Quarta-feira, 20 de outubro de 2021 - 08h37
É imensa a responsabilidade do Brasil perante
o mundo em questões vitais como a regeneração do clima e a segurança alimentar.
É constrangedor para o país, nesse caso, a polarização “ideológica”, que joga
contra a união nacional necessária para que o Brasil assuma a liderança mundial
nesses campos.
A fome não é uma ameaça do tipo “a Amazônia
estará destruída até 2100”, projetada por entidades que modelam um futuro ainda
distante. O presidente Jair Bolsonaro, avisou, com preocupação: “Vamos ter
problemas de abastecimento no ano que vem”. É uma perspectiva de poucos meses.
A maioria viverá para ver se medidas resolutivas serão tomadas. Aliás, o drama
dos fertilizantes não é novo para a máquina governamental. Produzir adubos com
alto consumo energético com insumos provenientes de minas a caminho do
esgotamento preocupa desde que a agricultura se modernizou. O país já deveria
estar preparado para isso, como região produtora de alimentos.
Com o desespero batendo à porta, fala-se em
aproveitar o potássio amazônico. Felizmente o Serviço Geológico do Brasil
trabalha com qualidade, independente de quem está à frente do governo, e mapeou
fontes importantes desse recurso a ser exploradas. Claro que o potássio não é
tudo e pretender escasso consumo de energia na produção de adubos é uma utopia.
Agir e pesquisar são os verbos da hora. Ciência, o substantivo.
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Os
epicentros
Com madeireiras rondonienses e mato-grossenses
ávidas por matéria prima, o sul amazonense se transformou no novo grande
epicentro da exploração da madeira na região amazônica. Impressiona o ritmo de
desmatamento em alguns municípios amazonenses, como Apuí, Lábrea e outros.
Migrantes gaúchos, paranaenses e capixabas que como saúvas desmataram Rondônia
nas últimas décadas – e muitos deles seguem o processo para plantar soja e
criar gado, e agora centram esforços em reservas indígenas e parques nacionais
– estão tomando conta do sul amazonense. Apuí, por exemplo, é colonização majoritariamente
de rondonienses.
Uma
corrida
Deputados estaduais do segmento evangélico e
seus predadores – são pelo menos cinco parlamentares em Rondônia – estão iniciando
uma corrida pelo apoio de pastores evangélicos. Como se sabe, o setor é forte
em Rondônia, um dos três estados com maior população de origem evangélica no
País, ao lado do Rio de Janeiro e Espirito Santo. A estratégia dos políticos é
contratar pastores populares de igrejas expressivas em seus gabinetes. No
entanto, sem mandato, o ex-presidente da Assembleia Legislativa Maurão de
Carvalho não terá cargos à disposição para nomeações. As adesões serão na lábia
mesmo, o que não serve para atender o apetite dos pastores.
A insistência
Impressiona a insistência e a tenacidade dos
imigrantes brasileiros para entrar ilegalmente nos Estados Unidos, seja pelo
deserto logo depois de Tijuana (México) ou pelo mar em embarcações dos chamados
“coiotes” (agentes que providenciam a travessia ilegal) ao custo de R$ 30 mil
dólares por cabeça. Os rondonienses deportados, que chegaram ao estado na
semana passada, se preparam para uma nova travessia, ignorando que tanto os
mexicanos como os estadunidenses estão mais rigorosos no controle migratório de
brasileiros, haitianos, venezuelanos e cubanos, considerados indesejáveis e
muito maltratados nos últimos anos por lá.
As
exportações
A China, o maior país importador da carne
bovina do Brasil acabou suspendendo as importações brasileiras do produto em vista
de casos da vaca louca, um problema já resolvido pelas autoridades sanitárias
do nossos País. Os grandes frigoríficos já estão desconfiados que o problema se
prolongue em função do recuo do PIB chinês. Se de um lado o comercio exterior
da carne causará prejuízos e desemprego, de outro poderá baratear o preço da
carne por aqui já que os exportadores terão que se voltar ao mercado interno
nos próximos meses. É uma baita queda de braço e Rondônia está dentro deste
furacão.
Olho do
furacão
Uma tempestade se aproxima podendo atingir a
economia rondoniense. Não se trata apenas do recuo das exportações da carne
rondoniense para a China, que proporciona expressiva arrecadação de ICMS para
os cofres de Rondônia. A confirmação da nova lei para os reajustes dos
combustíveis, visando reduzir o preço da gasolina, causará graves prejuízos a
arrecadação ao erário do nosso estado. Se for confirmado este novo cenário estaremos
num olho do furacão. O governador Marcos Rocha será obrigado a se esticar todo
para manter os pagamentos do funcionalismo e fornecedores em dia.
Via
Direta
*** O
presidenciável do PDT Ciro Gomes está conseguindo tirar a exclusividade
antipetista do atual presidente Jair Bolsonaro *** A fórmula encontrada pelo marketing socialista é bastante simples:
Pau em Lula e cacete na Dilma renegando antigas alianças com os petistas *** Trocando de saco para mala: Machadinho
do Oeste mantém a expectativa do início das obras da Usina Hidrelétrica de
Tabajara no ano que vem *** Seria a redenção econômica para o Vale do
Jamari que tem alguns municípios penando com tantas dividas e falta de recursos
para investimentos *** Uma equipe do
senador licenciado Confúcio Moura percorre os municípios documentando, filmando
e pesquisando. É a largada da corrida eleitoral para o ano que vem dos
emedebistas *** Por seu turno, o marketing de Ivo Cassol está atento aos
movimentos do “inimigo”.
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