Quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025 - 08h29
Quem
teme que os EUA sob nova direção decidam fazer com a Amazônia o que fizeram com
o Golfo do México, rebatizado por decreto para “Golfo da América”, atitude
arrogante sem valor nem efeito prático, pode ficar tranquilo. Pesadelo dos
nacionalistas, a tomada militar de nossa floresta seria inviável e custosa.
Há
pouco, o governo dos EUA mandou um emissário negociar o petróleo de ótima
qualidade da Venezuela. Está claro que o governo estadunidense quer evitar
guerras. Acredita que ameaças e tarifaços bastam para pôr o mundo de joelhos.
Tudo o que é explorável na Amazônia já está ao
alcance dos EUA. Ocupá-la com tropas seria caríssimo e inútil. O desinteresse
dos EUA pela Amazônia é tão patente que o ex-presidente Joe Biden falava muito,
mas só mandava recursos minguados. Trump provavelmente falará pouco sobre ela e
nem mixaria pretende mandar. Aliás, os EUA, o país mais endividado do mundo,
está economizando até os trocados para não ruir de vez.
O
problema está no tarifaço de 25% sobre os minérios. É o mesmo percentual
aplicado ao Canadá e ao México, anunciado com estardalhaço, mas já retaliado em
processo de suspensão temporária diante da firme reação dos governos provocados.
O Brasil prometeu responder à taxação no mesmo tom, mas logo, como fez com a
Venezuela, Trump mandará algum emissário para conversas conciliatórias fora dos
holofotes.
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O desempenho
O
governo de Rondônia tem manifestado seu orgulho pelo mais baixo nível de
desemprego na região Norte e tem motivos para externar sua satisfação também
com os bons indicativos da economia rondoniense impulsionada pelo agronegócio,
pelas exportações de carne, soja, milho, madeira e minérios. Mas existem
quesitos indiscutivelmente negativos neste estado e que a atual gestão não tem obtido
êxito: a saúde padece em colapso, a segurança pública em caos e o estado
continua sofrendo perdas populacionais, inclusive na capital, Porto Velho
Grande produtor
O
rondoniense se pergunta diante da excelente produção de café, de carne e de
ovos no estado, os aumentos brutais ocorridos nos supermercados da capital
rondoniense. A chiadeira dos consumidores tem sido enorme com relação a
carestia que acabou derrubando de vez a popularidade do presidente Luís Inácio
Lula da Silva. Os economistas explicam que os aumentos se devem as exportações,
aos custos de produção, aumento do combustível, economia dolarizada etc, etc. E
não se acenam boas perspectivas até a metade do ano quando poderá ocorrer
reflexos positivos com uma grande safra de soja e de arroz.
Boa tradição
O
MDB de Rondônia busca a conciliação entre seus blocos para voltar a crescer em
Rondônia depois daquela celebre derrota de Maurão de Carvalho, recentemente
preso pelos seus malfeitos pela Operação Dominó e a ascensão do bolsonarismo em
Rondônia, com duas vitórias seguidas de Marcos Rocha (União Brasil). O MDB que
já teve como governadores Ângelo Angelim (Vilhena), nomeado, Jeronimo Santana,
Valdir Raupp e Confúcio Moura eleitos pelo voto direto – e Confúcio reeleito –
sempre que uniu suas forças foi um adversário complicado nas disputas pelo
governo estadual. Ainda meio alquebrado, o MDB abre uma nova caminhada
apostando na conciliação dos seus principais grupos políticos para 2026.
Olho no CPA
Com
mandato de oito anos no Senado o parlamentar Jaime Bagatolli (PL-Vilhena) é uma
alternativa do Partido Liberal do presidente Jair Bolsonaro, para disputar o
governo de Rondônia, caso o seu outro senador, Marcos Rogério desista do seu
projeto de concorrer ao governo estadual e firme uma candidatura à reeleição ao
Senado. Bagatolli está reforçando suas paliçadas em Porto Velho, que é o
principal colégio eleitoral do estado ao mesmo tempo em que também seleciona
uma outra sigla para a peleja, já que não tem o controle do PL e tem sido hostilizado
por Marcos Rogério naquela agremiação.
Onda de protestos
Aproveitando
a situação incomoda de popularidade do atual presidente Luís Inácio Lula da Silva,
as forças bolsonaristas programam uma onda de protestos em março nas 120
principais cidades brasileiras, visando entre outros objetivos a anistia e a
elegibilidade do ex-presidente, agora denunciado também pela PGR por tentativa
de golpe de estado, para as eleições 2026. Entre os bolsonaristas existem
aqueles ainda que desejam inserir na pauta dos protestos o impeachment do
atual presidente. Em Rondônia o movimento vai ganhar força já que se trata de
um dos estados mais conservados do pais ao lado do Acre e Mato Grosso.
Via Direta
***A Polícia Federal começa a investigar em alguns estados o destino dos recursos de emendas parlamentares, por determinação do ministro Flávio Dino *** Como se sabe, tem muita coisa enrolada entre os parlamentares, toda classe política e empreiteiras pelo Brasil afora e a concessão da BR 364 será mais uma fonte de suspeitas nestas bandas *** Por falar em confusão, duas empreiteiras disputam a construção da ponte binacional m Guajará Mirim na justiça. A disputa atrasa o início das obras *** Vilhena, Cacoal e Porto Velho são os principais produtores de ovos do estado. Também são os maiores exportadores de cocaína, ao lado de Guajará Mirim, a campeã no quesito. É coisa de louco.
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