Sexta-feira, 19 de novembro de 2021 - 09h10
Foi recebido com preocupação recente estudo
de pesquisadores brasileiros e estrangeiros baseado em informações reunidas nos
últimos 40 anos pelo Projeto de Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais do
Inpe apontando que alterações no tamanho dos pássaros tiveram o aquecimento
global como causa. Em sua fragilidade, os pássaros respondem muito rapidamente
às alterações climáticas e ambientais.
Seria importante que os surpresos com a
desgraça dos pássaros procurassem conhecer estudos anteriores ignorados que
mediram o impacto de alterações ambientais sobre um bicho tido como ainda mais
importante: o próprio ser humano. Antes atribuído à fome e à miséria, o
fenômeno da redução de tamanho em crianças nascidas em países pobres passou por
cima da consideração de que os pais dessas crianças também eram pobres mas não
tiveram o tamanho reduzido por conta disso.
Desde 2013 pesquisadores da Universidade de
Michigan (EUA) avisam que as emissões de poluentes e mudanças climáticas acarretam
diminuição de tamanho de mamíferos e podem causar nanismo. O fenômeno nem é
novo: ocorreu há 55 milhões de anos em condições de aquecimento que recomeçam a
aparecer. Textos antigos relatam que gigantes habitavam a Terra. É preciso
impedir que os cérebros sequem, perdendo a capacidade de criar soluções para os
problemas da atualidade.
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A
prioridade
A prioridade dos partidos políticos nas
eleições de 2022 é a formação das nominatas de candidatos à Câmara dos Deputados.
Ocorre que as verbas destinadas ao fundão eleitoral serão rateadas de acordo
com a representatividade das agremiações no Congresso Nacional. Daí a
preocupação dos diretórios regionais em formar boas listas de candidatos em
condições de eleição. Neste aspecto em Rondônia, o governador Marcos Rocha que está
assumindo o União Brasil tem uma das composições mais fortes para o pleito de
outubro seguido do MDB de Confúcio Moura.
A Desagregação
Impressiona como o atual presidente Jair
Bolsonaro é desagregador politicamente. Dos possíveis presidenciáveis para o
pleito de 2022, vários deles eram da sua base na eleição de 2018 e agora estão
na oposição. Alguns até fizeram
dobradinha com ele, casos de João Dória e Eduardo Leite. Ex-ministros como Sérgio
Moro, Mandeta e outras lideranças populares insatisfeitas tomaram outros rumos.
Também boa parte dos militares, muitos que estiveram no próprio governo do mandatário
já embarcaram em naus oposicionistas. Bolsonaro se socorreu no Centrão, cujos políticos
num primeiro sinal adverso com pesquisa negativa caem fora se bandeando para os
adversários.
Carta branca
Com receio de perder a importante adesão do presidente
Jair Bolsonaro para o PP, União Brasil ou outra legenda em estudos, o PL concedeu
carta branca ao presidente Bolsonaro para a escolha dos candidatos a governadores
nos estados. Alguns nomes para as disputas dos governos estaduais já estão
sendo ventilados, como Onix Lorenzoni no Rio Grande do Sul, Tarcísio de Freitas
em São Paulo, Ronaldo Caiado a reeleição em Goiás, Marcos Rocha a reeleição em
Rondônia, Antônio Denarium em Roraima, entre tantos outros candidatos já
vitaminados politicamente.
Ivo em
campo
Já se livrando das principais amarras na justiça
eleitoral, o ex-governador Ivo Cassol entra em campo para disputar um terceiro
mandato em Rondônia. Depois de duas gestões no Palácio Presidente Vargas, a próxima
poderá ocorrer no Palácio Rio Madeira, cujas obras começaram na sua segunda administração.
Terá um confronto direto com o ex-governador Confúcio Moura, um cara carne de
pescoço, vira-vira de eleições e que
já derrotou aliados de Cassol, como os seus compadres Expedito Junior e João
Cahula. Para reforçar suas paliçadas na capital ele tem como candidato ao
Senado preferencial seu afilhado político Leo Moraes (Podemos) que apoiou em disputa
a prefeitura de Porto Velho.
As
nominatas
Tanto Ivo Cassol como Confúcio Moura se
elegeram duas vezes ao governo de Rondônia e com a popularidade adquirida se
elegeram ao Senado. Neste momento ambos enfrentam dificuldades para formar boas
nominatas a Câmara dos Deputados, cuja representatividade será a fonte de
recursos do fundão eleitoral futuro. De qualquer forma, o PP de Ivo tem a deputada
federal Jaqueline para abrir sua nominata, o MDB com Lucio Mosquini. Sendo candidato
ao governo estadual o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves teria a deputada
Mariana Carvalho liderando sua lista de postulantes.
Via
Direta
*** Nas
pesquisas de final de ano se constata o presidente Jair Bolsonaro perdendo
folego nos principais estados que ganhou a eleição dos petistas em 2018, casos
do Acre, Rondônia, Roraima e Rio de Janeiro *** Mas
ainda é poderoso nestes estados e contará em seu palanque pelo menos uma dúzia
de governadores pelo Brasil afora, o que poderá fazer a diferença em seu favor
para o segundo mandato *** Por outro
lado, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro que fez os pilantras do PT e do
centrão urrar com a Operação Lava Jato começa a se consolidar como a terceira
via *** Mas por enquanto Moro atinge mais o eleitorado conservador entrando
na seara do presidente Bolsonaro, algo
conveniente para Lula *** Mas se Moro
prejudica Bolsonaro, o pedetista Ciro Gomes, muito forte no Nordeste, ferra
o petista Lula de acordo com as
primeiras sondagens.
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