência, exemplar e digno de nota.
Há 244
espécies de abelhas já catalogadas no Brasil, 110 delas aproveitadas pelo Instituto
Tecnológico Vale na Biofábrica de Abelhas Indígenas de Carajás, iniciativa que
multiplica os ninhos de abelhas nativas e facilita sua criação e aproveitamento,
levando em conta o papel que elas exercem, primeiro na produção de alimentos amazônica,
polinizando plantas nobres como o açaí, o guaraná e a castanha do Pará, e, não
menos importante, colaborando com a agricultura de várias formas.
De
forma direta, esses operosos insetos fornecem um mel que dependendo da espécie
produtora tende a apresentar qualidade e valor até dez vezes superior ao mel
recolhido em condições comuns e sem maior atenção. Dez vezes mais naquilo que
mais importa – o rendimento – merece respeito e atenção.
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Volta em julho
O
senador Marcos Rogério (PL-RO) volta em julho da sua licença solicitada no Congresso
Nacional que proporcionou seis meses de mandato para seu suplente Samuel,
aquele dos precatórios, que ingressou no PSD. Praticando fidelidade canina ao
ex-presidente Jair Bolsonaro, não se revoltou por ser chutado do comando do PL
rondoniense, agora sob o comando do senador Jaime Bagatolli (Vilhena) e dos
deputados federais Silvia Cristina (Ji-Paraná) e Coronel Chrisostomo (Porto Velho).
Veremos se a calmaria continuará quando souber que a legenda deve descartar sua
candidatura à reeleição.
Fazendo as contas
Se
a rodovia Marechal Rondon, a nossa BR 364, pavimentada em solo firme, todo ano
precisa ser restaurada em vários trechos, se pode imaginar o que será o
asfaltamento da BR 319, que liga Porto Velho a Manaus, com boa parte do trajeto
em terreno pantanoso? As bancadas federais de Rondônia, Acre e do Amazonas
precisam ser mais firmes na fiscalização das empreiteiras no asfaltamento das
rodovias federais na região. O pavimento destinado as estradas do Norte é de
péssima qualidade já se “esburaqueia” nas primeiras chuvas do inverno amazônico
ano após ano. Milhões de prejuízo ao erário.
IBGE atrapalhado
O
IBGE, todo atrapalhado, espichou o censo 2022 para o final deste mês de abril
de 2023. Diante de reclamações generalizadas sobre os primeiros números divulgados
no início do ano em várias regiões do Brasil –em Rondônia são 26 municípios que
se dizem prejudicados com a contagem censitária – teremos mais algumas semanas
para a repescagem que ocorre nos municípios que se consideram no prejuízo. Como
se sabe, a distribuição do rateio dos tributos federais, como o ICMS decorre do
número de habitantes de cada municipalidade brasileira.
Terminal provisório
A
prefeitura de Porto Velho vai agilizar as obras no antigo terminal de
passageiros coletivos e onde funciona a Feira do Produtor para instalar provisoriamente
a sede do terminal rodoviário de Porto Velho até a conclusão da construção da
nova rodoviária da capital que funcionará no mesmo local destinado a quase 40
anos. É mais fácil galinha criar dentes que do que a rodoviária provisória
funciona dentro de 30 dias. Tem muita coisa para se fazer e ainda torcer para
que não ocorra uma cheia do Rio Madeira que pode mudar todo o planejamento
previsto.
Expansão urbana
A
expansão urbana em Porto Velho se expande no setor chacareiro com as propriedades
retalhadas em terrenos urbanos e depois da ponte sobre o Rio Madeira, as
margens da rodovia 319. Trata-se de um crescimento desordenado com áreas não
tituladas inibindo o poder público de investir em melhorias paras as comunidades
que estão surgindo nos últimos anos. Alvo de muitas invasões nas últimas décadas,
o município de Porto Velho padece até hoje para dotar as áreas invadidas de
infraestrutura. Mesmo assim a pavimentação se estendeu a bairros distantes,
como no Ulisses Guimarães.
Via Direta
*** Com forte presença em Rondônia, o
Grupo Gazin, com sede no Paraná, projeta grande expansão em Rondônia nos
próximos anos. A capital, Porto Velho
será bem aquinhoada no projeto *** Também o Shopping da capital anuncia
expansão com a construção de uma torre onde vai funcionar uma unidade do Hotel
Ibis, uma das cadeias hoteleiras mais importantes do país *** Projetos que animam a população local que foi afetada nos últimos
anos com fechamentos de hotéis, restaurantes e tantos estabelecimentos
comerciais de outros ramos de atividade *** Porto Velho entrou o primeiro
semestre com o comércio varejista em baixa. As queixas se multiplicaram nas
últimas semanas.
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