Quinta-feira, 2 de setembro de 2021 - 08h15
Até novembro, quando os olhos do mundo serão
postos na Cúpula do Clima, na Escócia, o Brasil precisa se esforçar para
impedir uma tempestade perfeita, que pode frustrar os planos de reverter a
péssima imagem do país. Ela seria a ocorrência simultânea do descuido com o
planejamento (prevaricação com as políticas de Estado), sabotagem à Constituição
e a combinação de crises (econômica, social, sanitária e climática).
Mais formais que práticas, desde as leis “pra
inglês ver” da escravidão as políticas de governo do Brasil são olhadas com
desconfiança no exterior. É preciso que planos consensuais sejam postos em
prática sem hesitação, para não parecer corpo mole ou descuido. Contra toda
lógica, o descuido transformou a salvadora Amazônia no inferno do clima, o que
é inaceitável.
O Plano Nossa Amazônia renova as chances de
melhorar a imagem. Apresentado pelo general Hamilton Mourão no Conselhão da
Amazônia, o PNA responde bem ao medo mundial de que o Brasil vai piorar o
clima: combater crimes ambientais e fundiários, privilegiar a bioeconomia,
obter financiamentos e combinar órgãos públicos para efetivar as decisões. Que
desta vez a confiança não seja frustrada, já que em julho foi lançado o Plano
de Recuperação Verde da Amazônia Legal para enfrentar a crise na região, mas os
factoides polarizados da política desviaram as atenções, deixando o principal à
margem.
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Previas
tucanas
O PSDB realiza prévias presidenciais em
novembro entre seus inúmeros postulantes e entre eles, o senador Tasso
Jereissati (Ceará) e o governador Eduardo Leite (RGS) se unindo contra o governador
de São Paulo e presidenciável João Dória. O ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso já firmou posição favorável ao nome de Dória e assim os tucanos vão se
bicando no próprio ninho e não resolvem nada. A unificação do partido é difícil,
pois o ladino Aécio Neves também se posiciona contrário a João Dória.
A
valorização
Corrigindo uma injustiça, o prefeito de Porto
Velho Hildon Chaves deu uma valorizada em Vinicius Miguel até então na Superintendência
dos Distritos, um cargo quase equivalente à de um inspetor de quarteirão. Agora
ele assumiu a Secretaria da Agricultura e lá terá ampla estrutura para mostrar
serviço. Do meu lado lamento a saída do melhor secretário da Agricultura que
Porto Velho já teve, um verdadeiro especialista na matéria que é o ex-deputado Luís
Claudio. Um rolimorense importado que deu certo e que já tinha uma larga folha
de serviços prestada ao governo estadual em décadas passadas.
Mais
critérios
A justiça precisa adotar mais critérios na
liberação de presos em Porto Velho. A maioria deles livres, mesmo com tornozeleiras
eletrônicas, estão roubando, assaltando e arrombando casas. Sem contar que o
envolvimento com as facções criminosas que estão redundando em execuções. No
primeiro semestre boa parte das execuções ocorreram com presos foragidos ou até
mesmo usando tornozeleiras. Os presídios estão abarrotados de mulas do tráfico
de drogas, enquanto que os chefões acertam os negócios nos seus respectivos
escritórios do crime – que são as suas próprias penitenciárias.
Obras
publicas
Pense num instrumento que cortará em muito as
propinas prejudicando o balcão de negócios dos políticos com as empreiteiras! Trata-se do sistema de monitoramento permanente
de obras por vídeos no Paraná, um verdadeiro Big Brother instalado na construção
de estradas, pontes, escolas, casas habitacionais, creches etc. Em alguns
estados a prática será muito difícil, pois o governador tem que pagar mensalão
aos seus deputados estaduais para não ser cassado, o prefeito tem que pagar
mesadinha para que seus projetos não sejam cerceados na Câmara de Vereadores. É
coisa de louco!
Haja
rachadinhas
Acompanho a política em Rondônia há quarenta
anos e a instituição de rachadinhas e de nomeações de funcionários fantasmas
tem sido uma constante. Por isto não me surpreende o que ocorreu no Rio de
Janeiro, com a justiça quebrando o sigilo bancário do vereador Carlos
Bolsonaro. A rachadinha, que é a pratica de o funcionário repartir seu salário
polpudo com o vereador, deputados estaduais e congressistas vem desde os
primórdios e dificilmente será extinta pelo Brasil afora. Ajeitar as coisas vai
longe, torcida brasileira.
Via
Direta
***
Breno Mendes, o xerife do povo, aquele bem votado a prefeito no pleito de 2018,
pensava em se candidatar a Câmara dos Deputados, mas já teria freado seu ímpeto
*** Fala-se que o líder do seu partido se
enciumou com seu crescimento político e estaria cortando suas asinhas. Será
verdade? ***É só se tornar um político
em ascensão em Porto Velho que o pau canta. Falo de uma possível candidata a
Câmara Federal taxada pelos adversários de Patricinha Master de Miami e de Xuxa
da terceira idade *** Em Porto Velho tem vale tudo, lembram o então
prefeito Roberto Sobrinho que enfrentou vodu com missa negra nas escadarias do antigo
Paço Tancredo Neves e tinha até cabeça de bode preto sangrando? *** Começou a transição verão/inverno em
Rondônia com chuvas repentinas, com muita ventania. Pobres telhados dos
rondonienses!
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