Quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025 - 08h08
No
romance Poliana, de Eleanor H. Porter, a sofrida protagonista conta que
aprendeu com o pai o “jogo do contente”, que consiste em encontrar algo bom em
tudo o que acontece. A vida mostra que há coisas das quais é difícil extrair algo
de bom, como a corrupção que inunda os países sem Justiça ou com um Judiciário
que não se dá ao respeito. De qualquer forma, é uma atitude positiva encontrar
oportunidades nas crises. É possível que da exposição dos corruptos e sua
punição resulte um país melhor
O
negacionista Donald Trump, em seu retorno à Presidência dos EUA, procura
liquidar as políticas de preservação ambiental, o que é falta de bom senso
diante da piora dos rigores climáticos, mas Rodrigo Sobral Rollemberg, secretário
de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, acredita que o Brasil pode
ganhar com isso, colhendo flores no lamaçal.
Para
ele, quanto mais os EUA recuarem nas iniciativas que promovam a sustentabilidade,
mais o Brasil tem chances de lucrar. A ideia dele é vender o Brasil na 30ª
Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), a se realizar em
Belém, como o “paraíso dos investimentos verdes”. Como se fosse uma Poliana
reciclada, ele propõe “fazer com que problemas se tornem grandes chances”, como
recuperar áreas degradadas e fazer o agronegócio ganhar muito mais capturando carbono.
...............................................................................................
Tudo enrolado
Se
o senador Confúcio Moura (MDB) depender das obras federais em Rondônia para se
eleger novamente govenador, num terceiro mandato, estará fritinho da silva.
Está tudo enrolado e a própria concessão da BR-364 vem embutida de desgastes,
pois terá no projeto apenas um trecho reduzido e a desgastante cobrança do
preço do pedágio. Entidades como o Crea criticam a falta de audiências
públicas, os valores a serem praticados nas praças de pedagiamento e mais
transparência no edital da licitação. A propalada ponte binacional segue na
justiça, BR-319 enrolada, a usina de Tabajara sem data certa para começar, etc,
etc.
Jogo de cena
Mais
alguns dias será possível entender o afastamento – e não o rompimento cenográfico
– do governador Marcos Rocha com o demitido chefe da Casa Civil Junior
Gonçalves. Ele e alguns deputados estaduais pularam cirandinha em alguns
eventos que já são conhecidos da opinião pública. Sobre o rompimento político a
coisa está longe, se houvesse ruptura, Junior também seria chutado do comando
do União Brasil onde está bem instalado. Rocha e Junior se entendem, mas a
política tem estas nuances e estes jogos de cena. Mas quando fizerem jogos de
cena, que caprichem mais, né? Nem todo mundo engole as encenações
Novo encontro
A
Confederação Nacional de Municípios já está convocando os prefeitos
rondonienses para a XXVI Marcha Municipalista, marcada para acontecer de 19 a
22 de maio em Brasília. Como sempre, os encontros acontecem em bons hotéis, se
come em excelentes restaurantes e os alcaides se fartam em diárias gordas. Os
resultados para suas municipalidades decorrentes de intermináveis discussões sobre
mais recursos para os municípios nem sempre são alvissareiros. Mas pelo menos é
uma oportunidade para os prefeitos percorrerem os gabinetes de deputados federais
e senadores em busca de recursos de emendas parlamentares.
As definições
Temos
um cenário claramente de indefinições para a disputa do governo estadual e as duas
cadeiras ao Senado nas eleições do ano que vem. Fora o governador Marcos Rocha
(União Brasi) e a deputada federal Silvia Cristina (PP) que sinalizam
claramente a intenção de disputar o Senado, os demais candidatos hesitam em se
definir, colocando seus projetos, tanto a disputa do Senado como ao governo estadual,
dependendo das alianças, dos entendimentos, das acomodações. Assim se comportam
Marcos Rogério (PL), Hildon Chaves (PSDB), Fernando Máximo (União Brasil).
Lucio Mosquini (MDB).
Muitas indagações
O
governador Marcos Rocha, que sinaliza a disputa de uma cadeira ao Senado e começa
a se livrar de aliados incômodos envolvidos em casos que ficarão rumorosos nos próximos
dias, joga com duas possíveis dobradinhas. Ele ao Senado e Fernando Máximo ao
governo, ele ao Senado e o vice Sergio Gonçalves ao governo. Em ambos os casos
com o apoio do prefeito de Porto Velho Leo Moraes (Podemos). Lembrando que
geralmente os governadores se elegem ao Senado, casos de Raupp, Bianco, Ivo
Cassol e Confúcio Moura.
O congestionamento
Ao
meio de tantas articulações e um cipoal de rabos amarrados na política
rondoniense, existe o risco de um baita congestionamento de candidaturas ao
Senado nas eleições do ano que vem. Marcos Rogério, diz que prefere disputar a reeleição,
Silvia Cristina se lançou a uma candidatura ao Senado, o governador Marcos Rocha
já está em campanha para uma cadeira ao Senado, Lúcio Mosquini se projeta ao Senado
pelo Republicanos, deixando o MDB. E ainda tem Hildão (PSDB) nas paradas, como
possível postulante ao Senado. Um congestionamento de candidaturas dos infernos,
já que se Confúcio não disputar o governo estadual, tentará a reeleição.
Via Direta
*** No Amazonas o senador Omar Aziz já está
em campo para disputar o governo do seu estado. Já tem apoio de lideranças políticas
expressivas do estado e do diretório nacional do PSD *** Por falar em PSD, o
comando nacional quer candidaturas próprias nos estados. Tratando-se de
Rondônia inicialmente o nome seria do prefeito de Cacoal Adailton Fúria, mas
existem apostas correndo nos bastidores que o candidato do partido no estado
poderá ser o ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves atualmente filiado ao
PSDB *** Existem entendimentos rolando
entre lideranças partidárias neste sentido.
Lula, petistas e seus puxadinhos estão se esforçando mesmo para levar pau nas eleições 2026
Ciência traz resultados O avanço da ciência destrói crenças baseadas em farsas e fraudes, combate a desinformação e abre caminhos positivos até par
O MDB de Rondônia busca a conciliação entre seus blocos para voltar a cresce
Nem mixariaQuem teme que os EUA sob nova direção decidam fazer com a Amazônia o que fizeram com o Golfo do México, rebatizado por decreto para “Golf
Um pacto celebrado entre o atual senador Marcos Rogério e Hildon Chaves
Pergunta de milhãoNa atualidade, os defensores do meio ambiente tendem a se dividir em dois grupos: os mais velhos preferem acreditar que a Amazôni
A lideranças partidárias estão buscando tomar goela abaixo partidos palatáveis
Liberou geralEstabanado e destrutivo como o macaco em loja de cristais, o presidente norte-americano Donald Trump vai virando o mundo pelo avesso. P